A repressão chinesa no Tibete pode ser muito mais sangrenta e violenta do que ficamos sabendo. O governo manobra a opinião pública do país, exclui a imprensa estrangeira da região, acusa o Dalai-Lama de incitar os tibetanos, mata e prende. Supõe-se que mais de 100 pessoas já foram mortas e mais de 2000 presas.
As Olimpíadas são uma grande vitrine, e a China não quer perder a oportunidade de mostrar ao mundo a força e a pujança do país, que a despeito da aparente contradição de um regime com práticas capitalistas convivendo com um comunismo sufocante e restritivo, precisa frear o crescimento para não atropelar a economia mundial. É possível que, dessa vez, a astúcia milenar dos chineses tenha faltado. Certamente, era esperado que à medida que se aproximassem os Jogos alguma coisa aconteceria. Os chineses, porém, subestimaram esta possibilidade. Parece, que acharam que os movimentos internacionais pelos direitos humanos e os tibetanos, que há 50 anos lutam pela desocupação do seu país iriam deixá-los fazer sua propaganda sem ser incomodados.
As manifestações tibetanas espoucaram em março e a virulência da reação chinesa está fazendo com que os EUA e União Européia já falem em boicotar a abertura dos Jogos. Não creio que esta seja uma boa maneira de chamar a atenção da China. Serve apenas para diminuir o brilho da festa. As Olimpíadas de Moscou e Los Angeles foram menores, em termos esportivos, por causa das mútuas retaliações entre Estados Unidos e União Soviética. Espero que, desta vez, o boicote seja restrito à solenidade de abertura. Os Jogos representam o congraçamento da humanidade, o objetivo é reunir as pessoas e não afastá-las. O boicote é parecido com uma prática corrente no futebol do Rio de escalar reservas nos clássicos. O perdedor tem sempre uma desculpa e o vencedor sente um gosto meio amargo de falta de adversário. Os maiores prejudicados são os atletas, que lutaram duramente pra chegar lá e, por causa da política, são impedidos de participar.
As Olimpíadas são uma grande vitrine, e a China não quer perder a oportunidade de mostrar ao mundo a força e a pujança do país, que a despeito da aparente contradição de um regime com práticas capitalistas convivendo com um comunismo sufocante e restritivo, precisa frear o crescimento para não atropelar a economia mundial. É possível que, dessa vez, a astúcia milenar dos chineses tenha faltado. Certamente, era esperado que à medida que se aproximassem os Jogos alguma coisa aconteceria. Os chineses, porém, subestimaram esta possibilidade. Parece, que acharam que os movimentos internacionais pelos direitos humanos e os tibetanos, que há 50 anos lutam pela desocupação do seu país iriam deixá-los fazer sua propaganda sem ser incomodados.
As manifestações tibetanas espoucaram em março e a virulência da reação chinesa está fazendo com que os EUA e União Européia já falem em boicotar a abertura dos Jogos. Não creio que esta seja uma boa maneira de chamar a atenção da China. Serve apenas para diminuir o brilho da festa. As Olimpíadas de Moscou e Los Angeles foram menores, em termos esportivos, por causa das mútuas retaliações entre Estados Unidos e União Soviética. Espero que, desta vez, o boicote seja restrito à solenidade de abertura. Os Jogos representam o congraçamento da humanidade, o objetivo é reunir as pessoas e não afastá-las. O boicote é parecido com uma prática corrente no futebol do Rio de escalar reservas nos clássicos. O perdedor tem sempre uma desculpa e o vencedor sente um gosto meio amargo de falta de adversário. Os maiores prejudicados são os atletas, que lutaram duramente pra chegar lá e, por causa da política, são impedidos de participar.
Comentários
Dad, your idea of expressing your opinions on this Blog was very smart and i ll try to exchange my ideas with you when possible.
By the way, you should watch the interview Dalai Lama gave to NBC. The guy is unbelievable, his knowlege about life is amazingly interesting and people should really consider following his teachings.
Here's the link
http://www.msnbc.msn.com/id/3032619/#%2324072525
Henrique