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Lições do cyberspace

Deixei um comentário a um longo texto do jornalista Eugênio Bucci, entitulado Estereótipos e Conspirações de leitores, o qual gostaria de compartilhar com vocês.

Na maioria dos países, exceção da China, Cuba, Coréia do Norte e outros onde vetustos regimes barram o acesso aos conteúdos que não lhes são, digamos, favoráveis, a internet é um espaço livre, democrático, onde estão presentes o melhor e o pior da manifestação humana. A disseminação do uso de computadores trouxe para o ciberespaço a mesma diversidade existente na sociedade. Há desde os que querem, sincera e honestamente se fazer ouvir, até os que são pagos para perseguir, achincalhar, ofender, agredir ou simplesmente, encher o saco.

Os jornalistas são alvos preferenciais por pertencerem a um grupo diferenciado: - os profissionais. O jornalista faz por dever de ofício, compromisso ou por estar a soldo de alguém, o que o anônimo obra por idealismo, convicção ou até inveja. E é este o ponto. A virulência, a grosseria, a falta de ética são próprias dos descontrolados, mas, principalmente, dos amadores.

Portanto, não há como conclamar a uma subida de nível. A mensagem não chegou até eles, e nunca chegará. Fazem por não saber fazer de outra forma. São amadores. E, na maioria dos casos, desocupados.Cabe, pois, aprender a conviver com a patrulha, com a perseguição, com a baixaria, com o oceano de asneiras que percorre a Grande Rede. Há lições importantes nisso, mas a melhor delas é entender que a mensagem chegará tão mais longe quanto maior a força do texto.

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