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A ministra na geladeira

O governo quer esfriar o clima em torno da ministra da Casa Civil. Pra isso, substituirá o espalhafato da descarada participação nas inaugurações de obras (nunca vistas, nunca materializadas, sobre as quais o TCU apresenta questionamentos) do PAC (Programa do Atraso e da Cretinice) visando trazê-la de volta para uma "agenda positiva". A ravissante Dona Dilma, a mãe que não faz o delivery, ficará um tempo na geladeira, torcendo para que a oposição se acalme com alguma migalha que pretendem liberar. Talvez a cabeça da Erenice (caramba, não me canso de pensar que esse nome foi dado pelo cara do cartório), ou de algum áulico petista, que resolva se imolar, apresentando-se como autor do dossiê.

Não há outro caminho. É isso, ou a mãe do PAC vai empacar ainda na largada da corrida presidencial. Daí a enorme importância da oposição levar esse assunto até as últimas consequencias. Não podemos conviver mais com tantos desmandos, tanta mentira, tanta empulhação. É preciso que esse véu seja rasgado. O TCU pode divulgar as contas de Lula. Tem obrigação de fazê-lo. O manto nos dá o direito de pensar o que quisermos. Se não houvesse algo de muito podre nisso, a mãe do PAC não teria feito recomendação para não divulgá-los. Nunca o velho ditado "quem não deve, não teme" esteve tão atual e apropriado. O país anseia pelo conhecimento desses dados. Será que é tudo tão mal cheiroso que não dá nem pra chegar perto?

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