Pular para o conteúdo principal

Canal Livre

O General Augusto Heleno, Comandante Militar da Amazônia, em entrevista ao Canal Livre de ontem, afirmou que é preocupante a situação do Brasil face às necessidades da região: - "A luz amarela já acendeu algumas vezes", disse ele. Segundo o general, que responde por um contingente de 28 mil homens ali estacionados, o militar brasileiro é um dos mais bem preparados para o combate na selva, porém, um dos mais mal aparelhados.

Embora afaste ameaças iminentes à soberania nacional, o comandante militar da Amazônia admitiu que há ingerência nos nossos assuntos internos em função da presença de ONGs e missões estrangeiras, bem como preocupa a política indigenista que estaria pondo em risco a liberdade de ação do exército brasileiro em áreas demarcadas, mencionando documento assinado pelas autoridades brasileiras junto à ONU que trata da auto-determinação, inclusive política, dos índios em suas terras. O militar chegou a mencionar fato que uma rodovia federal é diariamente fechada pelos índios e, para evitar confrontos e problemas legais, nada é feito com relação a isso.

A entrevista do General só veio a corroborar post anterior onde comento a ameaça à integridade física do Brasil e as ilegalidades ocorrendo naquela área. Louve-se, então, o convite da TV Bandeirantes em entrevistar, em programa de rede nacional, um homem da importância e do conhecimento daquela região como o General Augusto. Pode ser que, a partir disso, o resto da Grande Imprensa se interesse pelo tema e vá atrás dos detalhes sórdidos que só uns poucos patriotas trazem à tona em seus blogs e mensagens pela internet.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Voltando devagar

Dois anos depois, senti vontade de voltar a escrever. Já havia perdido um bocado do entusiasmo, me sentindo incapaz de produzir algo interessante, que valha a pena ser lido, sentimento que pouco mudou. O que mudou foi o jeito como estou começando a ver as coisas. Outro dia, li algo que me chamou a atenção, tipo: "A arte não é para o artista mais do que a água é para o encanador”. E continuava, "Não, a arte é para quem a absorve, mesmo que o artista nem sempre tenha plena consciência do quanto isso é verdade. Pois sim, na verdade, a maioria dos artistas que ainda decidimos considerar entre “os grandes” estavam fazendo isso para fins em grande parte masturbatórios, em oposição à pura motivação de “querer criar algo para os outros." Aparentemente, trata-se de uma fala de um personagem de filme. Ainda estou por checar. Definitivamente, o que faço aqui não é arte, não tenho essa pretensão, no entanto, essa é sem dúvida uma questão estranha sobre a arte como um conceito, que a...

Perda irreparável

Na terça-feira passada, 17, fui surpreendido com uma das piores notícias da minha vida - um dos amigos que mais gosto, um por quem tenho enorme admiração, um irmão que a vida me deu, havia deixado este mundo. A notícia não dava margem a dúvidas. Era um cartão, um convite para o velório e cremação no dia seguinte. Não tinha opção, a não ser tentar digerir aquela trágica informação. Confesso que nunca imaginei que esta cena pudesse acontecer. Nunca me vi  nesta situação, ainda mais em se tratando do Sylvio. A chei que  ele estaria aqui pra sempre. Que todos partiriam, inclusive eu, e ele aqui ficaria até  quando ele próprio resolvesse que chegar a hora de descansar. Ele era assim,  não convencional e suspeitei que, como sempre fez, resolveria também  essa questão. Hoje em dia, com a divisão ideológica vigente e as mudanças nos códigos  de conduta, poucos diriam dele: que cara maneiro! M esmo os que se surpreendiam ou não gostavam de algumas de suas facetas, c...

História do Filho da Puta

John Frederick Herring (1795 - 1865) foi um conhecido pintor de cenas esportivas e equinas, na Inglaterra. Em 1836, o autor do famoso quadro "Pharaoh's Charriot Horses", avaliado em mais de $500.000, acrescentou "SR" (Senior) à assinatura que apunha em seus quadros por causa da crescente fama de seu filho, então adolescente, que se notabilizou nessa mesma área. Apesar de nunca ter alcançado um valor tão elevado, um outro de seus quadros tem uma história bastante pitoresca. Em 1815, com apenas 20 anos, Herring, o pai, como era tradição, imortalizou em um quadro a óleo o cavalo ganhador do St Leger Stakes, em Doncaster, na Inglaterra. Até aí, nada de mais. A grande surpresa é o nome do animal: Filho da Puta! É isso mesmo. Filho da puta. Há pelo menos três versões sobre a origem desse estranho nome. A que parece mais plausível (e também a mais curiosa), dá conta que o embaixador português na Inglaterra, à época, era apaixonado por turfe e também por uma viúva com q...