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Mostrando postagens de agosto, 2008

Tiro certo

Apresentando a governadora do Alasca para concorrer como sua vice, o senador John McCain deu um belo golpe na campanha de seu adversário, senador Barack Obama. Para um observador ao sul do Equador como eu, ela é apenas uma ilustre e bela desconhecida. Tudo o que sei é que tem 44 anos, 5 filhos, incluindo um bebê de 3 meses, nascido com Síndrome de Down. Sei também que é a mais nova e única mulher a governar o relativamente novo Estado do Alasca. Além disso, é a governadora com maior nível de aprovação na América, com indíce de mais de 90 por cento! Para os analistas de lá, a escolha não surpreendeu - ela estava em todas as listas de um possível convite. Pelo que já li, ela conta com a admiração do povo americano, não apenas no Alasca, e tanto a midia como boa parte do eleitorado ficou muito satisfeita com o nome dela na cédula ao lado do de McCain. Os esquerdopatas apopléticos já estão cacarejando contra Palin, espalhando boatos e tentando minar o impacto que a nomeação causou. O rappe

Chegamos longe

Não fôra o excelente grupo treinado por Zé Roberto Guimarães e os Estados Unidos fariam o que a nossa imprensa ufanista previa para o Brasil antes dos jogos - trariam de Pequim 4 medalhas de ouro no volei. Pra quem esperava "papar tudo", o resultado acabou sendo: um ouro, duas pratas e um bronze. Excelente, porém, bem diferente do esperado. Como no futebol, nessas Olimpíadas a propalada hegemonia brasileira no volei foi posta em xeque, e a reação insuficiente diante do poderio dos criadores do esporte. O que parece, é que neste último ciclo nossos métodos foram ultrapassados, e é chegada a hora da renovação. Se quer se manter no topo, ou perto dele, o Bernardo e a comissão técnica precisam rever conceitos e buscar novos valores, principalmente na posição de levantador. Ou efetiva de uma vez o filho, Bruno, ou o Brasil vai descer a ladeira. Ele, melhor que eu sabe que essa posição exige um algo mais, que só o craque é capaz de entregar. Coisa que, definitivamente, Marcelinho

Mulheres que amamos

Um ângulo especial da campeã olímpica Maureen Higa Maggi

Fora, Ricardo! Fora, Dunga!

Não há como conviverem no mesmo corpo um técnico de futebol brilhante, como a seleção merece, e um ex-jogador pouco acima de medíocre, limitado, legítimo precursor dos chamados brucutus. O desafio foi maior. Não se pode, porém, falar em surpresa. A invenção de Ricardo Teixeira fez o que era esperado: - convocou mal, preparou mal, escalou mal e nos presenteou com mais uma desclassificação no Torneio Olímpico. O sonho do ouro, mais uma vez, foi adiado. Só o Ricardão acreditava nele. A falta de conhecimento do atual ofício é algo que até a minha falecida avó sabia sobre o Dunga. Assim como ele, ela nada sabia de futebol, mas já desconfiava que o Dunga não poderia liderar os jovens jogadores em uma competição tão importante, ou em qualquer outra. Somente a vaidade e os altos rendimentos podem tê-lo feito aceitar missão tão superior às suas possibilidades. A ganância, o apelo do prestígio, a falta de pudor e de humildade, falaram mais alto. Apesar disso, prefiro pensar que foi um lapso de i

Mulheres que amamos

Amanda Peet

Mulheres que amamos

Dara Grace Torres, 41 anos, ganhadora de 3 medalhas de prata em Pequim - ela fez nos 50m livres 24,07s, um centésimo abaixo da vencedora - atual recordista americana da distância, acumula agora 12 medalhas olímpicas - 4 de ouro, 4 de prata e 4 de bronze - participa de Olimpíadas desde 1984. Dara tem uma filha de 2 anos, chamada Tessa.

O ocaso do volei brasileiro

Depois de anos de hegemonia planetária, o volei brasileiro vive hoje, claramente, um momento de declínio. Desde o começo da Liga Mundial perdemos uma quantidade de jogos jamais vista na era Bernardinho. França, Sérvia, Estados Unidos, Russia, todo mundo tirou uma casquinha dos atuais campeões olímpicos. Esses adversários, que antes nos respeitavam, com todos os problemas, agora se sentem em condições de vencer o Brasil. Bem que o meu amigo Bernardo Resende tentou, mas não conseguiu acompanhar a evolução que as mais fortes equipes do mundo experimentaram nos últimos tempos. Houve pouca renovação, Giba tem se machucado com muita frequencia e a briga com Ricardinho resultou em uma perda acentuada de qualidade, em posição vital para o time. O levantador é o motor e a alma de qualquer equipe. É quem aciona o ataque e define como a jogada vai terminar. Os EUA ganharam a Liga por terem um levantador acima da média. E nós perdemos muito. Marcelinho é um bom jogador, mas é só isso. Falta a ele