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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Um dia pra ser lembrado.

Há 30 e tantos anos, quando surgiu na cena pública, ainda como líder sindical, já era possível identificar o personagem ardiloso, dissimulado, carreirista, calhorda, aproveitador, malandro e vigarista que se juntavam em Luis Inácio da Silva. Muitos não viram, muitos propositadamente ignoraram, muitos insuflaram e ajudaram a levantar a bola daquele que parecia ter ambição e potencial para vôos mais altos, como acabou, de um jeito ou de outro, acontecendo.  Houve, também, quem não se deixasse levar pelo canto da sereia, pelo discurso fácil, pelas muitas narrativas que se construiu a partir de então, contra tudo que era pretérito, e as promessas de um futuro construído com base em experiências que jamais funcionaram, em qualquer lugar do mundo. Quem me conhece sabe que nesse quase 40 anos, só aumentou a minha desconfiança com o partido e aversão às suas figuras proeminentes. O tempo me deu razão. Eles não passam de vigaristas, canalhas, mentirosos, ladrões, corruptos, alpinistas so

"A política do ressentimento", Editorial do Estadão

Não há registro histórico de um regime autoritário que não tenha subjugado ao menos uma de duas instituições basilares da democracia: Justiça e imprensa independentes. Pois o sr. Luiz Inácio Lula da Silva põe ambas sob suspeição no Brasil. É um perigoso sinal emitido por alguém que, a despeito dos gravíssimos crimes pelos quais responde judicialmente – já tendo sobre si uma condenação, em primeira instância, a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro –, quer voltar à Presidência da República. Na quinta-feira passada, o ex-presidente concedeu uma entrevista coletiva à imprensa estrangeira. Lula da Silva falou com a arrogância de quem já tira as medidas para um novo terno de posse, e não como um condenado que se vê diante da possibilidade crescente de ir para a cadeia. Sua fala reflete um delírio megalomaníaco e leva a imaginar como seria um novo governo lulopetista pautado por uma política embebida em ressentimento que, a julgar pelo que Lula vem dizendo, nort

Carta aberta de Ana Paula aos dirigentes esportivos mundiais

A carta aberta aos dirigentes do Comitê Olímpico Internacional (COI) e estendida aos dirigentes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em defesa das modalidades femininas dos esportes profissionais, escrita pela ex-jogadora Ana Paula é irretocável. Um alerta ao povo e uma denúncia vigorosa da anuência bovina de dirigentes do esporte em geral a uma agenda ideológica que desvirtua as competições e serve apenas para atender a uma militância, que a tudo atropela, em seu desejo de subverter valores, crenças e até a própria natureza. Sugiro fortemente a leitura. A íntegra segue abaixo. Prezados, Antes de tudo, quero agradecer ao COB e à CBV pela oportunidade de representar meu país em quatro Olimpíadas e inúmeros mundiais no vôlei de quadra e de praia. Foram anos de enorme sacrifício e prazer testemunhando diariamente os valorosos ideais do Barão de Coubertin, ideais que morarão para sempre em minh