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Mostrando postagens de novembro, 2017

Candidatos do esquema Global

por Ipojuca Pontes Desde que Roberto Marinho morreu (agosto, 2003), o Grupo Globo (antiga Organizações Globo) não acerta uma. Lá se vão quase 15 anos, mas o grupo, aferrado aos ditames e interesses do “politicamente correto”, navega na contramão do que pensa a população brasileira, como se sabe, de natureza notoriamente conservadora. Já assinalei aqui, muitas vezes, que o povo brasileiro, na sua imensa maioria, acredita em Deus, repudia o aborto, o casamento gay, o fanatismo ambientalista, etc. etc., além de ter se manifestado, em referendo, favorável ao livre comércio de armas e à compra de munições. Nos últimos tempos, no plano da catequese política, o esquema Global foi derrotado nas suas pretensões inúteis de triturar o presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Já no caso do plebiscito inglês, torcendo os fatos em favor da embananada União Europeia e contra a criação do vitorioso Brexit, o esquema se ferrou de véu e grinalda (tal como a social democrata Angela Merkel, a “Dama de

O impacto do fim da contribuição sindical na economia

O fim da contribuição sindical obrigatória deverá levar à extinção de cerca de três mil sindicatos. Será um duríssimo golpe na economia, justamente quando ela começa a dar sinais de recuperação. A indústria têxtil perderá grande fatia do mercado interno com a redução em quase 100% da produção de camisetas vermelhas. Num efeito cascata, produtores de pigmento vermelho (usado em bonés, bandeiras e bandanas) também serão afetados, juntamente com gráficas especializadas em faixas e cartazes. Poderão fechar as portas as fábricas de megafones e de mortadela, assim como se prevê queda substancial no fretamento de ônibus para caravanas e na venda de pneus, fósforos e gasolina. O maior prejuízo, entretanto, deverá ocorrer com a absorção dos sindicalistas pelo mercado de trabalho. Sem prática em atividades produtivas, estima-se que haverá substancial aumento nos índices de acidentes de trabalho (pela incapacidade de operar maquinário, ligar ou desligar equipamentos, executar algum tipo de

O grande eleitor, por Alexandre Garcia

No princípio era o caos - a frase se aplica ao gênesis do governo Temer. Quando a presidente saiu, deixou inflação acima de 10%, 13 milhões de desempregados, recessão, descrença, falta de disposição de investir, só o agronegócio sustentando o país, com o comércio e a indústria perdendo produção e vendas. E em menos de ano e meio, o Brasil voltou a crescer, faz seis meses que cai o desemprego, aumentou o poder aquisitivo do assalariado, a inflação está em 2,5% ao ano, o superávit comercial vai bater recorde de 70 bilhões de dólares, os índices de confiança do consumidor, do comerciante e do industrial, na Fundação Getúlio Vargas estão em alta, a taxa básica de juros está reduzida a 7,5%, deixando os juros reais em 3% ao ano e, embora com tanta insegurança pública, os investimentos estrangeiros nos últimos 12 meses chegaram a 83 bilhões de dólares. Meus amigos se perguntam “Que governo é esse?”. Eu perguntaria, como Francelino Pereira, que país é este? Paradoxal, pois sempre que a econom