Dei um tempo com a política. Estava ficando de saco cheio. Essa gente que ora se encontra no poder, e pensa que vai ficar lá pra sempre, não se cansa de afrontar o povo e duvidar da nossa inteligência. Fui obrigado, então, a voltar. Agora chegam notícias pelo Correio Braziliense dando conta que a feitura do malfadado dossiê, montado para intimidar a oposição com gastos do ex-presidente FHC e sua mulher foi urdida pela coordenação política do governo, leia-se os ministros Roussef, Franklin Martins, José Mucio e outros e, como em todos os outros casos, Lula sabia de tudo.
Como sabemos, a crise dos cartões teria sido a causa da montagem do dossiê. Os dados fariam parte de munição que o governo disporia para a guerra sobre as despesas com cartões corporativos. O tiro saiu pela culatra - FHC e esposa, além de vários ministros já colocaram suas despesas à disposição de qualquer fiscalização. Lula, que vinha posando de superior, de não ter os dedos sujos, teria agora que fazer alguma coisa. Só que, desta feita, ele não chamou ninguém de aloprado. Preferiu partir pro ataque à oposição e as sempiternas culpadas elites, em palanques pagos com o nosso dinheiro, uma vez que armados para inauguração de obras (inexistentes, diga-se de passagem) e não para a propaganda do presidente e sua protegida, Dilma Roskoff, quer dizer, Roussef.
É como sempre digo, o que mais impressiona nos petistas e a tal base aliada é a tremenda cara-de-pau que exibem, sendo o maior de todos o primeiro mandatário do país. O segundo colocado é o ministro da Justiça, Tarso Genro, aquele que disse que a PF só vai investigar quem vazou o dossiê, do qual agora admite a existência. A ministra Dilma veio se juntar a eles, e concorre ao prêmio de maior geradora de versões de um mesmo fato da história da República. Há outros tão patológicos quanto estes: - os 40 implicados no caso mensalão, capitaneados pelo consultor Zé Dirceu, o ex-todo-poderoso Pallocci, que invade a conta de caseiros, a ministra Marta Suplicy que nos quer relaxando e gozando, a ex-ministra Matilde Ribeiro, a que gostava tanto de alugar carros, que alguns nem foram usados por ela, o ministro com nome de cantor - Orlando Silva - que comia tapioca pagando com cartão corporativo, os aloprados que negociavam o falso dossiê contra Serra, as mulas (literais) que transportaram os dólares na cueca; Waldomiro Diniz - aquele que recebe 3000 reais na frente da câmera; e toda a corja que desfila nas páginas dos jornais hora nas páginas de política, hora nas policiais.
A mentira, a empulhação, a eterna enganação, a distorção da realidade são diferentes manifestações da mesma síndrome cujas características são a desonestidade, a cara de pau, o cinismo, a falta de vergonha, o descaramento, a impudência, o atrevimento.
Não é outra a atuação do governo e aliados na CPI dos cartões mista: - nenhum requerimento de convocação de autoridades foi aprovada, e a investigação não prospera pois a base impede descaradamente qualquer ação neste sentido. O país assiste a uma farsa, uma bufonaria, um teatro do absurdo, uma encenação barata, cuja única meta é evitar que se evidencie a má gestão do dinheiro público, ou se comprove a farra praticada pelos deslumbrados com o poder.
A revolta fica ainda maior quando se percebe que essa gente ainda quer mais. A sede de poder e das benesses dele decorrentes são ilimitadas e eles jogam sujo. A oposição terá que ser bem mais inteligente e criativa para mostrar à população quem, de fato, eles são. A ilusão provocada pelo bolsa-esmola cria a impressão que eles não podem ser batidos. Podem sim. Só depende da sociedade permanecer vigilante e trabalhar para impedir esses devaneios continuistas.
Como sabemos, a crise dos cartões teria sido a causa da montagem do dossiê. Os dados fariam parte de munição que o governo disporia para a guerra sobre as despesas com cartões corporativos. O tiro saiu pela culatra - FHC e esposa, além de vários ministros já colocaram suas despesas à disposição de qualquer fiscalização. Lula, que vinha posando de superior, de não ter os dedos sujos, teria agora que fazer alguma coisa. Só que, desta feita, ele não chamou ninguém de aloprado. Preferiu partir pro ataque à oposição e as sempiternas culpadas elites, em palanques pagos com o nosso dinheiro, uma vez que armados para inauguração de obras (inexistentes, diga-se de passagem) e não para a propaganda do presidente e sua protegida, Dilma Roskoff, quer dizer, Roussef.
É como sempre digo, o que mais impressiona nos petistas e a tal base aliada é a tremenda cara-de-pau que exibem, sendo o maior de todos o primeiro mandatário do país. O segundo colocado é o ministro da Justiça, Tarso Genro, aquele que disse que a PF só vai investigar quem vazou o dossiê, do qual agora admite a existência. A ministra Dilma veio se juntar a eles, e concorre ao prêmio de maior geradora de versões de um mesmo fato da história da República. Há outros tão patológicos quanto estes: - os 40 implicados no caso mensalão, capitaneados pelo consultor Zé Dirceu, o ex-todo-poderoso Pallocci, que invade a conta de caseiros, a ministra Marta Suplicy que nos quer relaxando e gozando, a ex-ministra Matilde Ribeiro, a que gostava tanto de alugar carros, que alguns nem foram usados por ela, o ministro com nome de cantor - Orlando Silva - que comia tapioca pagando com cartão corporativo, os aloprados que negociavam o falso dossiê contra Serra, as mulas (literais) que transportaram os dólares na cueca; Waldomiro Diniz - aquele que recebe 3000 reais na frente da câmera; e toda a corja que desfila nas páginas dos jornais hora nas páginas de política, hora nas policiais.
A mentira, a empulhação, a eterna enganação, a distorção da realidade são diferentes manifestações da mesma síndrome cujas características são a desonestidade, a cara de pau, o cinismo, a falta de vergonha, o descaramento, a impudência, o atrevimento.
Não é outra a atuação do governo e aliados na CPI dos cartões mista: - nenhum requerimento de convocação de autoridades foi aprovada, e a investigação não prospera pois a base impede descaradamente qualquer ação neste sentido. O país assiste a uma farsa, uma bufonaria, um teatro do absurdo, uma encenação barata, cuja única meta é evitar que se evidencie a má gestão do dinheiro público, ou se comprove a farra praticada pelos deslumbrados com o poder.
A revolta fica ainda maior quando se percebe que essa gente ainda quer mais. A sede de poder e das benesses dele decorrentes são ilimitadas e eles jogam sujo. A oposição terá que ser bem mais inteligente e criativa para mostrar à população quem, de fato, eles são. A ilusão provocada pelo bolsa-esmola cria a impressão que eles não podem ser batidos. Podem sim. Só depende da sociedade permanecer vigilante e trabalhar para impedir esses devaneios continuistas.
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