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Mostrando postagens de 2016

Adeus 2016, salve 2017!

Novo Insulto aos brasileiros

No momento em que as enormes dificuldades e incertezas da conjuntura política, econômica e social do País não encorajam previsões auspiciosas de um Feliz Ano Novo, soa como escárnio a desfaçatez com que o Partido dos Trabalhadores vem a público para confirmar a intenção de lançar a pré-candidatura de Lula à Presidência da República “com um programa de reconstrução da economia nacional” Editorial do Estadão No momento em que as enormes dificuldades e incertezas da conjuntura política, econômica e social do País não encorajam previsões auspiciosas de um Feliz Ano Novo, soa como escárnio a desfaçatez com que o Partido dos Trabalhadores vem a público para confirmar a intenção de lançar a pré-candidatura de Lula à Presidência da República “com um programa de reconstrução da economia nacional”. Porque assim, afirma o presidente nacional do partido, Rui Falcão, “ficará muito claro para a população qual o objetivo dessa perseguição”, de que seu líder é “vítima”. É um desafio estimulante imagin

2016 - um ano pra não esquecer

A enxurrada de acontecimentos, muitos deles inusitados, fez de 2016, até onde vejo, o ano mais espetacular do século 21, superando até o trágico 2001, do ataque às torres gêmeas em Nova York, ou 2004 e 2011, das tsunamis na Indonésia e no Japão. 2016 teve de tudo, para todos os gostos e para todas as torcidas. Bob Dylan foi agraciado com o Nobel; a princesa Leia e sua mãe, Debbie Reynolds, morreram em dois dias; um ataque a uma boate gay em Orlando deixou 50 mortos; os britânicos saíram da União Européia; o avião que levava a equipe da Chapecoense para a disputa da final da Copa Sul-americana caiu por negligência, mas houve sobreviventes; o grupo terrorista Estado Islâmico intensificou ações de horror; o desemprego no Brasil passou de 12 milhões; diversos Estados brasileiros não pagaram os servidores; a recém-inaugurada ciclovia da avenida Niemeyer desabou; o Brasil teve eleições municipais e o Rio sediou a Olimpíada e a ParaOlimpíada; a Estácio foi vendida por mais de 5 bilhões; o emb

Uma pós-verdade para 2016

As Olimpíadas não deram ao baronato peemedebista o desejado período de carência para manobrar — e o Rio de Janeiro deu mostras de que, em seu cotidiano de violência, não havia lugar para o espírito olímpico por Carlos Andreazza O pacto firmado entre Luiz Inácio Lula da Silva e Sérgio Cabral, tão logo este se elegeu governador, em 2006, atrelou o destino imediato do Rio de Janeiro ao do Brasil. Foi bacana por um tempo. O boom do petróleo chancelava a farsa a que gostosamente nos entregávamos: enquanto houvesse dinheiro, até mesmo Eike Batista seria futuro. As pessoas queriam crer — a imprensa comprara o enredo — e então, de súbito, tínhamos a maior quantidade de estadistas da história das relações entre os palácios do Planalto, Guanabara e da Cidade. Com Lula, Dilma Rousseff, Sérgio Cabral e Eduardo Paes, todos unidos e cooperando entre si, o destino do estado era a glória inequívoca — um exemplo de vitalidade federativa. Em 2009, na Dinamarca, eles penduraram esse retrato na parede, a

Fraude amazônica

Perícia em apenas 53% dos contratos da usina de Belo Monte revela desvio de dinheiro público em volume equivalente à metade das perdas da Petrobras com corrupção José Casado, O Globo É um colosso plantado na Amazônia, no leito do rio Xingu, na altura de Altamira (Pará). Vai começar este verão com a quarta turbina instalada, depois de 41 anos de um conturbado processo de planejamento e execução de obras. Ganhará outros quatorze motores até o Natal de 2019, transformando-se numa das maiores usinas hidrelétricas em operação no planeta. A energia vai ser extraída de um lago artificial de tamanho equivalente a 64 áreas como Copacabana. Quando estiver operando à plena força, Belo Monte terá capacidade suficiente (11.233,1 MW) para abastecer 40% das residências brasileiras. Erguida em concreto suficiente para a construção de 48 Maracanãs, a usina de Belo Monte se tornou um majestoso monumento à fraude em negócios do setor público, a um custo que já supera R$ 30 bilhões. A primeira anális

O dedo do PT

Os atos de vandalismo, travestidos de manifestações, promovidos em várias capitais, contra a aprovação da PEC do Teto, dão uma medida da irresponsabilidade dos que levaram o País a uma das piores crises de sua História Editorial do Estadão Os atos de vandalismo, travestidos de manifestações, promovidos em várias capitais, com destaque para Brasília e São Paulo, contra a aprovação da emenda constitucional que estabelece limite aos gastos da União nos próximos 20 anos, a PEC do Teto, dão uma medida da irresponsabilidade dos que levaram o País a uma das piores crises de sua História e ainda querem, agora, criar todas as dificuldades para a adoção das medidas que se impõem para consertar o estrago monumental que fizeram. Tudo isso misturado ao ódio e ao ressentimento cultivados pelo PT e seus apêndices, os chamados movimentos sociais, nos anos em que estiveram no poder. De Norte a Sul, do Acre ao Rio Grande do Sul, em 14 capitais, aquilo a que se assistiu na terça-feira passada, tão lo

Fora Tender!

Só um governo popular teria a sensibilidade de conectar os cofres públicos diretamente ao coração sofrido das empreiteiras Denunciado novamente na Lava-Jato, Lula soltou uma nota, por intermédio de seu Instituto, criticando os procuradores da operação. Um trecho dela diz o seguinte: “Os procuradores da Lava-Jato não se conformam com o fato de Lula ter sido presidente da República.” Esse argumento encerra toda a polêmica: os playboys da Lava-Jato não suportam a ideia de viver num país onde o poder já esteve nas mãos de um pobre. Felizmente, o ex-presidente tem amigos ricos, um partido rico e um instituto rico para bancar os advogados milionários que redigiram esse argumento matador. A nota complementa: “Para a Lava-Jato, esse é o crime de Lula: ter sido presidente duas vezes. Temem que em 2018 Lula reincida nessa ousadia.” Fim de papo. Está na cara que é essa a motivação do pessoal de Curitiba: se vingar de um nordestino petulante e cortar as asinhas dele. Mas este não é um país

O pesadelo de Fidel

por Luiz Felipe Pondé, publicado na Folha, 08/12/2016 A esquerda tem duas fases. A primeira, cujo último representante, Fidel Castro, acabou de morrer, podemos chamar de clássica ou romântica, ainda filha direta de Marx (aquele que pregava fuzilamentos sumários para frouxos e primitivos) e da moçada bolchevique, que também era chegada a métodos administrativos de fuzilamento. Fidel comia todas, além de vesti-las de soldadas. Um sujeito que merecia respeito. Fumava charutos, algo que fala bem do caráter de um homem, apesar de ditador e cruel. Pelo menos era sincero. A segunda, que podemos dividir em alguns subtipos, é mais acadêmica e bem-comportada. Prefere a cultura do "fitness" aos charutos. Quanto a comer todas, nem pensar! Considera isso coisa de "hétero machista". Combina com restaurante vegano e bike. Nada de gente sem doutorado, ou pelo menos mestrado. Ou que não tenha feito um curso de teatro ou dança. Se for "trans" em alguma coisa, melhor ain

Um STF acovardado

Os ministros do STF, atendendo um pleito de próceres da República, jogaram um pombo sem asa em nossos telhados. Não pode ser outra a conclusão, depois da esdrúxula e curiosa decisão do plenário da Corte Suprema de manter Renan Calheiros na presidência, afastando-o apenas da linha sucessória, a despeito de ter se tornado réu e da quantidade de processos a que responde, no próprio STF. Para aquelas cabeças coroadas, que decidiram de outra forma quando se tratava de Eduardo Cunha, um réu pode presidir uma Casa Legislativa, sem o menor problema. Liberam-no para agir contra seus acusadores, e para frustrar a acusação. Acumpliciam-se, assim, com o que existe de pior na política brasileira, trabalhando para tornar o ambiente ainda mais nauseabundo do que já se encontra. Um dos piores legados da malfadada era Lula é essa mixórdia institucional, onde se desconhecem limites, manobras são feitas para contornar a Lei, decisões casuísticas encobrem a proteção de interesses e se procura criar um

A desobediência dos senadores à ordem do "juizeco"

Não bastasse a crise econômico-financeira, que vem destruindo empregos e tirando o sossego das empresas e das famílias, políticos de alto coturno e membros destacados do poder judiciário agora se envolvem em um episódio que tem tudo para acabar mal. De um lado, um juizeco, arrogante e prepotente, qu e nos últimos tempos vem assumindo posições exóticas e controversas, especialmente quando se trata de temas envolvendo o PT e seus acólitos, e  um dos expoentes do familismo e nepotismo que grassam no Judiciário brasileiro; devedor de Dilma, que nomeou-lhe uma filha, de apenas 37 anos, para o cargo de desembargadora do TRF da 2ª região. De outro, Renan Calheiros e a Mesa Diretora do Senado, onde se abrigam alguns dos principais representantes da oligarquia e do petismo em derrocada, que ainda dominam uma parte do cenário político da República. A decisão da Mesa Diretora do Senado de apoiar a atitude do (ainda) presidente da Casa de não acatar a determinação do ministro do Supremo Tribun

Por que a America elegeu Trump?

por Marcelo Ribeiro Meus amigos do Brasil: Se vocês acham que Trump é um monstro nazista, racista, sexista, homofóbico e todos os xingamentos que só fazem sentido no imaginário da elite esquerdista global que pensa dominar o mundo, eu tenho uma notícia pra te dar: É duro, mas exatamente porque me importo com você, não vou esconder: Você foi enganado. Caio Blinder, Arnaldo Jabor, Guga Chacra, Reinaldo Azevedo e o painel de análise política da Globo News inteiro, juntos, não entendem de política americana mais que uma freira aposentada entende de Kama Sutra. Donald Trump foi eleito pelo trabalhador rural que perdeu seu emprego pro imigrante ilegal. Ele foi eleito pelos cristãos que foram achincalhados, escrachados, ridicularizados pela equipe de campanha de Hillary Clinton como se viu nos e-mails que o Wikileaks tornou públicos. Trump foi eleito pelo americano comum que perdeu seu médico por causa do Obamacare, depois do presidente mentir seguidas vezes que isso não aconteceria. Ele foi

A beleza da matemática

Um desafio global: formar professores capazes de passar a paixão pelos números aos alunos por José Eduardo Agualusa “O binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo. / O que há é pouca gente para dar por isso.” — Escreveu Álvaro de Campos, através de Fernando Pessoa, num pequeno poema que sei de cor desde a adolescência e que sempre me sobressaltou. Quando tentam explicar a paixão que os move, quase todos os grandes matemáticos acabam insistindo em duas palavras: verdade e beleza. Elegância é outro adjetivo muito comum, e um tanto surpreendente no idioma despojado e preciso dos matemáticos. “O verdadeiro espírito de alegria e exaltação — no sentido de ser mais do que o Homem — que é a pedra de toque da mais alta excelência encontra-se na matemática, tanto quanto na poesia.” A afirmação é do filósofo britânico Bertrand Russel. Estudos recentes de neurociência vieram confirmar a afirmação de Russel: a resolução de um qualquer problema matemático, através de uma fórmula elegante, a

A INTOLERÂNCIA QUE NÃO SE VÊ, por Jorge Ferraz

(Publicado originalmente em Deus lo Vult) A redação do ENEM no último final de semana versou sobre intolerância religiosa e, diante do tema, eu tenho impressões contraditórias. Por um lado parece claro que a escolha gravita em torno de um enorme lugar-comum: as perseguições sofridas pelas religiões de matiz africana, e fazer tal opção argumentativa favorece — quase exige — a crítica à dita intolerância evangélica. Seguir por esse caminho é fazer a coisa mais fácil (e mais contraditória) do mundo: jogar pedra no Cristianismo para defender a tolerância. Por outro lado, no entanto, o tema torna possível falar — e com bastante propriedade — sobre a intolerância que vitima os religiosos no debate público brasileiro, intolerância esta que (até por uma questão demográfica) tem claramente os cristãos por alvo principal. O problema aqui é um só: esta linha argumentativa destoa bastante do senso comum e, por ser assim tão destoante, eu tenho sérias dúvidas sobre a capacidade de a compreenderem o

Lá como cá, a intolerância mostra a sua cara

Primeiro foi o mi-mi-mi, depois os protestos e agora, alunos se juntam a alguns professores para cancelar aulas e provas nos EUA, alegando estar traumatizados com a eleição de Donald Trump para a presidência. No país onde se iniciou e se desenvolveu a praga conhecida pela alcunha de "politicamente correto", não é de estranhar que um absurdo desses aconteça. Não culpo os alunos por estarem realmente, muito chateados com a vitória do Trump. Conheço pessoas mentalmente estáveis, não de todo mimadas, que estão igualmente chateadas. Mas todos eles saíram para trabalhar na quarta-feira. A vida continuou. É possível que a notícia tenha atingido os alunos de jeito ainda mais forte do que atingiu os membros da mídia esquerdista (nos EUA, chamada liberal) - afinal, estudantes universitários, em quase todo lugar, têm ainda menos contato com a realidade, e coisas como o movimento Trump, do que a mídia. Os campus universitários são um espaço seguro para afastar os alunos até das form

Discurso de Obama após a vitória de Trump (original)

Ontem, na Casa Branca, Obama falou a respeito do resultado das eleições americanas. O Brasil e os brasileiros têm muito que aprender com o gesto do democrata.  Como ainda não tive tempo, vou traduzir mais tarde. Quem fala inglês pode ler o original abaixo: O presidente: Good afternoon, everybody. Yesterday, before votes were tallied, I shot a video that some of you may have seen in which I said to the American people: Regardless of which side you were on in the election, regardless of whether your candidate won or lost, the sun would come up in the morning. And that is one bit of prognosticating that actually came true. The sun is up. And I know everybody had a long night. I did, as well. I had a chance to talk to President-elect Trump last night -- about 3:30 in the morning, I think it was -- to congratulate him on winning the election. And I had a chance to invite him to come to the White House tomorrow to talk about making sure that there is a successful transition bet

Ainda indefinido

Parcial das 2h30 da manhã. Democratas pirando.

Metade do país odeia você e a capital federal está em um impasse: boa sorte, Sr. ou Senhora Presidente

por Todd J. Gillman e Tom Benning, no Dallas News TAMPA, Flórida - Os democratas acham alarmante que um neófito político grosseiro possa em breve controlar os códigos nucleares. Eles vêem em Donald Trump um errático aspirante a homem forte, um machista sexista e um político peso leve com laços inquietantes com a Rússia. "Vai ser um longo caminho", disse Darrell Patton, de 61 anos, em um comício de Hillary Clinton, perto de Tampa. "Como ele vai governar este país? Ele é louco." Trump e seus apoiadores dizem que Clinton deveria estar atrás das grades. Eles vêem nela uma mentirosa, corrupta e manipuladora que se empenha em desarmá-los. Se ela for eleita, alguns gostariam que ela fosse impichada por manipular emails secretos. "Sabe de uma coisa, eu tenho medo do que vai acontecer depois das eleições, se ela ganhar", disse Mel Last, 66, em um evento de Trump perto de Detroit na semana passada. Embora, ele tenha acrescentado: "Tenho medo do que acontecerá s

Fantastico 06/11/16 MST cobrava taxas por água e luz em acampamento

O MST é um grupo criminoso, isso todo mundo sabe. O que ninguém entende é que nada é feito contra eles. O país vive à mercê do que eles decidirem fazer. Ameaças de João Pedro Stédile e outros chefetes de romper com o estado de direito não faltaram. Até quando isso vai durar?

Os desserviços do STF e do Judiciário

Estavam certos os legisladores ao limitar o mandato dos ministros do Supremo aos 70 anos de idade. Pelo que se vê, o tempo de casa e a idade não estão sendo benéficos para algumas de "Suas Excrecências". Ao contrário, estão fazendo construir teses esdrúxulas, a se render a conceitos que confrontam o senso comum, e infringir as mínimas regras de decoro que integrantes da mais alta corte do país deveriam ter. Não tem sido prova de certa senilidade, decisão tendenciosa, comportamento incomum ou combinação dos três, que alguns ministros vêm apresentando ao distinto público, sessão após sessão, levando ao descrédito do Supremo a ponto de, depois de uma melhora de prestígio sob o comando de Joaquim Barbosa, pairar uma enorme suspeita sobre alguns deles de acobertarem crimes, safarem amigos, agirem antirepublicanamente, serem veniais e parciais, e estarem a serviço de seus patronos? Quem não acha isso no Brasil? Só os muitos ingênuos acreditam no Supremo - não chega a 30% da pop

A farra das isenções fiscais

Um dos Estados mais prejudicados pela crise provocada pelo PT, e por seus próprios erros administrativos, o Rio agora busca uma solução pela linha dos aumentos de impostos e cortes de despesas, com ênfase na redução dos ganhos de servidores e na questão previdenciária. Outras medidas, de menor impacto, mas, importantes do ponto de vista da organização administrativa, extinguindo e/ou juntando secretarias (muitas criadas apenas para abrigar apaniguados), o corte de gratificações, além de acabar com programas de governo inoperantes, tentam formar uma base para diminuir a sangria que está levando o Estado à falência. Segundo o vice-governador Francisco Dornelles o pacote de austeridade é inevitável: "Esse remédio amargo é o único caminho de conseguirmos a cura e restabelecer os compromissos do estado". Há, no entanto, uma linha alternativa, não menos relevante para o equilíbrio das contas que consiste em rever a verdadeira farra que tem sido a concessão de benefícios fiscais

Por que os intelectuais odeiam o capitalismo?

por Jesús Huerta de Soto Por que os intelectuais sistematicamente odeiam o capitalismo? Foi essa pergunta que Bertrand de Jouvenel (1903-1987) fez a si próprio em seu artigo Os intelectuais europeus e o capitalismo. Esta postura, na realidade, sempre foi uma constante ao longo da história. Desde a Grécia antiga, os intelectuais mais distintos — começando por Sócrates, passando por Platão e incluindo o próprio Aristóteles — viam com receio e desconfiança tudo o que envolvia atividades mercantis, empresariais, artesanais ou comerciais. E, atualmente, não tenham nenhuma dúvida: desde atores e atrizes de cinema e televisão extremamente bem remunerados até intelectuais e escritores de renome mundial, que colocam seu labor criativo em obras literárias — todos são completamente contrários à economia de mercado e ao capitalismo. Eles são contra o processo espontâneo e de interações voluntárias que ocorre de mercado. Eles querem controlar o resultado destas interações. Eles são socialistas