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Mostrando postagens de setembro, 2016

Quer sair do vermelho?

As eleições de 2016 oferecem uma grande oportunidade para o Brasil se livrar do pior grupo político que já esteve no poder, em qualquer tempo. Nunca é demais repetir que ficou provado que eles são uma organização criminosa que se deu o nome de partido, tomou de assalto o Estado brasileiro, sob o comando de um sujeito desclassificado, mentiroso e dissimulado, com o intuito de enriquecer seus integrantes e apaniguados, através de inúmeros esquemas de desvio e lavagem de dinheiro e manter o domínio político pelo maior prazo possível. A fórmula era partidária e foi implementada pelo PT em todo lugar onde detinham algum tipo de mando. Ali, as repartições públicas foram transformadas em balcões de negócios, onde se criava dificuldades para vender facilidades, traficava influência e comprava apoios e decisões. O Estado foi aparelhado, o povo recebeu pão e circo, criou-se os mortadelas - exército de militantes pagos - e chegamos a acreditar que nada venceria esse poderoso esquema de domina

Mulheres que amamos

Hannah Davis, 26 anos, modelo. Simplesmente linda!

Afundou o país e foi à praia

Progressistas de butique não se importam que as bandeiras de esquerda tenham sido usadas para roubar o país Não há PowerPoint que consiga explicar a pedalada de Dilma Rousseff na Praia de Ipanema. Tranquila, sem contratempos, ela foi até o Leblon e voltou. Numa boa. No dia seguinte, seu ex-ministro da Fazenda foi preso. Como a torcida do Flamengo já sabia, Guido Mantega era mais um despachante da companhia. Vejam como a senhora das pedaladas é honesta, conforme um pedação do Brasil adora acreditar: Mantega, Paulo Bernardo, Fernando Pimentel, Gleisi Hoffmann, André Vargas, Erenice Guerra, João Vaccari... Chega. Já sabemos que a cada enxadada corresponde uma minhoca. Todo o estado-maior de Dilma, e o menor também, está enrolado com a polícia. E ela está na praia. Com a saga de Guido Mantega no governo popular — que vai sendo revelada pela mulher do marqueteiro, por Eike Batista e outros inocentes torturados pela Lava-Jato, — o farol de Curitiba começa a apontar para as catacumbas do BNDE

JOSÉ NÊUMANNE: Um tiro nos pés...de Lula

Do alto de sua empáfia, o decano dos suspeitos submetidos a investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) e auxiliar de fatiador da Constituição Renan Calheiros, presidente do Senado, disse: “O exibicionismo da Lava Jato tira prestígio do Ministério Público”. Agora cessa o que a antiga musa canta, pois um poder mais justo se alevanta: o juiz federal Sergio Moro calou os críticos da força-tarefa da “república de Curitiba” ao aceitar a denúncia dela contra Lula. Ainda é difícil saber se, mesmo não estando mais incólume, o teflon que protegia Lula perdeu a capacidade de lhe manter o carisma. Antes de Renan, outros críticos desdenharam do pedido de sua prisão pelo promotor paulista Cássio Conserino. Tal impressão foi desfeita pela juíza Maria Priscila Ernandes Veiga Oliveira, da 4.ª Vara Criminal de São Paulo, que não achou a acusação tão imprestável assim: afinal, não a arquivou e, sim, a encaminhou para o citado Sergio Moro, titular da 13.ª Vara Federal do Paraná e responsável pela Ope

O tamanho da podridão, Editorial do Estadão

A prisão do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, ainda que apenas por algumas horas, significa que o escândalo da Petrobrás alcançará mais gente e gente muito mais graúda do que os notórios operadores do PT que hoje amargam a prisão. Já se sabia que o propinoduto que ligou a máquina do Estado aos cofres do PT era o pilar de um método de governo, sendo o ex-presidente Lula o “chefe supremo” do esquema de corrupção, como autoridades já denunciaram. Mas as suspeitas que recaem sobre Mantega, se comprovadas, mostrariam a extensão do contágio por grande parte do primeiro escalão da administração, passando o próprio governo a ser visto como uma organização criminosa. Mais longevo ministro da Fazenda da história brasileira, Mantega tornou-se, ao lado da presidente cassada Dilma Rousseff, o grande símbolo do jeito petista de governar. Enquanto Dilma, em seu dialeto peculiar, agredia a realidade de sua desastrosa administração com frases desconexas, Mantega, sempre com ar professoral, tratava

Resposta ao Lula

Resposta do advogado e professor Sergio Iannini, de Brasília - DF, ao homem mais honesto das galáxias. Já que falou de mim, concursado, sinto-me no direito de responder: Senhor Ex-presidente, por mais ladrão que seja, sou concursado, com muito orgulho! Para chegar lá, estudei, me dediquei, fiz uma prova tensa no concurso com o maior índice de candidatos/vaga daquele ano. Após isso, passei 3 anos por um estágio probatório, para então, definitivamente, me efetivar no cargo. Na minha prova não adiantava eu mentir, nem tentar desqualificar meu concorrente. Tentar iludir o aplicador da prova com promessas de políticas sociais de nada adiantariam. Apontar para o colega do meu lado fazendo prova e alegar que ele mentia nas respostas e que ele iria acabar com o bolsa família, caso fosse aprovado, de nada serviria. Não usei verba desviada de nenhuma empresa estatal para financiar a taxa de inscrição do concurso que fiz. O salário que recebo não me permite comprar sítios ou triplex. Não disponho

Estadão: a prova do crime

A defesa do ex-presidente confirma sua estratégia de insultar a Justiça e transformar Lula em vítima de um grande complô das “elites” O maior indício de que Luiz Inácio Lula da Silva cometeu os crimes que lhe são imputados está justamente em sua defesa: ao bradarem que o chefão petista é “perseguido político”, os advogados e os áulicos de Lula deixam claro que não têm como justificar as evidências de que o ex-presidente participou – como “comandante máximo”, “grande general” e “maestro”, segundo o Ministério Público Federal – do maior esquema de corrupção da história brasileira. Talvez influenciado pelo estilo bravateiro do seu cliente, um dos advogados do capo disse que “o crime de Lula, para a Lava Jato, é ter sido presidente eleito democraticamente duas vezes”. Com isso, a defesa do ex-presidente confirma sua estratégia de insultar a Justiça e transformar Lula em vítima de um grande complô das “elites”. Lula, pessoalmente, não se furta a desempenhar o patético papel de vítima: vai à

O choro que não comove ninguém

É de supor-se que Lula dá de barato que foi de fato o comandante, o general, o maestro da organização criminosa que saqueou a Petrobras, que roubou e deixou roubar com a intenção de se perpetuar no poder. Do contrário, teria respondido de forma direta, objetiva e convincente às acusações que lhe fizeram os procuradores da Lava Jato. Mas não o fez. Nada respondeu. A jararaca de março último, indignada por ter sido conduzida coercitivamente para depor, deu lugar ao bebê chorão, ao “velho de 70 anos” que pediu para ser deixado em paz, ao perseguido que se compara com Tiradentes esquartejado em praça pública, ao ex-líder sindical ameaçado pelas elites cruéis. Por que não encarou de frente às acusações? Por que não as respondeu uma por uma? Por que preferiu socorrer-se da fraude de que os procuradores teriam dito carecer de provas contra ele e de só dispor de convicção? Eles disseram dispor de provas, sim. E da convicção, a partir delas, de que Lula incorreu em crimes. Lula não foi denuncia

Diário do Olavo: burgueses, o mito da neutralidade, liberais, e o Escola Sem Partido

O discurso burguês sobre Estado laico e "neutralidade" nada pode contra o movimento revolucionário, pelo simples fato de que é a mãe dele. O discurso fascista também nada pode, porque é irmão dele. Nenhum discurso pronto pode nada contra o movimento revolucionário, porque discurso pronto é coisa de velho caquético, frágil como papel queimado. Só o que pode contra o movimento revolucionário é a inteligência criadora que o engole e supera como a serpente de Moisés engoliu as serpentes dos magos. * Se você, aí na direita, seja líder de movimento, oficial militar, professor universitário, blogueiro ou jornalista etc., tem alguma opinião sobre estratégia anticomunista, por favor NÃO ME CONTE. Muito menos pergunte o que eu acho dela. Eu estudo essa merda faz CINQUENTA anos, provavelmente mais que a duração da sua vida, e entendo que as conclusões formadas ao longo dessa experiência, já confirmadas tantas vezes em previsões certeiras, NÃO TÊM COMO SER TRADUZIDAS na linguagem da cont

O comandante, por Merval Pereira

Mais importante, a longo prazo, que as denúncias pontuais feitas ontem ao ex-presidente Lula pela Operação Lava Jato, é a caracterização dele como "o comandante máximo do esquema de corrupção da Petrobras" ou “o verdadeiro maestro dessa orquestra criminosa", palavras duras usadas pelo Procurador Daltan Dallagnol, coordenador da Força-Tarefa de Curitiba. As denúncias podem levar, a curto prazo, à condenação de Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas é a acusação explícita de que ele é o chefe do esquema de corrupção que foi montado em seu governo desde o mensalão até o petrolão que o atinge politicamente de maneira quase letal, ao mesmo tempo que gerará a maior pena, caso seja aceita quando apresentada. O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que está a cargo do processo-chave sobre o esquema de corrupção, já disse em alguns despachos que Lula é o chefe do grupo criminoso. Como já escrevi aqui, a justiça brasileira levou quase 10 anos para ter con

A triste geração que tudo idealiza e nada realiza

Demorei sete anos (desde que saí da casa dos meus pais) para ler o saquinho do arroz que diz quanto tempo ele deve ficar na panela. Comi muito arroz duro fingindo estar “al dente”, muito arroz empapado dizendo que “foi de propósito”. Na minha panela esteve por todos esses anos a prova de que somos uma geração que compartilha sem ler, defende sem conhecer, idolatra sem porquê. Sou da geração que sabe o que fazer, mas erra por preguiça de ler o manual de instruções ou simplesmente não faz. Sabemos como tornar o mundo mais justo, o planeta mais sustentável, as mulheres mais representativas, o corpo mais saudável. Fazemos cada vez menos política na vida (e mais no Facebook), lotamos a internet de selfies em academias e esquecemos de comentar que na última festa todos os nossos amigos tomaram bala para curtir mais a noite. Ao contrário do que defendemos compartilhando o post da cerveja artesanal do momento, bebemos mais e bebemos pior. Entendemos que as BICICLETAS podem salvar o mundo da po

A ponta do iceberg, por Míriam Leitão

Há muitas formas de se desviar dinheiro de um fundo de pensão, por isso a lista dos suspeitos é grande. A operação Greenfield conseguiu mapear dez casos em que houve o mesmo padrão de irregularidade. Há outros casos sendo investigados. Esse pode ser o começo de um longo processo de limpeza dos fundos de pensão, que precisavam, há muito tempo, de um esforço para estancar a sangria. A operação que cumpriu ontem ordens de prisão, condução coercitiva, busca e apreensão contra 40 alvos começou a ser montada há dois anos diante de denúncias recebidas. No começo, eram genéricas. Depois, chegaram denúncias mais concretas, feitas por participantes dos fundos, que explicavam a complexidade de certas operações. Na CPI dos Fundos de Pensão, houve um grande avanço porque conseguiu-se montar um grupo de profissionais de várias áreas — Previc, Polícia Federal, CVM, Banco Central, TCU — que passou a assessorar as investigações. A PF agora está trabalhando num grupo multi-institucional, como foi na CPI

O verdadeiro problema do Brasil é outro

Há dois grupos que defendem ter ocorrido, no Brasil, um Golpe de Estado. O primeiro acredita que houve um Golpe mesmo. Literal. Que a Constituição foi violada e não houve crime de responsabilidade. (Houve, e a análise da ONG Contas Abertas ajuda a explicar: http://bit.ly/2c3jwZm ) O segundo grupo não acha que estamos revivendo 1964. Mesmo que não o diga abertamente, sabe que há crime. É o “golpe” entre aspas, golpe como metáfora. O argumento deste grupo é importante. Da maneira como vê, um projeto de esquerda eleito pela maioria dos brasileiros foi derrubado e substituído via politicagem por um projeto de direita sem qualquer sanção eleitoral. O discurso continuado de que houve um Golpe levanta fumaça demais e atrapalha este debate, que é muito mais relevante. Há quatro pontos que vale listar. O mais importante, de longe, é o último. 1. Durante a campanha de 2014, Dilma Rousseff mentiu a respeito da real situação econômica do país. Manipulou as contas para fazer parecer que a crise era

O final do torpor

O impeachment da presidente Dilma Rousseff será visto como o ponto final de um período iniciado com a chegada ao poder de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, em que a consciência crítica da Nação ficou anestesiada. A partir de agora, será preciso entender como foi possível que tantos tenham se deixado enganar por um político que jamais se preocupou senão consigo mesmo, com sua imagem e com seu projeto de poder; por um demagogo que explorou de forma inescrupulosa a imensa pobreza nacional para se colocar moralmente acima das instituições republicanas; por um líder cuja aversão à democracia implodiu seu próprio partido, transformando-o em sinônimo de corrupção e de inépcia. De alguém, enfim, cuja arrogância chegou a ponto de humilhar os brasileiros honestos, elegendo o que ele mesmo chamava de “postes” – nulidades políticas e administrativas que ele alçava aos mais altos cargos eletivos apenas para demonstrar o tamanho, e a estupidez, de seu carisma. Muito antes de Dilma ser apeada da

O verdadeiro golpe

A falácia do golpe caiu por terra no momento em que o PT aceitou fazer um acordo com o PMDB de Renan Calheiros e Eduardo Cunha para garantir que a ex-presidente Dilma, mesmo retirada da presidência por força do impeachment aprovado por mais de 2/3 do Senado, possa exercer outras funções públicas, além de votar e ser votada. Ao aceitar esse absurdo fatiamento da Constituição, o PT terminou por avalizar todo o processo, e mais: firmou um acordo por baixo dos panos com aqueles líderes do PMDB que demonizaram nos últimos meses, especialmente Eduardo Cunha. O acordo, avalizado pessoalmente pelo ministro Ricardo Lewandowski sem que o plenário do Senado fosse sequer consultado, acabou dando à decisão final um toque surrealista de parlamentarismo à brasileira, o mesmo parlamentarismo que foi negado pela própria presidente Dilma durante o processo. Tanto o advogado José Eduardo Cardozo quanto a própria Dilma disseram diversas vezes que estávamos no presidencialismo, e portanto não era possív