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Mostrando postagens de abril, 2012

Leitura obrigatória

Minha simpatia pelo clã Garotinho é zero. Se possível, seria negativa. No entanto, tenho de reconhecer: o blog do ex-governador do Rio ( http://www.blogdogarotinho.com.br/ ) está prestando um autêntico serviço público expondo imagens das viagens nababescas do atual inimigo político, Sérgio Cabral, rodando pela Europa na invariável companhia do principal executivo, agora afastado, Fernando Cavendish, da Delta Construção, beneficária de contratos bilionários com o Estato do Rio, e maior contratada do PAC, o principal programa do governo federal. Garotinho iniciou a série mostrando uma autêntica farra da alta cúpula do governo do Rio, capitaneada por Cabral, às portas do famoso e caríssimo Hotel Ritz, de Paris, com direito a visões degradantes de Cavendish, dos secretários Sérgio Côrtes e Wilson Carlos, além dos demais participantes da orgia, aparentemente encachaçados até a alma. Régis Fichner e Júlio Lopes, integrantes da primeiro escalão de Cabral, também aparecem, ao lado de Cave

Musa do momento

Atual musa de 10 entre 10 marmanjos, a linda Tessália, quer dizer, Débora Nascimento, atriz, paulistana, 26 anos, morena de 1,78m de puro talento (e que talento..., com todo o respeito), brilha na novela das 9 da Globo, Avenida Brasil, e enfeita o blog na véspera do feriado do Dia do Trabalhador. Nós merecemos.

Ligações cabralinas

  As imagens falam por si, e mostram um Sérgio Cabral, digamos, descontraído, em Paris, com seus principais assessores e Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, maior fornecedora do PAC, responsável por contratos bilionários aqui no Rio, e enterrada até os ossos na investigação contra o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O que estaria o amigo Fernando fazendo, tão animado, nos salões da cidade-luz, com o governador? É a pergunta que não quer calar. A assessoria de imprensa do anão moral adianta que as fotos são de 2009, tiradas no Clube Inglês, onde teria havido uma comemoração pela Légion d'Honneur, concedida ao governador. Consta, todavia, que a festa aconteceu no Ritz, um dos mais caros hotéis da cidade. Resta saber quem bancou toda essa alegria. Não duvido que o meu, o seu, o nosso rico dinheiro tenha patrocinado a farra. Não é à toa que petistas e apaniguados querem a CPI passando ao largo da Delta. Dali vai sair muita podridão, que se espalha por vários gov

A peroração de Lewandowski

O presidente do STF, Ayres Brito, naquele estilo de quem quer demonstrar erudição, disse que o ministro Lewandowski fez uma "peroração" ao expor o voto da relatoria de uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF 186) proposta pelo DEM, que tem como alvo o sistema de reserva de cotas raciais para ingresso na Universidade de Brasília, em vigor há mais de quatro anos, e de um recurso extraordinário contra acórdão da Justiça gaúcha que garantiu o mesmo tipo de "ação afirmativa" adotado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O que poucos repararam é que Sua Excelência se confundiu, para dizer o mínimo, e fez parecer que o termo (peroração) se refere a uma argumentação convincente, eloquente, persuasiva; conceito associado, todavia, a uma técnica de produção de textos conhecida como retórica. A peroração, na verdade, é a conclusão, o epílogo de um texto persuasivo, ou seja, uma parte da retórica, que também é composta de exórdio, narração e p

Latinete é um avião

De uma coisa o cantor latino não pode ser acusado: de ter mau gosto pra mulher. Pra quem nunca viu, esta Andressa Urach, "latinete", é de perder o fôlego. Bom, nesta foto não aparece direito o rosto dela, mas, quem se importa?

Que país é este?

 A reação do ministro Joaquim Barbosa às declarações do ex-presidente do Supremo, César Peluso, mostram o quanto ainda temos que evoluir, especialmente no que diz respeito ao decoro que os homens públicos deveriam ter enquanto investidos de cargos de tamanha relevância como os membros da mais alta Corte de Justiça do país. Na minha modesta opinião, erraram os dois. O primeiro, intempestiva e fora de hora manifestando opinião sobre um colega; o segundo, devolvendo na mesma moeda, ou pior, jogando ainda mais baixo, decorando a imagem do desafeto com toda sorte de epítetos, como um colegial magoadinho, cheio de rancor e sede de vingança. O Brasil não precisa de gente assim. Eles custam caro demais para estarem a brindar o distinto público com um espetáculo de terceira categoria como este. Não gastamos tanto com eles para vê-los trocar gentilezas grotescas, com suas togas ridículas, igualados ao que há de pior na cena pública. Felizmente, um já está de saída. O outro, desafort

Política, teu nome é roubalheira.

 A farra dos salários, verbas indenizatórias, remunerações extras, reembolsos de viagens e outros gastos é apenas a ponta de um iceberg de dinheiro público gasto com este monte de canalhas que militam na política brasileira. Além de dilapidarem o erário de forma direta, através de remunerações astronômicas e ilegais, essa gente também é metida em corrupção, negociatas, tráfico de influência e desvios de todo ordem. Quem viu a cara de pau dos deputados estaduais do Amapá e do Maranhão, alguns dos estados mais pobres da união, que ganham milhões, se recusando a dar entrevista à reportagem do Fantástico se sentiu, no mínimo, enojado. Não se pode generalizar, mas é indubitável que o mesmo acontece pelo resto do Brasil. O que só faz aumentar a revolta e a indignação. O comportamento dos parlamentares é uma mostra cabal que o dinheiro está acima de qualquer ideologia, e que eles se nivelam e se juntam com um só objetivo: assaltar os cofres da Nação. Não sei até quando vai durar