O presidente Lula foi a Paulínia para o lançamento do que chamou de "carro verde". No improviso de costume, além de agredir o vernáculo com suas usuais impropriedades, num acesso de ufanismo, afirmou que quer ter o prazer de apresentar na Europa e Estados Unidos o primeiro carro cheirando a cachaça, e com sabor "51 ou Velho Barreiro". E completou: "é capaz de eles começarem a lamber o nosso carro". Parece piada, mas não é. Confira aqui.
Embora alegue que só bebe "socialmente", todo mundo acha que Lula é chegado a uma "branquinha" - as evidências são muitas - o que, pra mim, é devastador para um chefe de estado. Nesse tipo de suspeita, contudo, ele não está sozinho. O presidente George W. Bush, que oficialmente não bebe desde 86, é tido e havido como manguaçeiro virtual, o chamado "dry drunk" ou "bêbado seco", por seu comportamento errático e característico. Embora os problemas sejam diferentes, não é difícil identificar em ambos características próprias desse tipo de adicção, que conforme especialistas se revelam por: 1) autopromoção exagerada e pomposidade; 2) comportamentos que evocam grandiosidade; 3) visões e julgamentos muito rígidos; 4) impaciência; 5) comportamento infantil; 6) análises irracionais; 7) projeções; e 8) reações exageradas. Tirando a questão da autopromoção, ausente em Bush e exacerbada em Lula, há em comum entre eles, também, uma tendência a polarizar, em dicotomizar a realidade, aquilo que se traduz por "ou você está comigo, ou está contra mim". A separá-los, apenas o elogio permanente que Lula faz à "caninha", disfarçando-o de promoção de produto genuinamente brasileiro.
Não sei como os americanos se sentem tendo um presidente com um, ainda que virtual, "drinking problem", mas, sem querer parecer puritano, nem dizer que não gosto de beber, não creio que seja papel do chefe da nação fazer a apologia ao álcool que Lula faz, sempre que tem oportunidade. Pode parecer tolice, rigor excessivo - afinal, o presidente é um cara descontraído -, ou implicância, mas que pega muito mal pra nossa imagem, pega. A ponto do assunto já ter figurado no NYT. Já não basta o jeca falar tudo errado, ainda temos que aturar essa eterna ladainha?
Embora alegue que só bebe "socialmente", todo mundo acha que Lula é chegado a uma "branquinha" - as evidências são muitas - o que, pra mim, é devastador para um chefe de estado. Nesse tipo de suspeita, contudo, ele não está sozinho. O presidente George W. Bush, que oficialmente não bebe desde 86, é tido e havido como manguaçeiro virtual, o chamado "dry drunk" ou "bêbado seco", por seu comportamento errático e característico. Embora os problemas sejam diferentes, não é difícil identificar em ambos características próprias desse tipo de adicção, que conforme especialistas se revelam por: 1) autopromoção exagerada e pomposidade; 2) comportamentos que evocam grandiosidade; 3) visões e julgamentos muito rígidos; 4) impaciência; 5) comportamento infantil; 6) análises irracionais; 7) projeções; e 8) reações exageradas. Tirando a questão da autopromoção, ausente em Bush e exacerbada em Lula, há em comum entre eles, também, uma tendência a polarizar, em dicotomizar a realidade, aquilo que se traduz por "ou você está comigo, ou está contra mim". A separá-los, apenas o elogio permanente que Lula faz à "caninha", disfarçando-o de promoção de produto genuinamente brasileiro.
Não sei como os americanos se sentem tendo um presidente com um, ainda que virtual, "drinking problem", mas, sem querer parecer puritano, nem dizer que não gosto de beber, não creio que seja papel do chefe da nação fazer a apologia ao álcool que Lula faz, sempre que tem oportunidade. Pode parecer tolice, rigor excessivo - afinal, o presidente é um cara descontraído -, ou implicância, mas que pega muito mal pra nossa imagem, pega. A ponto do assunto já ter figurado no NYT. Já não basta o jeca falar tudo errado, ainda temos que aturar essa eterna ladainha?
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