A resposta à provocação dos índios resultou na prisão do líder dos arrozeiros, e prefeito de Paracaima (Ro), Paulo César Quartiero. Depois de ter suas terras invadidas e reagir a tiros, ele está sendo acusado de formação de quadrilha, tentativa de homicídio e outras coisas mais. Tudo que os "ongueiros", o Cimi, a Polícia Federal e o ministro Tarso Genro queriam para ter uma desculpa onde se apoiar e expulsar os fazendeiros da Reserva Raposa Serra do Sol.
Embora as disputas na área sejam antigas, a equivocada política de demarcação de reservas indígenas em terras contínuas, em área de fronteira, e a atitude burra e mesquinha do governo são os principais responsáveis pelo acirramento dos ânimos. A política contraria o bom senso, contrapõe-se à integração dos índios e põe em risco a soberania nacional. Isso é inegável. A tolerância com a presença de ONGs, beneficiárias de vultosas verbas governamentais e mais interessadas nas riquezas naturais da região, como o nióbio ali existente, do que na situação dos índios, é outro fator de desestabilização e símbolo maior da inapetência do governo Lula para resolver os conflitos de acordo com os interêsses do Brasil.
O problema é que, em sua esquizofrenia paranóide, o governo toma tudo como disputa política, e se acha no direito e na obrigação de ganhar todas as discussões. É como aquelas pessoas que tudo sabem, que com elas nada se pode questionar. A reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, foi criada no governo FHC. Em tese, acostumado a negar todo o passado, o governo nem deveria tomar partido tão intensamente, a ponto de nos fazer desconfiar das reais conveniências de tanto empenho. Se não o faz, é porque algo de podre pode estar por trás disso tudo. Não tenho dúvida que ignorar as sensatas vozes que se insurgem contra mais essa ação temerária, incluindo pareceres da Casa Militar e do Estado-Maior das Forças Armadas, representa não apenas uma ameaça à segurança de nossas fronteiras, mas à própria existência do Estado de Roraima.
Felizmente, o assunto está sob a apreciação do STF, e os magistrados não haverão de desconhecer que nada justifica conceder área tão vasta e estratégica ao controle de índios aculturados, que fazem uso de celular, filmadora, rádio-transmissores e muito que o mundo moderno oferece, além de estarem sujeitos à cobiça e à ação predatória de biopiratas, garimpeiros, narco-traficantes e guerrilheiros dos países vizinhos.
Já que a oposição e a parcela descontente da sociedade não conseguem, esperamos que o STF o obrigue a cumprir seus deveres constitucionais e dê um basta à leniência, à permissividade e à falta de autoridade que o presidente exibe, fazendo vista grossa às violações da lei e entregando de bandeja parte importante do território nacional ao "Deus dará".
Embora as disputas na área sejam antigas, a equivocada política de demarcação de reservas indígenas em terras contínuas, em área de fronteira, e a atitude burra e mesquinha do governo são os principais responsáveis pelo acirramento dos ânimos. A política contraria o bom senso, contrapõe-se à integração dos índios e põe em risco a soberania nacional. Isso é inegável. A tolerância com a presença de ONGs, beneficiárias de vultosas verbas governamentais e mais interessadas nas riquezas naturais da região, como o nióbio ali existente, do que na situação dos índios, é outro fator de desestabilização e símbolo maior da inapetência do governo Lula para resolver os conflitos de acordo com os interêsses do Brasil.
O problema é que, em sua esquizofrenia paranóide, o governo toma tudo como disputa política, e se acha no direito e na obrigação de ganhar todas as discussões. É como aquelas pessoas que tudo sabem, que com elas nada se pode questionar. A reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, foi criada no governo FHC. Em tese, acostumado a negar todo o passado, o governo nem deveria tomar partido tão intensamente, a ponto de nos fazer desconfiar das reais conveniências de tanto empenho. Se não o faz, é porque algo de podre pode estar por trás disso tudo. Não tenho dúvida que ignorar as sensatas vozes que se insurgem contra mais essa ação temerária, incluindo pareceres da Casa Militar e do Estado-Maior das Forças Armadas, representa não apenas uma ameaça à segurança de nossas fronteiras, mas à própria existência do Estado de Roraima.
Felizmente, o assunto está sob a apreciação do STF, e os magistrados não haverão de desconhecer que nada justifica conceder área tão vasta e estratégica ao controle de índios aculturados, que fazem uso de celular, filmadora, rádio-transmissores e muito que o mundo moderno oferece, além de estarem sujeitos à cobiça e à ação predatória de biopiratas, garimpeiros, narco-traficantes e guerrilheiros dos países vizinhos.
Já que a oposição e a parcela descontente da sociedade não conseguem, esperamos que o STF o obrigue a cumprir seus deveres constitucionais e dê um basta à leniência, à permissividade e à falta de autoridade que o presidente exibe, fazendo vista grossa às violações da lei e entregando de bandeja parte importante do território nacional ao "Deus dará".
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