A festa da torcida do Flamengo demorou exatos 51 minutos pra começar. O gol de Obina foi uma explosão de alegria e despertou a galera, que passou o primeiro tempo calada em função da apatia e da postura defensiva inicial.
Fugindo completamente às suas características, o Flamengo entrou em campo claramente disposto a explorar a vantagem que tinha do empate. Jogava no contra-ataque, mas não tinha as peças capazes de traduzir esta tática em gols. Ao contrário, sofreu um gol bobo, que não pode ser atribuído totalmente a uma falha de Bruno -- ele foi traído pelo montinho artilheiro e atrapalhado pela disputa que ocorreu à sua frente. Depois do gol, o Fla ainda tentou uma reação mas tropeçava nas suas próprias pernas pois Ibson não acertava nada e Cristian, menos ainda. Além disso, o resto do time se posicionava muito atrás, cedia espaço e não chegava na área adversária.
A ousadia de Joel foi premiada. Diego Tardelli e Obina, que entraram no intervalo decidiram a partida. Diego foi o melhor em campo, deu alma nova ao time, fez um golaço, ofertou outro de presente para Obina, e envolveu os defensores do Botafogo inúmeras vezes, numa delas, deu um azar tremendo ao tentar encobrir o goleirinho adversário. Ele merecia ter feito aquele gol, seria digno de uma estátua ao lado da do Bellini. Obina foi outro que "acabou" com o jogo. Sempre bem posicionado, um matador nato, fez o primeiro numa cabeçada certeira e o segundo deslocando o goleirinho depois de receber passe açucarado de Tardelli.
Toró também teve papel fundamental na vitória do Mengo. Ele foi um leão dentro de campo -- marcou, apoiou, destruiu, serviu, foi completo. Leo Moura e Marcinho subiram de produção com as substituições feitas por Joel, sendo que Marcinho, enquanto esteve em campo foi um tormento frequente para a defesa alvi-negra. Ele foi outro que merecia ter deixado o seu -- aquela bola foi parar na trave por puro capricho dos deuses do futebol. Juan foi outro que merece destaque pela luta e eficiência no ataque -- foi dele o passe para Tardelli marcar o gol mais bonito da tarde, de canhota, indefensável. O meio da zaga do Fla também esteve em alto nível, sendo que Angelim ainda se deu ao luxo de apoiar o ataque diversas vezes. Bruno se recuperou do frango e fez boas defesas garantindo a meta rubro-negra com a mesma qualidade que o levou a ser considerado pela massa "o melhor goleiro do Brasil". Embora tenha culpa no gol, por sua falta de reação, Bruno não pode ser crucificado, tanto pelo que fez depois do lance infeliz, como pelo conjunto da obra durante restante do campeonato. E que obra!
Não posso esquecer de Joel, o estrategista, o homem que decidiu com suas mexidas a maior parte dos jogos da campanha. Loas a ele. Ele mostrou que tem o comando, que os jogadores compreendem e se sentem à vontade com suas instruções, e que sabe o que faz. Embora, às vezes, nos deixe loucos.
De negativo mesmo só a atuação apagada e o gol bizonhamente perdido por Ibson no primeiro tempo. Esse até minha avó, que Deus a tenha, faria. Aliás, neste ano ele não repetiu nenhuma das boas partidas do ano passado. Está devendo.
Nada, porém, seguraria o time que entrou no segundo tempo. Veio como quem vem para ganhar, com autoridade. O Flamengo passou a ser o Flamengo e o time dos cai-cai não resistiu à pressão. 3 a 1 foi muito pouco. No mínimo, poderia ser de 6!
O foguinho, coitado, até tentou alguma coisa, mas esbarrou em uma defesa bem armada e não mostrou qualidade de campeão. Jorge Henrique, Tulio, Lucio Flávio e Diguinho só reclamaram e tentaram confundir a arbitragem. De novo aconteceu um festival de simulação de faltas, de atitudes desleais -- como a cotovelada criminosa que Lucio Flavio deu no peito de Jailton (ou Cristian, não lembro, que teve que ser atendido fora de campo) -- e, apesar do maior tempo de posse de bola, nenhuma objetividade ou condição para transformar este falso domínio em gol. Cuca não tinha o que dizer ao final do jogo, a não ser reconhecer a superioridade do Mengão. Perdeu mais um duelo com Joel e agora deve é se recolher pra pensar no que fará daqui em diante. Se vai treinar algum time do Aterro, ou se continua iludindo a torcida do Botafogo com esse timeco que apresentou.
Comemoramos o título, saudamos o recorde e parabenizamos a equipe e Joel. Eles foram tudo que o rubro-negro gosta de ver, durante todo o campeonato: batalhadores, incansáveis, dedicados, e, principalmente, competentes. A união lembrada e exaltada por todos é outro ponto alto de um grupo que ainda vai dar muitas alegrias a nós, amantes do Flamengo.
Parabéns bi-campeões! Garra, vontade, entrega, crença no próprio trabalho e o sonho foram as molas que os levaram ao topo. Curtam muito pois, mais que ninguém, vocês são dignos desse título. Obrigado por mais esta imensa alegria, e agora, vamos pra Tóquio!
Fugindo completamente às suas características, o Flamengo entrou em campo claramente disposto a explorar a vantagem que tinha do empate. Jogava no contra-ataque, mas não tinha as peças capazes de traduzir esta tática em gols. Ao contrário, sofreu um gol bobo, que não pode ser atribuído totalmente a uma falha de Bruno -- ele foi traído pelo montinho artilheiro e atrapalhado pela disputa que ocorreu à sua frente. Depois do gol, o Fla ainda tentou uma reação mas tropeçava nas suas próprias pernas pois Ibson não acertava nada e Cristian, menos ainda. Além disso, o resto do time se posicionava muito atrás, cedia espaço e não chegava na área adversária.
A ousadia de Joel foi premiada. Diego Tardelli e Obina, que entraram no intervalo decidiram a partida. Diego foi o melhor em campo, deu alma nova ao time, fez um golaço, ofertou outro de presente para Obina, e envolveu os defensores do Botafogo inúmeras vezes, numa delas, deu um azar tremendo ao tentar encobrir o goleirinho adversário. Ele merecia ter feito aquele gol, seria digno de uma estátua ao lado da do Bellini. Obina foi outro que "acabou" com o jogo. Sempre bem posicionado, um matador nato, fez o primeiro numa cabeçada certeira e o segundo deslocando o goleirinho depois de receber passe açucarado de Tardelli.
Toró também teve papel fundamental na vitória do Mengo. Ele foi um leão dentro de campo -- marcou, apoiou, destruiu, serviu, foi completo. Leo Moura e Marcinho subiram de produção com as substituições feitas por Joel, sendo que Marcinho, enquanto esteve em campo foi um tormento frequente para a defesa alvi-negra. Ele foi outro que merecia ter deixado o seu -- aquela bola foi parar na trave por puro capricho dos deuses do futebol. Juan foi outro que merece destaque pela luta e eficiência no ataque -- foi dele o passe para Tardelli marcar o gol mais bonito da tarde, de canhota, indefensável. O meio da zaga do Fla também esteve em alto nível, sendo que Angelim ainda se deu ao luxo de apoiar o ataque diversas vezes. Bruno se recuperou do frango e fez boas defesas garantindo a meta rubro-negra com a mesma qualidade que o levou a ser considerado pela massa "o melhor goleiro do Brasil". Embora tenha culpa no gol, por sua falta de reação, Bruno não pode ser crucificado, tanto pelo que fez depois do lance infeliz, como pelo conjunto da obra durante restante do campeonato. E que obra!
Não posso esquecer de Joel, o estrategista, o homem que decidiu com suas mexidas a maior parte dos jogos da campanha. Loas a ele. Ele mostrou que tem o comando, que os jogadores compreendem e se sentem à vontade com suas instruções, e que sabe o que faz. Embora, às vezes, nos deixe loucos.
De negativo mesmo só a atuação apagada e o gol bizonhamente perdido por Ibson no primeiro tempo. Esse até minha avó, que Deus a tenha, faria. Aliás, neste ano ele não repetiu nenhuma das boas partidas do ano passado. Está devendo.
Nada, porém, seguraria o time que entrou no segundo tempo. Veio como quem vem para ganhar, com autoridade. O Flamengo passou a ser o Flamengo e o time dos cai-cai não resistiu à pressão. 3 a 1 foi muito pouco. No mínimo, poderia ser de 6!
O foguinho, coitado, até tentou alguma coisa, mas esbarrou em uma defesa bem armada e não mostrou qualidade de campeão. Jorge Henrique, Tulio, Lucio Flávio e Diguinho só reclamaram e tentaram confundir a arbitragem. De novo aconteceu um festival de simulação de faltas, de atitudes desleais -- como a cotovelada criminosa que Lucio Flavio deu no peito de Jailton (ou Cristian, não lembro, que teve que ser atendido fora de campo) -- e, apesar do maior tempo de posse de bola, nenhuma objetividade ou condição para transformar este falso domínio em gol. Cuca não tinha o que dizer ao final do jogo, a não ser reconhecer a superioridade do Mengão. Perdeu mais um duelo com Joel e agora deve é se recolher pra pensar no que fará daqui em diante. Se vai treinar algum time do Aterro, ou se continua iludindo a torcida do Botafogo com esse timeco que apresentou.
Comemoramos o título, saudamos o recorde e parabenizamos a equipe e Joel. Eles foram tudo que o rubro-negro gosta de ver, durante todo o campeonato: batalhadores, incansáveis, dedicados, e, principalmente, competentes. A união lembrada e exaltada por todos é outro ponto alto de um grupo que ainda vai dar muitas alegrias a nós, amantes do Flamengo.
Parabéns bi-campeões! Garra, vontade, entrega, crença no próprio trabalho e o sonho foram as molas que os levaram ao topo. Curtam muito pois, mais que ninguém, vocês são dignos desse título. Obrigado por mais esta imensa alegria, e agora, vamos pra Tóquio!
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