Estou aproveitando o processamento de uma conversão de banco de dados (SQL Server para Oracle), que deve durar meia hora, para comentar uma notícia que acaba de sair no Globo Online: - morreu Zelia Gattai.
Depois de 31 dias internada, Zelia, finalmente descansou. O desfecho, ao que parece, não seria outro, pois ela estava seriaemente doente. Sempre que vejo alguém vivenciando um final sofrido como o dela, lembro como foi rápida a partida de minha avó, que se foi há 2 meses, depois de 97 anos bem vividos. Vovó, ao contrário de Zélia, foi compensada com uma decadência e passagem rápida, e quase indolor.
Casada com Jorge Amado durante 56 anos, Zelia parecia aquela vovó que sabia de tudo, e teve a felicidade de passar tantos anos amando e sendo amada. Morando na Bahia, e tendo passado tanto tempo ao lado de um dos seus maiores filhos, Zelia adquiriu a calma, serenidade, e suave alegria que só os baianos possuem.
De sua obra só li o Anarquistas Graças a Deus, livro de estréia da memorialista, transformado pela Globo em minissérie. Do que me lembro, Zélia fala de sua infância e conta a história de imigrantes, familiares seus, composta por anarquistas que pregavam uma sociedade sem leis, religião ou propriedade privada. Outro ponto que me chamou a atenção, na época, foi como ela descreve a São Paulo do começo do século passado. O livro é muito bom, e mostra inúmeros acontecimentos daquele período, com uma narrativa fácil de ler e agradável de lembrar. Saber que o livro foi escrito quando a autora já estava com 63 anos mostra que nunca é tarde para iniciar um novo ciclo em nossas vidas.
Zelia deve estar agora ao lado de seu querido Jorge, recuperando o tempo que ficou longe dele.
Depois de 31 dias internada, Zelia, finalmente descansou. O desfecho, ao que parece, não seria outro, pois ela estava seriaemente doente. Sempre que vejo alguém vivenciando um final sofrido como o dela, lembro como foi rápida a partida de minha avó, que se foi há 2 meses, depois de 97 anos bem vividos. Vovó, ao contrário de Zélia, foi compensada com uma decadência e passagem rápida, e quase indolor.
Casada com Jorge Amado durante 56 anos, Zelia parecia aquela vovó que sabia de tudo, e teve a felicidade de passar tantos anos amando e sendo amada. Morando na Bahia, e tendo passado tanto tempo ao lado de um dos seus maiores filhos, Zelia adquiriu a calma, serenidade, e suave alegria que só os baianos possuem.
De sua obra só li o Anarquistas Graças a Deus, livro de estréia da memorialista, transformado pela Globo em minissérie. Do que me lembro, Zélia fala de sua infância e conta a história de imigrantes, familiares seus, composta por anarquistas que pregavam uma sociedade sem leis, religião ou propriedade privada. Outro ponto que me chamou a atenção, na época, foi como ela descreve a São Paulo do começo do século passado. O livro é muito bom, e mostra inúmeros acontecimentos daquele período, com uma narrativa fácil de ler e agradável de lembrar. Saber que o livro foi escrito quando a autora já estava com 63 anos mostra que nunca é tarde para iniciar um novo ciclo em nossas vidas.
Zelia deve estar agora ao lado de seu querido Jorge, recuperando o tempo que ficou longe dele.
Comentários