A matemática está em alta. Hoje, o deputado Candido Vaccarezza, defendendo o aumento no bolsa-família, concedido pela Imperatriz, Dilma I, usou um interessante raciocínio. Segundo ele, a "upusição" acusava que os beneficiários do programa compravam cachaça com a verba, o que, para o congressista não tem nada de mais. Ao contrário, seria muito bom para as economias locais, uma vez que poderiam compradas cerca de 12 milhões de garrafas da bebida por mês. Em seguida, pra ser mais políticamente correto, ele mudou e deu um outro exemplo com a água. Só não disse se era mineral, ou "água....rdente".
Eu penso que a "upusição" está certa. A popular "caninha" é a terceira bebiba destilada mais consumida no mundo e a primeira no Brasil. A produção brasileira é em torno de 1,3 bilhão de litros por ano, sendo que cerca de 75% desse total é proveniente da fabricação industrial e 25%, da forma artesanal. Por volta de 1% a 2 %, apenas, é exportado (2,5 milhões de litros)para Alemanha, Paraguai, Itália, Uruguai e Portugal.
Considerando que cerca de 10 milhões de famílias recebem o bolsa-família, e que 70% delas estão no Nordeste, o nobre deputado não deveria reclamar, pois o que a "upusição" vislumbrou é que, com esse bolsa-mangüassa seriam vendidos por lá cerca de 8,5 milhões de garrafas, bem mais do que o volume exportado. Ao preço médio de 5 reais, movimentaria mais de 40 milhões de reais, o que não é desprezível. O deputado não entendeu. Tratava-se de um estímulo ao programa do governo, e não uma crítica. E ninguém vai beber mais por causa disso. Uma garrafinha só, por mês, não faz mal a ninguém. Agora, se eles gastarem toda a verba com a "mardita", a "upusição" não vai poder fazer nada....
Eu penso que a "upusição" está certa. A popular "caninha" é a terceira bebiba destilada mais consumida no mundo e a primeira no Brasil. A produção brasileira é em torno de 1,3 bilhão de litros por ano, sendo que cerca de 75% desse total é proveniente da fabricação industrial e 25%, da forma artesanal. Por volta de 1% a 2 %, apenas, é exportado (2,5 milhões de litros)para Alemanha, Paraguai, Itália, Uruguai e Portugal.
Considerando que cerca de 10 milhões de famílias recebem o bolsa-família, e que 70% delas estão no Nordeste, o nobre deputado não deveria reclamar, pois o que a "upusição" vislumbrou é que, com esse bolsa-mangüassa seriam vendidos por lá cerca de 8,5 milhões de garrafas, bem mais do que o volume exportado. Ao preço médio de 5 reais, movimentaria mais de 40 milhões de reais, o que não é desprezível. O deputado não entendeu. Tratava-se de um estímulo ao programa do governo, e não uma crítica. E ninguém vai beber mais por causa disso. Uma garrafinha só, por mês, não faz mal a ninguém. Agora, se eles gastarem toda a verba com a "mardita", a "upusição" não vai poder fazer nada....
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