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Reforma política pra valer

Está entre nós aquela ave de arribação que atende pela alcunha de "reforma política". Ela aparece por aqui, em geral, após a posse de uma figurão, ou figurona, que, independentemente da corrente política, sempre promete que ela vem para ficar.

O tema não é simples, e se o eleitor comum já tem dificuldade para entender o que acontece com o seu voto hoje, imagine tentar explicar-lhe sobre distrito, distritão, distrital misto, distrital/proporcional e outras fórmulas mirabolantes que pipocam, cada vez que dá o ar da graça.

Ninguém discorda que o lamentável Congresso que elegemos decorre de eleições cheias de pecados e partidos repletos de aproveitadores, que só estão ali para se locupletarem e encher os próprios bolsos. Então, também vou dar o meu "pitaco".

A minha reforma política começaria com a proibição de qualquer integrante que exerça algum mandato, seja qual fôr, de se reeleger. A lei da Ficha Limpa seria aprofundada, barrando as candidaturas também daqueles que tivessem, por exemplo, ao menos mentido para a população. Nos livraria do maior mentiroso de todos - Lula. Por fim, tornaria obrigatório que todo pessoal do serviço público fosse concursado, e impediria que os mandatários, em qualquer nível, tivessem qualquer tipo de remuneração. Eles teriam direito apenas a uma ajuda para moradia, alimentação e transporte dentro de padrões médios de uma pessoa comum. A variação na declaração de bens desses caras, ao final do mandato, não poderia ultrapassar 5%, sob pena de prisão, sem direito a habeas-corpus ou fiança. Pra finalizar, senadores teriam apenas 4 anos de mandato, e todo o congresso e executivo de primeiro escalão seria renovado, obrigatoriamente, a cada eleição, incluindo, claro, o presidente.

Quero ver quem vai se interessar...

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