Pular para o conteúdo principal

Japão dá o exemplo

Sendai é, ou era, a maior cidade do nordeste do Japão, sede da maior rede de TV daquele país, com cerca de um milhão de habitantes. A cidade foi atingida em cheio pelos fenômenos naturais da sexta-feira. Como se pode ver pela TV, no YouTube e em sites de notícias, a região ficou completamente destruída, gerando prejuízos que devem alcançar os bilhões de dólares. Após o tremendo abalo de 8,9 graus na escala Richter, os moradores tiveram cerca de meia hora para se proteger do tsunami que se seguiu. A violência e a velocidade dos acontecimentos, por si só, sugeririam que o número de mortos, feridos, e desaparecidos chegaria aos milhares.

No entanto, felizmente, as perdas humanas, por causa da existência de um eficiente sistema de prevenção de catástrofes, treinamento da população e das equipes de socorro, serão apenas uma fração do que poderiam ser, se tais medidas e recursos não estivessem disponíveis, e as pessoas não soubessem o que fazer diante de uma ocorrência desse tipo.

A pequena cidade de Natori (foto), também na província de Myiagi, não teve a mesma sorte. Supõe-se que dos 17000 habitantes, um número não confirmado de cerca de 9500 estão desaparecidos, o que mostra que nem tudo é perfeito e que as facilidades e os recursos não chegam a todos os lugares. As notícias são de que as equipes de resgate estão trabalhando incansavelmente por lá, em busca de sobreviventes e corpos, ainda com pequenos resultados por causa da imensa devastação e grandeza dos destroços.

O que fica para nós, em meio a toda a tragédia é um exemplo de preparação, organização, disciplina e mobilização após o evento. O maior problema agora é fazer chegar comida e água às pessoas e recuperar a infra-estrutura, completamente destruida, e minimizar o sofrimento dos atingidos pelo desastre, e, é claro, lidar com a ameaça nuclear. Não quero nem imaginar o que aconteceria se algo dessa magnitude ocorresse por aqui...

O site da CNN também disponibilizou fotos de antes & depois de algumas das regiões afetadas. São impressionantes:

http://edition.cnn.com/2011/WORLD/asiapcf/03/12/japan.before.after/index.html?iref=allsearch

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Com corona ou sem corona, dia 15, eu vou!

Em tempos de corona virus, pode parecer estranho, mas, fica mais importante ainda comparecer à manifestação do próximo dia 15. Contra as tentativas sórdidas de congressistas de alto coturno, jornalistas militantes e parte do judiciário, de usurpar poderes, prejudicar ações, e evitar que governe conforme o mandato que lhe concederam, é preciso demonstrar de forma cristalina que o presidente está, cada vez mais, com apoio popular, e que o desejo de que prossiga com as reformas do Estado, o combate à corrupção e à esquerda tacanha, gananciosa e cretina continua firme e forte. O sistema de governo é presidencialista, e isso já foi decidido há mais de 25 anos, quando se jogou uma montanha de dinheiro fora pra oficializar o que todo mundo sabia. É, portanto, intolerável que um presidente eleito, ainda que pairem dúvidas sobre a lisura do pleito, não consiga dar um passo sem que membros vetustos e caquéticos do STF não só opinem como trabalhem contra ele. Que a imprensa a tudo critiqu

Esposa de aluguel - quem quer?

Gaby Fontenelle, assistente de palco de Rodrigo Faro, no "Melhor do Brasil". No programa, Gaby encarna a personagem "Esposa de aluguel". Grande idéia! Quem não quer uma morena espetacular com essa fazendo todas as suas vontades?

Perda irreparável

Na terça-feira passada, 17, fui surpreendido com uma das piores notícias da minha vida - um dos amigos que mais gosto, um por quem tenho enorme admiração, um irmão que a vida me deu, havia deixado este mundo. A notícia não dava margem a dúvidas. Era um cartão, um convite para o velório e cremação no dia seguinte. Não tinha opção, a não ser tentar digerir aquela trágica informação. Confesso que nunca imaginei que esta cena pudesse acontecer. Nunca me vi  nesta situação, ainda mais em se tratando do Sylvio. A chei que  ele estaria aqui pra sempre. Que todos partiriam, inclusive eu, e ele aqui ficaria até  quando ele próprio resolvesse que chegar a hora de descansar. Ele era assim,  não convencional e suspeitei que, como sempre fez, resolveria também  essa questão. Hoje em dia, com a divisão ideológica vigente e as mudanças nos códigos  de conduta, poucos diriam dele: que cara maneiro! M esmo os que se surpreendiam ou não gostavam de algumas de suas facetas, contudo, tinham essa opinião.