A ninguém deveria ser vedado enterrar seus mortos, ou de saber em que circunstâncias a morte aconteceu. Mas, não é isso o que sempre acontece. Todos os anos, muitos pais, amigos e parentes são privados desse sagrado direito e passam os anos a seguir em busca de respostas. Elas nunca chegam, e o sofrimento só aumenta.
Não estou falando dos desaparecidos políticos. A dor não é diferente, mas seria de se esperar que essa hipótese tenha sido considerada com alguém envolvido em banditismo, subversão, luta armada, terrorismo ou outra atividade clandestina. Esses, encontram o seu destino de acordo com os riscos que decidiram correr, e, muitas vezes, sequer somem pelas mãos do inimigo - são justiçados por seus próprios companheiros, em geral, como consequencia de um simples ato de desistência ou pela mera desconfiança que, por qualquer razão, infundiram em seus pares. Não dá para culpá-los pelo próprio sumiço, ou morte, mas é complicado achar de quem cobrar. Na criminalidade como na guerra, não há regras, nem lealdade, e muita coisa é feita sem controle, fora da cadeia de comando. Não é justificativa, mas a constatação de uma possibilidade lógica, que pode ocorrer a quem escolhe esses caminhos.
Quero me concentrar nos que desaparecem em uma inocente saída na "noite" (balada é coisa de paulista), em uma viagem de férias com amigos, uma ida à praia, ou, como aconteceu com a irmã do lutador Vítor Belfort, que simplesmente não voltou de uma incursão ao centro da cidade.
A falta de divulgação e de dados oficiais não permitem saber quantas crianças e adolescentes desaparecem, anualmente, no Brasil. Não existe sequer um número dos que voluntariamente somem em fuga de conflitos familiares.
À despeito das restrições legais, como a venda e consumo de bebidas alcoólicas, nossos jovens, cada vez mais cedo, não só bebem como ganham as ruas. E são as meninas, que aos 14, 15 anos já apresentam uma aparência mais madura, que estão mais expostas e podem ser tornar vítimas.
Quando estamos com amigos, alegres, descontraídos, o perigo não tem a cara que você espera. Ele está por trás do rosto de um rapaz bonito, uma garota atraente, em um lugar da moda ou até no mais inocente barzinho.
O importante é tomar todas as precauções e orientar nossos jovens a não beberem, ou pelo menos, beberem pouco, não perderem contato com quem estavam, evitarem esticadas e, principalmente, nunca entrarem em um carro com estranhos.
Felizmente, ninguém das minhas relações passou por tal situação, mas, tenho visto tanta coisa, e tantos pais desesperados, culpando-se por terem dado liberdade excessiva a seus filhos, arrependidos por não terem como voltar atrás.
Prevenção, comunicação, esclarecimento, sinceridade, mútua confiança parece ainda ser a fórmula para evitar essas tragédias. Protejam seus jovens!
Não estou falando dos desaparecidos políticos. A dor não é diferente, mas seria de se esperar que essa hipótese tenha sido considerada com alguém envolvido em banditismo, subversão, luta armada, terrorismo ou outra atividade clandestina. Esses, encontram o seu destino de acordo com os riscos que decidiram correr, e, muitas vezes, sequer somem pelas mãos do inimigo - são justiçados por seus próprios companheiros, em geral, como consequencia de um simples ato de desistência ou pela mera desconfiança que, por qualquer razão, infundiram em seus pares. Não dá para culpá-los pelo próprio sumiço, ou morte, mas é complicado achar de quem cobrar. Na criminalidade como na guerra, não há regras, nem lealdade, e muita coisa é feita sem controle, fora da cadeia de comando. Não é justificativa, mas a constatação de uma possibilidade lógica, que pode ocorrer a quem escolhe esses caminhos.
Quero me concentrar nos que desaparecem em uma inocente saída na "noite" (balada é coisa de paulista), em uma viagem de férias com amigos, uma ida à praia, ou, como aconteceu com a irmã do lutador Vítor Belfort, que simplesmente não voltou de uma incursão ao centro da cidade.
A falta de divulgação e de dados oficiais não permitem saber quantas crianças e adolescentes desaparecem, anualmente, no Brasil. Não existe sequer um número dos que voluntariamente somem em fuga de conflitos familiares.
À despeito das restrições legais, como a venda e consumo de bebidas alcoólicas, nossos jovens, cada vez mais cedo, não só bebem como ganham as ruas. E são as meninas, que aos 14, 15 anos já apresentam uma aparência mais madura, que estão mais expostas e podem ser tornar vítimas.
Quando estamos com amigos, alegres, descontraídos, o perigo não tem a cara que você espera. Ele está por trás do rosto de um rapaz bonito, uma garota atraente, em um lugar da moda ou até no mais inocente barzinho.
O importante é tomar todas as precauções e orientar nossos jovens a não beberem, ou pelo menos, beberem pouco, não perderem contato com quem estavam, evitarem esticadas e, principalmente, nunca entrarem em um carro com estranhos.
Felizmente, ninguém das minhas relações passou por tal situação, mas, tenho visto tanta coisa, e tantos pais desesperados, culpando-se por terem dado liberdade excessiva a seus filhos, arrependidos por não terem como voltar atrás.
Prevenção, comunicação, esclarecimento, sinceridade, mútua confiança parece ainda ser a fórmula para evitar essas tragédias. Protejam seus jovens!
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