Não queria mais falar deste elemento, mas, não dá pra passar o fato de que a reação de Lula aos elogios que a imprensa tem feito a este início de governo, mostra que o criador começa a se incomodar com a criatura.
Um sujeito de extrema vaidade, insuflada pela historinha que se criou em torno dele, glamourizando o que para mim não passou de uma excentricidade do povo brasileiro, repetindo o que fez com Carlos Imperial, Juruna ou Tiririca, Lula não aguenta o sucesso alheio, mesmo daquela que ele escolheu, ainda que muito a contragosto, como sua sucessora.
Guindado ao posto de mito pela mídia festiva, que teve o auxílio de uma oposição inoperante e incompentente, incapaz de demonstrar a responsabilidade e participação dele nos episódios do mensalão, o que em qualquer país decente lhe teria custado o cargo, Lula se acha insuperável e dá sinais de incômodo com a "mãe do PAC", do qual, por sinal, nesta gestão não se ouve falar.
A principal razão não vem do comportamento de Dilma, mas do vislumbre de que, a se manter um desempenho razoável dela, a possibilidade de retorno à boquinha, às adoradas benesses do governo, como as festas, viagens, e os cartões corporativos, se torna um pouco mais longínqua, bem como da consciência de que nem o decantado amor do povo justificaria a volta. Restaria apenas argumentar que seria para salvar uma eventual derrota petista para Aécio Neves. Mas, mesmo havendo tal ameaça, aceitaria Dilma passar para a história como tendo exercido apenas um mandato-tampão? Não quereria ela ver o seu governo passar pelo julgamento das urnas, apenas para dar lugar a um anacrônico Lula, então aos 70 anos, ainda mais próximo de uma decrepitude?
Parece que essas e outras perguntas estão atormentando um desorientado Lula, que ainda não aprendeu a ser ex-presidente. Não demora, saudoso do bem-bom, dos holofotes, e dos pronunciamentos diários, o "cara" vai dar início à desconstrução de Dilma, bem ao estilo dele. A ausência ao almoço oferecido a Obama, como a não querer se misturar com os demais colegas ex, talvez por não se considerar um deles, foi apenas o primeiro passo.
Um sujeito de extrema vaidade, insuflada pela historinha que se criou em torno dele, glamourizando o que para mim não passou de uma excentricidade do povo brasileiro, repetindo o que fez com Carlos Imperial, Juruna ou Tiririca, Lula não aguenta o sucesso alheio, mesmo daquela que ele escolheu, ainda que muito a contragosto, como sua sucessora.
Guindado ao posto de mito pela mídia festiva, que teve o auxílio de uma oposição inoperante e incompentente, incapaz de demonstrar a responsabilidade e participação dele nos episódios do mensalão, o que em qualquer país decente lhe teria custado o cargo, Lula se acha insuperável e dá sinais de incômodo com a "mãe do PAC", do qual, por sinal, nesta gestão não se ouve falar.
A principal razão não vem do comportamento de Dilma, mas do vislumbre de que, a se manter um desempenho razoável dela, a possibilidade de retorno à boquinha, às adoradas benesses do governo, como as festas, viagens, e os cartões corporativos, se torna um pouco mais longínqua, bem como da consciência de que nem o decantado amor do povo justificaria a volta. Restaria apenas argumentar que seria para salvar uma eventual derrota petista para Aécio Neves. Mas, mesmo havendo tal ameaça, aceitaria Dilma passar para a história como tendo exercido apenas um mandato-tampão? Não quereria ela ver o seu governo passar pelo julgamento das urnas, apenas para dar lugar a um anacrônico Lula, então aos 70 anos, ainda mais próximo de uma decrepitude?
Parece que essas e outras perguntas estão atormentando um desorientado Lula, que ainda não aprendeu a ser ex-presidente. Não demora, saudoso do bem-bom, dos holofotes, e dos pronunciamentos diários, o "cara" vai dar início à desconstrução de Dilma, bem ao estilo dele. A ausência ao almoço oferecido a Obama, como a não querer se misturar com os demais colegas ex, talvez por não se considerar um deles, foi apenas o primeiro passo.
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