A discussão sobre a aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa já para as eleições do ano passado, por duas vezes dividiu o STF. O recém empossado Ministro Luiz Fux desempatou a contenda, acenando com o artigo 16 da Constituição, que impede a aplicação de novas regras a menos de um ano da votação.
Não obstante a gritaria de alguns, e do placar apertado, penso que o STF apenas cumpriu a sua sagrada missão de guardião da Constituição. Como diria o Arnaldo César Coelho - a regra é clara - desmoralizá-la, criaria um perigoso precedente.
Os que ganharam sobrevida política, no dizer do brilhante Merval Pereira, possivelmente, não merecem a confiança dos que os vêem, como eu, como legítimos representantes do atraso, e contumazes salafrários. Contudo, mesmo eles, e principalmente, precisam ter seus direitos respeitados. Fora disso, é o caos.
É por causa de episódios lamentáveis como este que precisamos de uma reforma política profunda, que se reflita nos partidos, os quais deveriam ser os primeiros a não apresentar ao escrutínio público candidatos envolvidos em processos, condenações, etc. Por outro lado, se a Justiça Eleitoral, de uma maneira ou de outra, acolheu as candidaturas e permitiu que nomes com esse histórico estivessem nas urnas, não há o que fazer além de seguir a letra fria da Lei. Além disso, só para lembrar: a despeito da intensa divulgação das malfeitorias, desvios, e maracutaias supostamente cometidas, foi nessa gente que o povo votou. Eu só tenho a lamentar, mas, faremos o que?
Não obstante a gritaria de alguns, e do placar apertado, penso que o STF apenas cumpriu a sua sagrada missão de guardião da Constituição. Como diria o Arnaldo César Coelho - a regra é clara - desmoralizá-la, criaria um perigoso precedente.
Os que ganharam sobrevida política, no dizer do brilhante Merval Pereira, possivelmente, não merecem a confiança dos que os vêem, como eu, como legítimos representantes do atraso, e contumazes salafrários. Contudo, mesmo eles, e principalmente, precisam ter seus direitos respeitados. Fora disso, é o caos.
É por causa de episódios lamentáveis como este que precisamos de uma reforma política profunda, que se reflita nos partidos, os quais deveriam ser os primeiros a não apresentar ao escrutínio público candidatos envolvidos em processos, condenações, etc. Por outro lado, se a Justiça Eleitoral, de uma maneira ou de outra, acolheu as candidaturas e permitiu que nomes com esse histórico estivessem nas urnas, não há o que fazer além de seguir a letra fria da Lei. Além disso, só para lembrar: a despeito da intensa divulgação das malfeitorias, desvios, e maracutaias supostamente cometidas, foi nessa gente que o povo votou. Eu só tenho a lamentar, mas, faremos o que?
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