O "Speaker of the House" - o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA - John Boehner, do partido Republicano, está cobrando de Obama sobre a milionária intervenção militar na Líbia.
Em carta dirigida à Casa Branca, Boehner denuncia mensagens conflitantes da administração com relação aos seus objetivos na Libia. Ele disse que o congresso está preocupado com as incertezas que envolvem a operação, e que o público merece uma explicação completa sobre a missão e como será medido o sucesso.
Boehner é outro que está mudando de opinião, como já observei por aqui, visto que antes tinha dito que a América tinha a "obrigação moral" de ajudar os oponentes de Kadhafi. Agora, faz eco às reclamações bi-partidárias de que Obama teria excedido sua autoridade ao enviar forças militares para a Líbia.
A verdade é que essa é mais uma trapalhada americana, do ponto de vista da participação e da insistência em exercer um protagonismo mundial, que mais angaria sentimentos de raiva e desforra, do que amplia o papel pacificador da América no tabuleiro diplomático do Oriente Médio.
Embora os EUA não dependam de uma gota do petróleo líbio, não há quem não afirme que é por causa dele que Obama mobilizou suas tropas e despejou mísseis no ditador. É a típica situação de levar fama sem proveito. Melhor faria se tivesse deixado para os países do Mediterrâneo, que tem diversos interesses na região, que se metessem, sozinhos, em mais esse atoleiro. A guerra civil que ali se desenrola, diferente do que está ocorrendo em outros países árabes, onde a juventude protesta e morre sem armas na mão, se não é algo para se deixar rolar, dada a disparidade das forças envolvidas, também não deveria ser palco de mais uma intervenção liderada pela bandeira estrelada. A primeira guerra de Obama, além de cara financeiramente, vai custar mais um bom pedaço na popularidade e prestígio presidencial. Não duvido que o primeiro negro na presidencia dos EUA seja um dos poucos que não consiga se reeleger.
Em carta dirigida à Casa Branca, Boehner denuncia mensagens conflitantes da administração com relação aos seus objetivos na Libia. Ele disse que o congresso está preocupado com as incertezas que envolvem a operação, e que o público merece uma explicação completa sobre a missão e como será medido o sucesso.
Boehner é outro que está mudando de opinião, como já observei por aqui, visto que antes tinha dito que a América tinha a "obrigação moral" de ajudar os oponentes de Kadhafi. Agora, faz eco às reclamações bi-partidárias de que Obama teria excedido sua autoridade ao enviar forças militares para a Líbia.
A verdade é que essa é mais uma trapalhada americana, do ponto de vista da participação e da insistência em exercer um protagonismo mundial, que mais angaria sentimentos de raiva e desforra, do que amplia o papel pacificador da América no tabuleiro diplomático do Oriente Médio.
Embora os EUA não dependam de uma gota do petróleo líbio, não há quem não afirme que é por causa dele que Obama mobilizou suas tropas e despejou mísseis no ditador. É a típica situação de levar fama sem proveito. Melhor faria se tivesse deixado para os países do Mediterrâneo, que tem diversos interesses na região, que se metessem, sozinhos, em mais esse atoleiro. A guerra civil que ali se desenrola, diferente do que está ocorrendo em outros países árabes, onde a juventude protesta e morre sem armas na mão, se não é algo para se deixar rolar, dada a disparidade das forças envolvidas, também não deveria ser palco de mais uma intervenção liderada pela bandeira estrelada. A primeira guerra de Obama, além de cara financeiramente, vai custar mais um bom pedaço na popularidade e prestígio presidencial. Não duvido que o primeiro negro na presidencia dos EUA seja um dos poucos que não consiga se reeleger.
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