Antes da queda, Hosny Mubarak foi alvo de todo tipo de acusação, e agora, que virou cidadão comum deve estar em maus lençóis, sob investigação de tribunais nacionais do Egito, e outros, off-shore, onde seus desmandos e atuação serão julgados e, talvez, aplicadas as penas que merece.
Nada tenho a favor deste senhor, muito pelo contrário. O Egito está tão longe da realidade brasileira que só me lembrei dele quando ficou claro que seria defenestrado do poder sob a pressão das ruas, em um fato inusitado no contexto dos países árabes.
A revolta, que começara na Tunísia e se espalhou para o Egito, chegou à Libia e a outros países mulçumanos, mas foi na terra de Kadhafi que empacou e onde o desafio à comunidade internacional, leia-se, ocidental, parece se afigurar como uma Esfínge a ser decifrada.
O ditador está às voltas com um grande problema, interno, pela via da guerra civil estabelecida, e externo, com a maioria dos países deixando de reconhecê-lo como representante legítimo do povo líbio, e líder oficial da nação. A truculência com que tem tratado seus opositores pode render a Kadhafi uma intervenção internacional, no modelo das forças de coalizão "busheanas", em mais uma missão "libertadora" do Ocidente. Já se bloquearam bens familiares e se estão considerando opções, como zona de exclusão aérea, e outras, visando pressionar o déspota a renunciar ao que, para ele, é irrenunciável.
Novamente, não há como apoiar Kadhafi, o amigo de Lula, mas, será que não estamos formando uma "consciência" de que é necessário criar um novo Iraque, com os trilionários custos financeiros, políticos e em vidas que isto pode custar? Qual será a justificativa, é a pergunta que não quer calar. O que os assim chamados líderes ocidentais farão, eu não sei, mas é fato que essa turbulência significa mais um impacto político e econômico monstruoso na já combalida situação mundial. Estamos caminhando para uma conjuntura internacional complexa e problemática, da qual teremos dificuldade de sair. Prevejo anos difíceis adiante. É bom colocar as barbas de molho, pois não será o despreparado bobalhão Obama que vai sair com a resposta.
Nada tenho a favor deste senhor, muito pelo contrário. O Egito está tão longe da realidade brasileira que só me lembrei dele quando ficou claro que seria defenestrado do poder sob a pressão das ruas, em um fato inusitado no contexto dos países árabes.
A revolta, que começara na Tunísia e se espalhou para o Egito, chegou à Libia e a outros países mulçumanos, mas foi na terra de Kadhafi que empacou e onde o desafio à comunidade internacional, leia-se, ocidental, parece se afigurar como uma Esfínge a ser decifrada.
O ditador está às voltas com um grande problema, interno, pela via da guerra civil estabelecida, e externo, com a maioria dos países deixando de reconhecê-lo como representante legítimo do povo líbio, e líder oficial da nação. A truculência com que tem tratado seus opositores pode render a Kadhafi uma intervenção internacional, no modelo das forças de coalizão "busheanas", em mais uma missão "libertadora" do Ocidente. Já se bloquearam bens familiares e se estão considerando opções, como zona de exclusão aérea, e outras, visando pressionar o déspota a renunciar ao que, para ele, é irrenunciável.
Novamente, não há como apoiar Kadhafi, o amigo de Lula, mas, será que não estamos formando uma "consciência" de que é necessário criar um novo Iraque, com os trilionários custos financeiros, políticos e em vidas que isto pode custar? Qual será a justificativa, é a pergunta que não quer calar. O que os assim chamados líderes ocidentais farão, eu não sei, mas é fato que essa turbulência significa mais um impacto político e econômico monstruoso na já combalida situação mundial. Estamos caminhando para uma conjuntura internacional complexa e problemática, da qual teremos dificuldade de sair. Prevejo anos difíceis adiante. É bom colocar as barbas de molho, pois não será o despreparado bobalhão Obama que vai sair com a resposta.
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