A "imprensa" pode ser safada, mentirosa, tendenciosa, parcial? Pode. Pois, como toda atividade humana, é feita de pessoas. E pessoas fazem isso. Especialmente as infiltradas, que fingem ser uma coisa, e, na verdade, são outra. As redações, não é de hoje, é um local onde a maioria é de esquerdistas, muitos, pessoas honestas e bem intencionadas, enquanto outros, não passam de uns canalhas. Vejam, por exemplo, o que foi noticiado sobre o ex-presidente FHC. Que ele recomendaria à oposição deixar de lado o povão, em mais uma manifestação elitista do tucano, ocasionando comentários do boquirroto Lula. Bom, leiam vocês mesmos o que escreveu FHC: Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT influência sobre os “movimentos sociais” ou o “povão”, isto é, sobre as massas carentes e pouco informadas, falarão sozinhos. Isto porque o governo “aparelhou”, cooptou com benesses e recursos as principais centrais sindicais e os movimentos organizados da sociedade civil e dispõe de mecanismos de concessão de benesses às massas carentes mais eficazes do que a palavra dos oposicionistas, além da influência que exerce na mídia com as verbas publicitárias. Alguém, em sã consciência, afirmaria o que os principais meios de comunicação disseram sobre FHC? Claro que não. Nem é necessário justificar. Qualquer um com inteligência mediana e compreensão de português entende, claramente, que FHC não fez qualquer recomendação desse tipo. Só quem pretende confundir a opinião pública, tumultuar o ambiente político, desconstruir a principal voz da oposição, faria uma coisa dessas. Não é outra coisa que esses infiltrados estão fazendo, e fazem. Me admira que os editores não percebam. Ou serão, também eles, parte da safadeza?
Dois anos depois, senti vontade de voltar a escrever. Já havia perdido um bocado do entusiasmo, me sentindo incapaz de produzir algo interessante, que valha a pena ser lido, sentimento que pouco mudou. O que mudou foi o jeito como estou começando a ver as coisas. Outro dia, li algo que me chamou a atenção, tipo: "A arte não é para o artista mais do que a água é para o encanador”. E continuava, "Não, a arte é para quem a absorve, mesmo que o artista nem sempre tenha plena consciência do quanto isso é verdade. Pois sim, na verdade, a maioria dos artistas que ainda decidimos considerar entre “os grandes” estavam fazendo isso para fins em grande parte masturbatórios, em oposição à pura motivação de “querer criar algo para os outros." Aparentemente, trata-se de uma fala de um personagem de filme. Ainda estou por checar. Definitivamente, o que faço aqui não é arte, não tenho essa pretensão, no entanto, essa é sem dúvida uma questão estranha sobre a arte como um conceito, que a...
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