Pular para o conteúdo principal

Shana Tová

Faz tempo que aqui não aparece nada que não seja ligado à política. Acho que é porque ando meio desencantado com algumas coisas, e isso me faz mirar no que mais me incomoda: o PT, o governo e outros parasitas da nação. Hoje é sábado e quero evitar pensar nessa gente, a maneira como tratam o povo e a coisa pública. Aliás, hoje é Ano Novo judaico - o Rosh Hashanah -, portanto, de celebração. A festa da chegada do ano 5770.

Para os judeus, o Ano Novo comemora o dia da criação do mundo e o dia do julgamento divino. No Rosh Hashanah iniciam-se os "dez dias de mudança" ou "dez dias de penitência" chamados Aseret Yemei Teshuvá que terminam no Yom Kipur (Dia do Perdão ou da Expiação), que este ano cairá no dia 28 de setembro.

É um período dedicado ao arrependimento, quando o Shofar (chifre de carneiro sem culpa) é soprado, exortando os judeus a se voltar a Deus. Assim, ao longo desses dez dias, o destino de cada judeu para o ano seguinte é decidido. No Yom Kipur Deus decide qual ele será. A intenção do julgamento não é a condenação ou o castigo, mas o retorno dos pecadores a uma vida digna e a uma conduta segundo a Lei.

Conforme o costume, o Rosh Hashanah é celebrado durante dois dias, tanto em Israel quanto fora, garantindo que seja comemorado no dia correto em todo o mundo.

Por ser um Yom Tov, todas as proibições do shabat são aplicáveis também em Rosh Hashanah, com exceção de carregar objetos, levar algo para a sinagoga, usar a eletricidade ou cozinhar/preparar comida. Entretanto, é realmente imprescindível evitar acender fogo; em vez disso, devemos acendê-lo de outro fogo já existente.

Na refeição familiar, uma maçã é mergulhada no mel para que o ano vindouro seja doce.
Outro costume é cumprimentar com a seguinte expressão: "Que sejas inscrito para um ano bom" (em hebraico L'Shana Tová Tikatevu) ou simplesmente "um bom ano" (em hebraico Shana Tová).

Então, aos meus bons amigos judeus, minha cunhada e família, Shana Tová para todos. Um forte abraço.

Paulo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Com corona ou sem corona, dia 15, eu vou!

Em tempos de corona virus, pode parecer estranho, mas, fica mais importante ainda comparecer à manifestação do próximo dia 15. Contra as tentativas sórdidas de congressistas de alto coturno, jornalistas militantes e parte do judiciário, de usurpar poderes, prejudicar ações, e evitar que governe conforme o mandato que lhe concederam, é preciso demonstrar de forma cristalina que o presidente está, cada vez mais, com apoio popular, e que o desejo de que prossiga com as reformas do Estado, o combate à corrupção e à esquerda tacanha, gananciosa e cretina continua firme e forte. O sistema de governo é presidencialista, e isso já foi decidido há mais de 25 anos, quando se jogou uma montanha de dinheiro fora pra oficializar o que todo mundo sabia. É, portanto, intolerável que um presidente eleito, ainda que pairem dúvidas sobre a lisura do pleito, não consiga dar um passo sem que membros vetustos e caquéticos do STF não só opinem como trabalhem contra ele. Que a imprensa a tudo critiqu

Esposa de aluguel - quem quer?

Gaby Fontenelle, assistente de palco de Rodrigo Faro, no "Melhor do Brasil". No programa, Gaby encarna a personagem "Esposa de aluguel". Grande idéia! Quem não quer uma morena espetacular com essa fazendo todas as suas vontades?

Perda irreparável

Na terça-feira passada, 17, fui surpreendido com uma das piores notícias da minha vida - um dos amigos que mais gosto, um por quem tenho enorme admiração, um irmão que a vida me deu, havia deixado este mundo. A notícia não dava margem a dúvidas. Era um cartão, um convite para o velório e cremação no dia seguinte. Não tinha opção, a não ser tentar digerir aquela trágica informação. Confesso que nunca imaginei que esta cena pudesse acontecer. Nunca me vi  nesta situação, ainda mais em se tratando do Sylvio. A chei que  ele estaria aqui pra sempre. Que todos partiriam, inclusive eu, e ele aqui ficaria até  quando ele próprio resolvesse que chegar a hora de descansar. Ele era assim,  não convencional e suspeitei que, como sempre fez, resolveria também  essa questão. Hoje em dia, com a divisão ideológica vigente e as mudanças nos códigos  de conduta, poucos diriam dele: que cara maneiro! M esmo os que se surpreendiam ou não gostavam de algumas de suas facetas, contudo, tinham essa opinião.