Lula atribuiu à "parte mais pobre destepaiz" a recuperação da economia que, segundo o IBGE, deixou, tecnicamente, de estar em recessão.
O palanqueiro Ali Blá-Blá é um mistificador e piadista. O panorama econômico está sim, melhor. Mas está longe de um bom resultado quando consideramos os dados anualizados - só na indústria, a queda é de quase 10%. Depois de dois trimestres de forte depressão, o crescimento de 2,1% da indústria em relação aos 3 primeiros meses do ano, na verdade refletem a ajuda que Lula deu aos ricos e à classe média, estes, sim, os verdadeiros responsáveis pela retomada.
A ação do governo passou levemente da obviedade. Muita coisa veio tarde, e o governo optou por beneficiar alguns setores via desoneração fiscal e garantir o emprego do pessoal que trabalha nas montadoras. A isso se somou o aumento do crédito dos bancos públicos, medida que já começa a gerar receio de estar cevando outra bolha - especialmente na China que injetou mais de um trilhão de dólares no crédito, tendo derrubado as bolsas do mundo há duas semanas atrás - e preparando uma bomba-relógio para os próximos anos.
A volta do crescimento, certamente, é muito bem-vinda. Mostra que a atual equipe econômica aprendeu as lições que ficaram da era FHC. Aliás, esta me parece ser uma das poucas coisas que Lula tem sabido fazer: manter os fundamentos da economia criados no governo passado. Exatamente por isso, fomos capazes de enfrentar a crise em melhores condições (só que ele coloca as coisas no seu modo peculiar, como se nada tivesse acontecido antes dele). A primazia da saída dela é parte da empulhação lulista. É daí que digo que o cara gosta de contar piada e alimentar mitos. Na verdade, o Brasil está acompanhando outros países, que estão resolvendo os seus problemas, de forma até mais consistente que nós. O que importa, mesmo, é a qualidade com que estamos saindo. E isso ainda é uma incógnita. Não sabemos o que vai acontecer, por exemplo, quando os impostos voltarem ao níveis anteriores. A expectativa, portanto, é sobre a adoção de medidas que estimulem o crescimento de outra maneira. Por enquanto, o que existe é muita vulnerabilidade e incerteza.
O palanqueiro Ali Blá-Blá é um mistificador e piadista. O panorama econômico está sim, melhor. Mas está longe de um bom resultado quando consideramos os dados anualizados - só na indústria, a queda é de quase 10%. Depois de dois trimestres de forte depressão, o crescimento de 2,1% da indústria em relação aos 3 primeiros meses do ano, na verdade refletem a ajuda que Lula deu aos ricos e à classe média, estes, sim, os verdadeiros responsáveis pela retomada.
A ação do governo passou levemente da obviedade. Muita coisa veio tarde, e o governo optou por beneficiar alguns setores via desoneração fiscal e garantir o emprego do pessoal que trabalha nas montadoras. A isso se somou o aumento do crédito dos bancos públicos, medida que já começa a gerar receio de estar cevando outra bolha - especialmente na China que injetou mais de um trilhão de dólares no crédito, tendo derrubado as bolsas do mundo há duas semanas atrás - e preparando uma bomba-relógio para os próximos anos.
A volta do crescimento, certamente, é muito bem-vinda. Mostra que a atual equipe econômica aprendeu as lições que ficaram da era FHC. Aliás, esta me parece ser uma das poucas coisas que Lula tem sabido fazer: manter os fundamentos da economia criados no governo passado. Exatamente por isso, fomos capazes de enfrentar a crise em melhores condições (só que ele coloca as coisas no seu modo peculiar, como se nada tivesse acontecido antes dele). A primazia da saída dela é parte da empulhação lulista. É daí que digo que o cara gosta de contar piada e alimentar mitos. Na verdade, o Brasil está acompanhando outros países, que estão resolvendo os seus problemas, de forma até mais consistente que nós. O que importa, mesmo, é a qualidade com que estamos saindo. E isso ainda é uma incógnita. Não sabemos o que vai acontecer, por exemplo, quando os impostos voltarem ao níveis anteriores. A expectativa, portanto, é sobre a adoção de medidas que estimulem o crescimento de outra maneira. Por enquanto, o que existe é muita vulnerabilidade e incerteza.
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