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O Brasil é o responsável

A conspiração brasileira contra um país soberano é caso para ser denunciado na OEA, na ONU e em outros organismos internacionais. Ali Blá-blá e seus asseclas se aproveitaram do momento e cometeram crimes fora e dentro do país. Fora, imiscuindo-se em assunto que só compete aos hondurenhos resolver e dentro, rasgando a Carta Magna brasileira, cujo artigo 4º determina que pautaremos nossas relações internacionais pelo respeito à auto-determinação dos povos e não-intervenção externa, entre outros princípios.

É, no mínimo, ingênuo pensar que Zelaya "materializou-se" à porta da embaixa brasileira sem a conivência e a organização da turma de Blá-blá. O vezo ideológico falou mais alto e nos metemos onde não deveríamos, causando uma retumbante trapalhada que pode custar vidas, entre outras consequencias. Aliás, se morrer alguém, a conta deve ser pendurada no Itamaraty e em Blá-blá, que festejaram a chegada do parvo ex-presidente.

Sabemos que Blá-blá domina pouco mais do que algumas palavras, que aliás repete à exaustão, porém, além de tanta limitação, ele se cercou de assessores, que dá licença. O caso da diplomacia é emblemático: "nunca antes nestepaiz..." tivemos uma atuação tão pífia e ideológica como agora, as humilhações se sucedem, pois nada dá certo, até um mero apoio em eleição para a Unesco é dado ao cara errado.

Como a salada está uma verdadeira mixórdia é até difícil comentar. Mas fica uma pergunta: já que o chanceler avisou que o Brasil não vai tolerar ação contra a nossa embaixada em Tegucigalpa, o que vai acontecer se o governo de fato, diante da agressão brasileira, resolver buscar o porco lá dentro? Vamos declarar guerra a Honduras?

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