Leia a notícia do Estadão:
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, propôs nesta terça-feira, 23, durante encontro com o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano que o Irã envie seu urânio para enriquecimento no exterior por meio de uma 'transação privada'.
"A principal questão é como operar essa simultaneidade, como permitir que ao mesmo tempo fique claro que o Irã está colocando de lado desde já uma parte do seu estoque de urânio e ele possa receber de volta os elementos combustíveis. Bem, o Irã não tem confiança nos países e os outros países não têm confiança no Irã, então qual é a única maneira? Isso você faz até numa transação privada. Você tem um depositário fiel, que pode ser um terceiro país. Isso é uma sugestão que estamos fazendo", disse Amorim.
Para ele, se houver "boa vontade", não se trata de uma "coisa impossível". "Mas se não houver vontade política, se as pessoas preferirem agir como agiram no passado com resultados desastrosos, como foi o caso do Iraque, aí...", declarou Amorim, sem completar a frase. Perguntado se o Brasil poderia ser o terceiro país a participar dessa negociação com o Irã, o ministro disse que não será preciso, porque há países mais próximos.
O que eu vejo:
A cretinice de petralhas e assemelhados não vê limites. Nesse aspecto, o megalonanico - epíteto concedido a Amorim pelo grande Reinaldo Azevedo - não desaponta a ninguém, e sempre se supera. A proposta de terceirização do enriquecimento de urânio não é novidade como o diminuto diplomata quis fazer parecer. Apresentada pela AIEA (Agencia Internacional de Energia Atômica), já havia sido discutida no ano passado entre Washington, Moscou, Paris e Teerã, e não prosperou.
Do jeito que o chanceler falou, dava a entender que não foi o Irã que recusou o acordo. Só que foi exatamente isso que aconteceu - o Irã fechou as portas para este tema em 21 de outubro, em Viena.
O público não tem memória e a imprensa brasileira parece ser formada de bocós. Outra hipótese seria a própria midia, especialmente a cumpañera, achar que todos nós somos uns bocós. Não fosse assim e a fala do ministro seria, imediatamente, desqualificada e não teria o destaque dado em jornais e televisão.
Não se enganem: este pleito será decisivo para o futuro do país. A esquerda está apostando o que tem e o que não tem, na eleição da ex-integrante do Colina. E isso compreende não só os esquerdopatas militantes como jornalistas, gente de institutos de pesquisa e até aquela parte do empresariado que é privilegiado por Lula. Preparem-se, a porrada vai ser pra valer!
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, propôs nesta terça-feira, 23, durante encontro com o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano que o Irã envie seu urânio para enriquecimento no exterior por meio de uma 'transação privada'.
"A principal questão é como operar essa simultaneidade, como permitir que ao mesmo tempo fique claro que o Irã está colocando de lado desde já uma parte do seu estoque de urânio e ele possa receber de volta os elementos combustíveis. Bem, o Irã não tem confiança nos países e os outros países não têm confiança no Irã, então qual é a única maneira? Isso você faz até numa transação privada. Você tem um depositário fiel, que pode ser um terceiro país. Isso é uma sugestão que estamos fazendo", disse Amorim.
Para ele, se houver "boa vontade", não se trata de uma "coisa impossível". "Mas se não houver vontade política, se as pessoas preferirem agir como agiram no passado com resultados desastrosos, como foi o caso do Iraque, aí...", declarou Amorim, sem completar a frase. Perguntado se o Brasil poderia ser o terceiro país a participar dessa negociação com o Irã, o ministro disse que não será preciso, porque há países mais próximos.
O que eu vejo:
A cretinice de petralhas e assemelhados não vê limites. Nesse aspecto, o megalonanico - epíteto concedido a Amorim pelo grande Reinaldo Azevedo - não desaponta a ninguém, e sempre se supera. A proposta de terceirização do enriquecimento de urânio não é novidade como o diminuto diplomata quis fazer parecer. Apresentada pela AIEA (Agencia Internacional de Energia Atômica), já havia sido discutida no ano passado entre Washington, Moscou, Paris e Teerã, e não prosperou.
Do jeito que o chanceler falou, dava a entender que não foi o Irã que recusou o acordo. Só que foi exatamente isso que aconteceu - o Irã fechou as portas para este tema em 21 de outubro, em Viena.
O público não tem memória e a imprensa brasileira parece ser formada de bocós. Outra hipótese seria a própria midia, especialmente a cumpañera, achar que todos nós somos uns bocós. Não fosse assim e a fala do ministro seria, imediatamente, desqualificada e não teria o destaque dado em jornais e televisão.
Não se enganem: este pleito será decisivo para o futuro do país. A esquerda está apostando o que tem e o que não tem, na eleição da ex-integrante do Colina. E isso compreende não só os esquerdopatas militantes como jornalistas, gente de institutos de pesquisa e até aquela parte do empresariado que é privilegiado por Lula. Preparem-se, a porrada vai ser pra valer!
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