A presidente da Apeoesp - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo - Maria Izabel Azevedo admitiu hoje que a greve comandada pelo Sindicato, com apoio da ministra Dilma Roskoff e do candidato a senador Aloizio Mercadante, é política. Em manifestação próximo ao Palácio dos Bandeirantes, Azevedo afirmou: "Esse senhor não vai ser presidente do Brasil". "Se for eleito vai acabar com imagem que Brasil conquistou lá fora." Um pouco antes, ela convocou os professores a "acabarem com o partido" de Serra. Bebel, como é conhecida, perguntou ainda: "Vocês acham que o Serra vai ser eleito?". E os manifestantes responderam "não" em coro.
No auge do espetáculo de barbárie ocorrida nas proximidades do Palácio Bandeirantes Bebel liderou o impensável: a queima de livros. Embora tudo se possa esperar dessa gente, o que se viu foi coisa de nazista - em maio de 1933 Goebbels mandou reunir estudantes universitários em vários pontos do país para queimar livros "anti-germânicos" (vide acima) - até então, só chineses e na idade média se fez algo semelhante.
Na verdade, esta greve teve baixíssima adesão da classe pois ninguém ignora que ela é parte da estratégia petista da campanha de Dilma. A idéia é simples: criar factóides contra Serra, promover a baderna, forçando a reação da polícia, para que possam ter fotos comprometedoras da repressão aos inocentes e aguerridos professores. Ao que tudo indica, o negócio saiu de controle e os arruaceiros e vagabundos companheiros de Bebel além de queimarem livros, feriram policiais e arranjaram as desejadas fotos. Só não contavam ter criado provas do próprio fascismo.
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