Este blog está de luto pela morte de Armando Nogueira. O "mestre" morreu esta madrugada, aos 83 anos, vítima de câncer no cérebro, com o qual lutava, desde 2007.
O jornalista, um dos pioneiros do telejornalismo, era um apaixonado pelo futebol e os esportes em geral e junto com Nelson Rodrigues foi responsável pelas melhores crônicas esportivas da imprensa nacional nos últimos 60 anos. Foi nas colunas "Na grande área", de Armando, publicada no saudoso JB, e "À sombra das chuteiras imortais", de Nelson, n'O Globo, que comecei a gostar de ler. Assim como faz hoje meu filho caçula, com tudo que lhe aparece, eu devorava o que os dois escreviam, em jornais e livros, apesar de um ser botafoguense e o outro, tricolor. Armando e Nelson eram daqueles que sabiam respeitar a paixão alheia e faziam análises apaixonantes e (quase) isentas. E isso me encantava. Como saía muito cedo e gostava de ler as colunas logo pela manhã, contrariando meu pai, eu levava as páginas do jornal onde elas estavam pro colégio. Este hábito rendeu muitas broncas, mas me fez cultivar, até hoje, a saudável companhia diária de um jornal, a ponto de me sentir mal se não estiver com ele no caminho para o trabalho. E por isso, só tenho a agradecer a Armando e Nelson.
A morte de Armando é uma perda irreparável ante tantas qualidades pessoais e profissionais, onde se destacavam a paixão, a cordialidade, a generosidade, o senso de humor e o humanismo.
Armando cunhou frases que se tornaram verdadeiras pérolas de inteligência e sensibilidade:
“Respeitemos no árbitro, ao menos, o sofrimento de estar ele no meio da brincadeira sem poder brincar.”
“Os cartolas pecam por ação, por omissão, ou por comissão.”
“No esporte, como na vida, não existem vitórias nem derrotas definitivas.”
“Se a bola soubesse o encanto que tem, não passaria a vida rolando de pé em pé.”
Descanse em paz, "mestre" Armando. E que Deus seja tão bondoso e magnânimo com sua alma como sempre foras por aqui, com seus semelhantes.
O jornalista, um dos pioneiros do telejornalismo, era um apaixonado pelo futebol e os esportes em geral e junto com Nelson Rodrigues foi responsável pelas melhores crônicas esportivas da imprensa nacional nos últimos 60 anos. Foi nas colunas "Na grande área", de Armando, publicada no saudoso JB, e "À sombra das chuteiras imortais", de Nelson, n'O Globo, que comecei a gostar de ler. Assim como faz hoje meu filho caçula, com tudo que lhe aparece, eu devorava o que os dois escreviam, em jornais e livros, apesar de um ser botafoguense e o outro, tricolor. Armando e Nelson eram daqueles que sabiam respeitar a paixão alheia e faziam análises apaixonantes e (quase) isentas. E isso me encantava. Como saía muito cedo e gostava de ler as colunas logo pela manhã, contrariando meu pai, eu levava as páginas do jornal onde elas estavam pro colégio. Este hábito rendeu muitas broncas, mas me fez cultivar, até hoje, a saudável companhia diária de um jornal, a ponto de me sentir mal se não estiver com ele no caminho para o trabalho. E por isso, só tenho a agradecer a Armando e Nelson.
A morte de Armando é uma perda irreparável ante tantas qualidades pessoais e profissionais, onde se destacavam a paixão, a cordialidade, a generosidade, o senso de humor e o humanismo.
Armando cunhou frases que se tornaram verdadeiras pérolas de inteligência e sensibilidade:
“Respeitemos no árbitro, ao menos, o sofrimento de estar ele no meio da brincadeira sem poder brincar.”
“Os cartolas pecam por ação, por omissão, ou por comissão.”
“No esporte, como na vida, não existem vitórias nem derrotas definitivas.”
“Se a bola soubesse o encanto que tem, não passaria a vida rolando de pé em pé.”
Descanse em paz, "mestre" Armando. E que Deus seja tão bondoso e magnânimo com sua alma como sempre foras por aqui, com seus semelhantes.
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