Antigamente, as inaugurações aconteciam ao final das obras do governo. A ponte Rio-Niterói, por exemplo, foi inaugurada em março de 1974, pelo então presidente Ernesto Geisel. A autorização para sua construção foi dada pelo general-presidente Costa e Silva, 4 anos antes. É famosa a foto do Rolls-Royce da presidência rolando pela via, levando Geisel e o ministro Mário Andreazza, idealizador, e sob a gestão de quem a ponte foi erguida. À propósito, Andreazza, este sim, foi um verdadeiro executor de obras, bem diferente da mãe do PAC, tendo liderado, além da construção da ponte, a execução da rodovia Transamazônica, a erradicação das palafitas nas favelas da Maré, no Rio, e dos Alagados, em Salvador, e muitas outras, todas, "coincidentemente", inauguradas somente ao serem devidamente finalizadas.
Voltando ao ponto, como as "inaugurações", antes chamadas "lançamento da pedra fundamental", agora acontecem quando a obra começa, parece que toda semana fica pronto alguma coisa. Na verdade, nada aconteceu além de mais uma enorme despesa do governo na promoção da obra, que ainda vai passar por todos os percalços inerentes à sua execução até se tornar um benefício real para a população. Parece piada, mas essa é a realidade.
O atual ocupante do Planalto, no desespero de passar o bastão para a companheira Dilma, carrega a pupila pela mão, país afora, "inaugurando" de torneira a barragem, sob o rótulo do PAC, onde se abriga tudo que o governo tenta fazer. Tenta. Não contando com um Andreazza, Ali Blá-blá só pode mostrar menos de 10% do que prometeu. A maioria das tais obras nem saiu do papel. Mesmo essas, já somam embargos dos orgãos fiscalizadores. Daí as manobras no sentido de apagar o papel do Ibama, do TCU, e dos poucos independentes que buscam fazer as coisas dentro dos limites da lei e da honestidade.
Em um movimento de resultados ainda duvidosos, abandonando a tradicional docilidade, a oposição resolveu criticar os convescotes patrocinados pelo presidente, e a capacidade gerencial da ministra, evidenciada pelos resultados pífios do PAC, pela voz do senador Sérgio Guerra. O troco veio logo. Sentindo-se liberado para desferir chutes "do peito pra cima", seja lá que raio de golpe isso represente, Ali Blá-blá chamou o senador de "babaca", e foi por ele taxado de ter "incontinência verbal". Na sequencia, ainda tentando manter o estilo Dilminha "paz e amor", a ministra defendeu declarações suas, que deram início à troca de gentilezas com a oposição. Dilma defendera em Jenipapo (MG) que se a oposição se eleger em 2010 vai acabar com o PAC.
A oposição deu mole. Ninguém precisa dizer que vai acabar com algo que sequer existe. É tudo "vaporware", como dizem na área de TI. O PAC é apenas estelionato político, pura ficção e um retumbante fracasso de realizações. Tanto que já está sendo lançada a versão 2.0, tal a quantidade de bugs existentes na primeira.
O diabo é que assistiremos a uma campanha onde a baixaria vai imperar e a imoralidade, o vale-tudo com a coisa pública serão a tônica. Tudo bancado pelo meu, pelo seu, pelo nosso pouco dinheirinho.
Voltando ao ponto, como as "inaugurações", antes chamadas "lançamento da pedra fundamental", agora acontecem quando a obra começa, parece que toda semana fica pronto alguma coisa. Na verdade, nada aconteceu além de mais uma enorme despesa do governo na promoção da obra, que ainda vai passar por todos os percalços inerentes à sua execução até se tornar um benefício real para a população. Parece piada, mas essa é a realidade.
O atual ocupante do Planalto, no desespero de passar o bastão para a companheira Dilma, carrega a pupila pela mão, país afora, "inaugurando" de torneira a barragem, sob o rótulo do PAC, onde se abriga tudo que o governo tenta fazer. Tenta. Não contando com um Andreazza, Ali Blá-blá só pode mostrar menos de 10% do que prometeu. A maioria das tais obras nem saiu do papel. Mesmo essas, já somam embargos dos orgãos fiscalizadores. Daí as manobras no sentido de apagar o papel do Ibama, do TCU, e dos poucos independentes que buscam fazer as coisas dentro dos limites da lei e da honestidade.
Em um movimento de resultados ainda duvidosos, abandonando a tradicional docilidade, a oposição resolveu criticar os convescotes patrocinados pelo presidente, e a capacidade gerencial da ministra, evidenciada pelos resultados pífios do PAC, pela voz do senador Sérgio Guerra. O troco veio logo. Sentindo-se liberado para desferir chutes "do peito pra cima", seja lá que raio de golpe isso represente, Ali Blá-blá chamou o senador de "babaca", e foi por ele taxado de ter "incontinência verbal". Na sequencia, ainda tentando manter o estilo Dilminha "paz e amor", a ministra defendeu declarações suas, que deram início à troca de gentilezas com a oposição. Dilma defendera em Jenipapo (MG) que se a oposição se eleger em 2010 vai acabar com o PAC.
A oposição deu mole. Ninguém precisa dizer que vai acabar com algo que sequer existe. É tudo "vaporware", como dizem na área de TI. O PAC é apenas estelionato político, pura ficção e um retumbante fracasso de realizações. Tanto que já está sendo lançada a versão 2.0, tal a quantidade de bugs existentes na primeira.
O diabo é que assistiremos a uma campanha onde a baixaria vai imperar e a imoralidade, o vale-tudo com a coisa pública serão a tônica. Tudo bancado pelo meu, pelo seu, pelo nosso pouco dinheirinho.
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