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Direitos humanos é o cacete!

O decreto de Ali Blá-blá criando o exótico Programa Nacional dos Direitos Humanos é uma peça ideológica feita de encomenda para a ala mais a esquerda do PT, os ditos movimentos sociais e os autoproclamados progressistas da igreja. Esses grupos estiveram de fora das principais decisões do (des)governo e estão recebendo uma espécie de "prêmio de consolação", no último ano de mandato desta triste figura.

Na verdade, não passa de um amontoado de inconstitucionalidades, repleto de mentiras e auto-elogios, que bota no mesmo saco invasão de terras, revisão da Lei de Anistia e casamento de homossexuais, ou seja, uma legítima Torre de Babel, a qual, no melhor estilo "colocar o bode na sala" mexe em tudo pra poder fazer passar o que mais interessa. A ameaça não é pequena, pois, entre outras muitas aberrações, atropela o sistema representativo introduzindo a democracia direta chavista, com seus plebiscitos e referendos.

O presidente Ali Blá-blá, quer dizer, Lula, afirma que assinou o documento sem ler, provavelmente, intimidado pelas mais de 200 páginas da excrecência. A história se repete: o cara não viu, não sabe quem foi, não tem idéia do que se trata. PQP! Vai ver, é por isso que sai do Planalto tanta coisa esdrúxula!

Felizmente, a parcela consciente da sociedade está alerta, embora boa parte da imprensa tenha se calado, ou dado pouco destaque à manobra, e a denúncia está nas ruas.

A falta de apetite para governar de Ali Blá-blá é notória. Ele gosta mesmo é das benesses do poder. Mas isso não acontece com os militantes: a tramóia, o atentado à Constituição, ao Estado de Direito, à democracia foram urdidos e aprovados pelos próceres do PT, incluindo o afastado Zé Dirceu. Além de Dilma, Tarso, Amorim, Garcia, o próprio Vanuchi, e outros de menor destaque, é claro. Eles estão muito confortáveis, montados na popularidade do Ali Blá-blá, mas esquecem que ele não é o PT, nem o PT é ele. Por isso, temo que um terceiro mandato petista, com a companheira à frente, vai levar, novamente, ao confronto. A derrota nas décadas de 60 e 70 não lhes deixou lição. A pronta reação dos militares, incluindo, Deus seja louvado, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, é uma demonstração que não vai prosperar entre nós a tal revolução bolivariana. Tomara, não seja preciso levar essa conversa adiante....

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A pronta reação dos militares, incluindo, Deus seja louvado, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, é uma demonstração que não vai prosperar entre nós a tal revolução bolivariana. Tomara, não seja preciso levar essa conversa adiante....

AMEM!!!

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