A era Dunga (1987-1998), de triste memória, marcou o início da descaracterização do futebol brasileiro. Após as derrotas da seleção em 82 (uma das maiores que vi jogar) e 86, recheadas de craques, como Zico, Falcão, Sócrates, Leandro, Oscar, Branco, Raí e Júnior, apesar do surgimento de Romário e depois Bebeto, o Brasil vivia um período de falta de bons jogadores, do meio-campo pra frente. Tanto é assim, que em 90 fomos eliminados por Cannigia & Cia jogando com um timinho formado, entre outros, por Silas, Mauro Galvão, Valdo, Muller, Renato gaúcho, Careca e, o pior de todos - Dunga. Os críticos de então diziam que o futebol mudara, que devíamos guarnecer mais a defesa, proteger o meio-campo, e obter resultados. De nada adianta jogar vistoso e não ganhar títulos. Foi assim que o Brasil, em 94, ápice da famigerada era Dunga, em decisão inédita nos pênaltis, ganhou nos Estados Unidos a sua quarta copa do mundo. Nada poderia ter feito mais mal ao Brasil do que aquela vitória. Aliás, um...