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A escolha dos candidatos dos partidos

O PSDB é um partido sui-generis. Na última campanha eleitoral, Serra apontava como o candidato mais viável à presidência e vieram de Alckmin. Agora, Alckmin surge como um dos favoritos à prefeitura de Sampa, e querem empurrar o prefeito Kassab goela abaixo do eleitor do partido.

Essa falta de sintonia com o eleitorado é que faz com que oportunidades sejam desperdiçadas e eleições sejam perdidas. Culpa de um modelo centralizado, onde a voz dos caciques fala mais alto, e quem amarga as consequencias é o povo.

Deveria estar na lei orgânica dos partidos a exigência de somente poderem apresentar candidatos que tenham sido submetidos a escrutínio nas hostes partidárias, com direito a voto tanto militantes de carteirinha, como os simpatizantes e até quem estava passando pela porta e resolveu contribuir como a sua opinião. Desta forma, evita-se o cartorialismo partidário, e a decisão estaria com quem realmente interessa, e que se envolve, de fato, nos destinos do partido.

Alguns arremedos disso acontecem, mas não passa de um jogo de cartas marcadas. Jamais soube de alguém sair candidato sem que a cúpula partidária tenha aprovado previamente, e manobrado para que seja o escolhido. A vontade do filiado não conta, muito menos a do eleitor.

O PSDB pensa em adotar este critério para indicar o candidato da prefeito de João Pessoa, se houver mais de um candidato. Embora duvide que ele apareça, seria muito bom que o partido fizesse essa experiência de forma mais abrangente. Principalmente nos grandes centros, como São Paulo. Por que só em João Pessoa? O nordeste é uma região conhecida pelo caciquismo político, e me parece mais que provável que o experimento venha a ocorrer. Perde o partido, perde o eleitor, perde o país.

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