A reta final deste Brasileirão será lembrada pela disputa inédita e acirrada entre 5 equipes, com uma diferença de apenas 5 pontos, do líder para o quinto colocado, faltando apenas 4 rodadas para terminar. Nunca se viu tamanho equilíbrio!
Equilíbrio, contudo, resultante do nivelamento por baixo dos participantes, consequencia da decadência do futebol brasileiro, que muitos ainda insistem em chamar de "melhor do Mundo".
Uma breve passada de olhos pelo retrospecto dos líderes demonstra essa tese de forma cabal: - o São Paulo - único com uma campanha mais ou menos decente - perdeu para o Gremio duas vezes, Internacional, Fluminense e Náutico. Entre os primeiros foi o que menos perdeu, mas o que mais empatou (11 vezes). O Grêmio perdeu duas partidas a mais que o São Paulo e empatou duas a menos, tendo tropeçado em Goiás, Internacional, Vasco, Botafogo, Flamengo, Portuguesa, e Cruzeiro. O Cruzeiro, terceiro colocado, foi o que mais venceu e o que mais perdeu, tendo empatado apenas 4 partidas em 34. Nada mal, mas como é que um dos líderes consegue perder 1 em cada 3 jogos? O Palmeiras venceu 18 e perdeu 9 partidas e o Flamengo foi vencedor em 17 confrontos, perdeu 8 e empatou 9. São de chorar os empates e derrotas desses dois últimos. É muita mediocridade!
Os matemáticos estão debruçados em cálculos e já dão o São Paulo como provável campeão. Não discordo, mas também não aposto nele. Do jeito que andam jogando, qualquer resultado é plausível.
Não tenha dúvidas, também, que o campeonato será lembrado como o que teve as piores arbitragens de todos os tempos. Que o diga o Botafogo, seguidamente prejudicado por sopradores de apito da pior estirpe, que andaram mudando resultados e cometendo toda sorte de erros, intencionais ou não.
Infelizmente, a despeito da emoção, o quadro é desanimador. E parece não ter como mudar. O êxodo precoce de jogadores, que completam sua formação em outros países, é a pá de cal que está sendo jogada no moribundo futebol brasileiro. Os responsáveis? Os de sempre: cartolas - dos clubes e da CBF (eternos junto com seus apaniguados), empresários gananciosos, pais apressados e o fato de pertencermos ao terceiro mundo. Sinto muito por meus netos, que ainda não nasceram, e se vierem a nascer, não terão a chance de ver pelos campos do Brasil um Pelé, um Garrincha, um Zico, um Gerson, um Didi, um Leônidas e uma lista interminável de grandes craques, que sempre foi nosso orgulho, porém nunca mais cresceu.
Se não fizermos alguma coisa agora, talvez nem os netos dos meus netos recuperem o prestígio e o respeito que um dia o mundo já teve pela paixão nacional.
Equilíbrio, contudo, resultante do nivelamento por baixo dos participantes, consequencia da decadência do futebol brasileiro, que muitos ainda insistem em chamar de "melhor do Mundo".
Uma breve passada de olhos pelo retrospecto dos líderes demonstra essa tese de forma cabal: - o São Paulo - único com uma campanha mais ou menos decente - perdeu para o Gremio duas vezes, Internacional, Fluminense e Náutico. Entre os primeiros foi o que menos perdeu, mas o que mais empatou (11 vezes). O Grêmio perdeu duas partidas a mais que o São Paulo e empatou duas a menos, tendo tropeçado em Goiás, Internacional, Vasco, Botafogo, Flamengo, Portuguesa, e Cruzeiro. O Cruzeiro, terceiro colocado, foi o que mais venceu e o que mais perdeu, tendo empatado apenas 4 partidas em 34. Nada mal, mas como é que um dos líderes consegue perder 1 em cada 3 jogos? O Palmeiras venceu 18 e perdeu 9 partidas e o Flamengo foi vencedor em 17 confrontos, perdeu 8 e empatou 9. São de chorar os empates e derrotas desses dois últimos. É muita mediocridade!
Os matemáticos estão debruçados em cálculos e já dão o São Paulo como provável campeão. Não discordo, mas também não aposto nele. Do jeito que andam jogando, qualquer resultado é plausível.
Não tenha dúvidas, também, que o campeonato será lembrado como o que teve as piores arbitragens de todos os tempos. Que o diga o Botafogo, seguidamente prejudicado por sopradores de apito da pior estirpe, que andaram mudando resultados e cometendo toda sorte de erros, intencionais ou não.
Infelizmente, a despeito da emoção, o quadro é desanimador. E parece não ter como mudar. O êxodo precoce de jogadores, que completam sua formação em outros países, é a pá de cal que está sendo jogada no moribundo futebol brasileiro. Os responsáveis? Os de sempre: cartolas - dos clubes e da CBF (eternos junto com seus apaniguados), empresários gananciosos, pais apressados e o fato de pertencermos ao terceiro mundo. Sinto muito por meus netos, que ainda não nasceram, e se vierem a nascer, não terão a chance de ver pelos campos do Brasil um Pelé, um Garrincha, um Zico, um Gerson, um Didi, um Leônidas e uma lista interminável de grandes craques, que sempre foi nosso orgulho, porém nunca mais cresceu.
Se não fizermos alguma coisa agora, talvez nem os netos dos meus netos recuperem o prestígio e o respeito que um dia o mundo já teve pela paixão nacional.
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