A sobrevida no governo, do ministro Orlando Silva, que na foto recebe um afago de Marco Aurélio "top-top" Garcia, segundo nota do Blog do Planalto, se deve a que Dilma "não condena ninguém sem provas e parte do princípio civilizatório da presunção da inocência". Atitude esperada por ela, por exemplo, que os rebeldes líbios tivessem com Kadafi, cuja morte disse não comemorar.
O apoio de Lula - outro bastião do tratamento com civilidade e comiseração com "líderes" como Hugo Chavez, Ahmadinejad, e os irmãos Castro - parece ser, porém, a verdadeira causa de Orlando dormir ministro por mais algum tempo. É que a saída dele, além de gerar atritos com o PCdoB, implicaria em mais um constrangimento para o ex-presidente, que estaria assistindo cair mais um dos seus apadrinhados da gestão Dilma.
A moral lulista, onde se destacam o cinismo, a proteção irresponsável dos aliados e o desprezo pela opinião pública, mais uma vez, prevalece, e afasta Dilma da civilizatória faxina da qual tanto precisamos. Foi assim que tratou os incontáveis escândalos que ocorreram durante o seu período, de triste memória, e é assim que quer que sua tutelada faça. Pelo visto, está conseguindo. Ainda que seja apenas até que apareça algo mais eloquente (como se precisasse) do que essa temerária e criminosa "administração" que o PCdoB vem fazendo no ministério dos Esportes.
Esperemos, pois. A imprensa, a quem o celerado governador gaúcho, Tarso Genro, acusa de "investigar e apresentar os casos mais graves de corrupção segundo os interêsses de seus proprietários", para nossa felicidade, e em defesa da democracia, está em campo. Não demora, e Orlando vai cantar em algum bar do Pelourinho, de onde nunca deveria ter saído.
Ai de nós, não fosse a imprensa estar sempre vigilante. Essa escória já teria não só batido as nossas carteiras, como estão acostumados, como já estaria dizendo o que eu, você e a torcida do Flamengo devemos fazer, ver, ler e ouvir. O Fantástico de amanhã vai nos dar uma idéia se o "tapioca" fica, ou não.
Comentários
Exportamos os genes da coisa!
(desculpem...)