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Eles não estão nem aí

O presidente do Senado, José Sarney, respondeu com escárnio às críticas a ele dirigidas por ter usado um helicóptero do governo do Estado do Maranhão em passeio na ilha de Curupu, onde tem casa.

Matreiro, o senador sequer deu recibo, preferindo dizer que os privilégios são um direito concedido aos parlamentares, e que cumprem a liturgia do cargo.

Nessas horas é que vemos quanta falta faz a educação para o brasileiro. E por que políticos como ele, jamais farão coisa alguma para mudar o atual quadro de ignorância que atinge a imensa maioria dos nossos concidadãos, e, para o qual, a parcela mais esclarecida da população apenas faz cara feia, esquecendo que esta mesma massa é manobrada por estes espertalhões, permitindo-lhes se eternizarem no poder.

Não é verdade que chegaremos, um dia, a ser uma nação apenas de inteligentes, articulados, empreendedores, criativos, cultos, modernos, ligados, e bonitos. Sempre haverá uma parcela que fugirá da média, sob qualquer prisma que se queira observar. É apenas uma questão estatística. Contudo, se conseguíssemos ultrapassar apenas algumas barreiras, que condenam pelotões dos nossos, ao obscurantismo, à pobreza, à crença num salvador da pátria; já teríamos dado um enorme passo, rumo à libertação. Ocorreria uma transformação salvadora, esta sim, por meio da conscientização, e não pela influência dos vendedores de sonhos, dos mitômanos, dos fraudadores e dos que se aproveitam da simplicidade e da boa-fé das pessoas.

A educação é, pois, o instrumento que permite a inclusão e a integração ambiental e social, de forma concreta e perene, que nos torna mais iguais e fraternos, e livra da dependencia de políticos, burocratas e tutores de todos os matizes, que não passam de agentes corruptos que vivem e se alimentam dela, e tem o objetivo único de manter o próprio status quo - imunes, impunes e sugando as tetas oficiais.

José Sarney é o exemplo mais bem acabado desta política velha, atrasada, ilegítima, fisiológica, clientelista, anti-ética, autêntica cleptocracia, que cresce a olhos vistos no Legislativo e nas esferas governamentais, cevados e cevando os que lhes dão sustentação, como o MST, a CUT, as ONGs de atuação nebulosa, a UNE, além dos partidos que compõem a tal "base aliada".

O melhor remédio para varrer essa canalha da cena política, não tenho dúvida, é a educação. Só iluminando as cabeças nos livraremos deles. Não será pela mão dos Fernando Haddads da vida que chegaremos lá. Então, quem puder, que faça alguma coisa. A coisa só está piorando.

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