O Democratas publicou, hoje, nota em que lamenta a postura do governo brasileiro diante dos flagrantes desrespeitos aos direitos humanos e ao tratamento dado à tímida oposição na ilha de Fidel. Nada mais correto, e feito no momento propício, rompendo com a letargia que tomou conta da oposição.
Entrevistado pela TV brasileira em solo cubano, durante sua terceira visita ao país em dois anos, em uma resposta estarrecedora, Lulla praticamente responsabilizou o dissidente por sua agonia e morte: "eu não entendo como é que as pessoas se deixam morrer por causa de uma greve de fome. Se tivessem falado comigo antes, eu teria pedido pra parar". Meu Deus! O que esse sujeito pensa que é? A popularidade concedida pelas pesquisas forjadas e pela massa de ignorantes e fanáticos espalhada por estes trópicos subiu-lhe, definitivamente, à cabeça. Será que ele pensa, de verdade, que uma palavra sua seria suficiente para impedir que um homem de 42 anos, em pleno gozo de suas faculdades mentais, consciente de suas ações e papel, preso desde 2003, tendo sofrido, provavelmente, toda sorte de humilhações, ameaças e tortura, desse continuidade ao seu solitário protesto e imolação pela liberdade aos cubanos? É muita pretensão. Ele, realmente, se acha o máximo, capaz dos maiores prodígios. Não sei como ainda não abriu o oceano com um gesto e pavimentou uma estrada daqui até a África! Obama esqueceu de completar a frase, ao dizer que Lulla é "o cara". Ele é o maior "cara de pau" que eu já vi na vida, isso sim!
Não resta dúvida que Lulla é um divisor de águas, que fez muita coisa com o que herdou. Fez muita merda! Enquanto FHC lançou as bases e criou as condições para que tivéssemos um estado moderno, eficiente, prestador de bons serviços para o público, Lulla demoliu tudo a canetadas e aparelhamento, escrustando no governo uma corja que junta o que existe de mais atrasado e retrógrado no meio sindical com esquerdistas patéticos, sedentos por um lugarzinho onde possam ter a sua banquinha de negócios, nos moldes da ultrapassada nomenklatura soviética.
É por causa disso que a nota do DEM é oportuna. Para mostrar a vigarice e perversidade desses apoiadores de ditaduras, que só não reproduzem o modelo por aqui porque não tem respaldo suficiente. Eles também sabem que, se "ciscarem" muito, a maioria silenciosa e os nossos militares, que souberam cultivar um pensamento liberal e democrático, vão cair de cacete neles, de novo. O mais provável, porém, é que eles não tentam o extremo porque lembram daquela máxima que diz: "quem tem cú, tem medo".
Segue abaixo a íntegra da nota do DEM.
Democratas: “Sim” á Democracia; “não” às Ditaduras
No momento em que o presidente Lula da Silva faz sua terceira visita a Cuba e posa sorridente para fotos abraçado aos ditadores Fidel e Raúl Castro, a Comissão Executiva Nacional do Democratas lamenta o silêncio inexplicável do governo ante a morte do preso político cubano Orlando Zapata Tamayo, enterrado em Havana no mesmo dia em que chegou ao país a comitiva brasileira.
A agonia e morte do prisioneiro, que estava em greve de fome desde o início de dezembro e vinha sendo torturado por sonhar com um regime de liberdade, é a prova cabal de que a barbárie impera em Cuba. Ali, passa de 200 o número de presos por supostos crimes de “consciência”, segundo estimativa da anistia internacional.
O presidente Lula da Silva, que sempre disse defender a democracia e o Estado de Direito, devia refletir sobre suas responsabilidades perante a história do Brasil, a história do seu partido e até sua própria história, antes de apoiar ditaduras como as que vigoram no Irã e em Cuba. O presidente da República também não devia carrear vultosos financiamentos públicos brasileiros, à revelia do Poder Legislativo, para a ditadura dos irmãos Castro.
Cuba é um país que se tornou pária por não cumprir as cláusulas democráticas exigidas nas relações diplomáticas dos povos civilizados. Também não cumpre contratos. Isto quer dizer que o dinheiro levado por Lula da Silva não será devolvido. O Brasil jamais recebeu de volta os empréstimos que fez a Cuba.
O presidente Lula da Silva não é dono da poupança dos brasileiros. Ele deve gerir os recursos mediante critérios legais, em vez de usá-los para doação a seus ditadores de estimação. Para se ter idéia do absurdo desta ação presidencial cabe lembrar que o montante que Lula garantiu a Cuba é mais de dez vezes superior à soma das doações feitas pelo Brasil ao Haiti, país devastado pelo terremoto de 12 de janeiro.
O Democratas pretende convocar o presidente do BNDES, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, para explicar no Congresso os critérios que foram usados pela instituição para definir os empréstimos a Cuba. Emprestar dinheiro a uma ditadura é financiar a tortura, é homenagear um regime opressivo que leva os dissidentes à morte.
O povo brasileiro apóia a liberdade de pensar, participar e discordar. O povo brasileiro não aceita o equívoco deste governo que vai a Cuba tentar mostrar ditadores, que perderam todas as batalhas da História, como heróis. Heróis são os que morrem pela liberdade.
Brasília, 25 de fevereiro de 2010
Rodrigo Maia- Presidente
Entrevistado pela TV brasileira em solo cubano, durante sua terceira visita ao país em dois anos, em uma resposta estarrecedora, Lulla praticamente responsabilizou o dissidente por sua agonia e morte: "eu não entendo como é que as pessoas se deixam morrer por causa de uma greve de fome. Se tivessem falado comigo antes, eu teria pedido pra parar". Meu Deus! O que esse sujeito pensa que é? A popularidade concedida pelas pesquisas forjadas e pela massa de ignorantes e fanáticos espalhada por estes trópicos subiu-lhe, definitivamente, à cabeça. Será que ele pensa, de verdade, que uma palavra sua seria suficiente para impedir que um homem de 42 anos, em pleno gozo de suas faculdades mentais, consciente de suas ações e papel, preso desde 2003, tendo sofrido, provavelmente, toda sorte de humilhações, ameaças e tortura, desse continuidade ao seu solitário protesto e imolação pela liberdade aos cubanos? É muita pretensão. Ele, realmente, se acha o máximo, capaz dos maiores prodígios. Não sei como ainda não abriu o oceano com um gesto e pavimentou uma estrada daqui até a África! Obama esqueceu de completar a frase, ao dizer que Lulla é "o cara". Ele é o maior "cara de pau" que eu já vi na vida, isso sim!
Não resta dúvida que Lulla é um divisor de águas, que fez muita coisa com o que herdou. Fez muita merda! Enquanto FHC lançou as bases e criou as condições para que tivéssemos um estado moderno, eficiente, prestador de bons serviços para o público, Lulla demoliu tudo a canetadas e aparelhamento, escrustando no governo uma corja que junta o que existe de mais atrasado e retrógrado no meio sindical com esquerdistas patéticos, sedentos por um lugarzinho onde possam ter a sua banquinha de negócios, nos moldes da ultrapassada nomenklatura soviética.
É por causa disso que a nota do DEM é oportuna. Para mostrar a vigarice e perversidade desses apoiadores de ditaduras, que só não reproduzem o modelo por aqui porque não tem respaldo suficiente. Eles também sabem que, se "ciscarem" muito, a maioria silenciosa e os nossos militares, que souberam cultivar um pensamento liberal e democrático, vão cair de cacete neles, de novo. O mais provável, porém, é que eles não tentam o extremo porque lembram daquela máxima que diz: "quem tem cú, tem medo".
Segue abaixo a íntegra da nota do DEM.
Democratas: “Sim” á Democracia; “não” às Ditaduras
No momento em que o presidente Lula da Silva faz sua terceira visita a Cuba e posa sorridente para fotos abraçado aos ditadores Fidel e Raúl Castro, a Comissão Executiva Nacional do Democratas lamenta o silêncio inexplicável do governo ante a morte do preso político cubano Orlando Zapata Tamayo, enterrado em Havana no mesmo dia em que chegou ao país a comitiva brasileira.
A agonia e morte do prisioneiro, que estava em greve de fome desde o início de dezembro e vinha sendo torturado por sonhar com um regime de liberdade, é a prova cabal de que a barbárie impera em Cuba. Ali, passa de 200 o número de presos por supostos crimes de “consciência”, segundo estimativa da anistia internacional.
O presidente Lula da Silva, que sempre disse defender a democracia e o Estado de Direito, devia refletir sobre suas responsabilidades perante a história do Brasil, a história do seu partido e até sua própria história, antes de apoiar ditaduras como as que vigoram no Irã e em Cuba. O presidente da República também não devia carrear vultosos financiamentos públicos brasileiros, à revelia do Poder Legislativo, para a ditadura dos irmãos Castro.
Cuba é um país que se tornou pária por não cumprir as cláusulas democráticas exigidas nas relações diplomáticas dos povos civilizados. Também não cumpre contratos. Isto quer dizer que o dinheiro levado por Lula da Silva não será devolvido. O Brasil jamais recebeu de volta os empréstimos que fez a Cuba.
O presidente Lula da Silva não é dono da poupança dos brasileiros. Ele deve gerir os recursos mediante critérios legais, em vez de usá-los para doação a seus ditadores de estimação. Para se ter idéia do absurdo desta ação presidencial cabe lembrar que o montante que Lula garantiu a Cuba é mais de dez vezes superior à soma das doações feitas pelo Brasil ao Haiti, país devastado pelo terremoto de 12 de janeiro.
O Democratas pretende convocar o presidente do BNDES, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, para explicar no Congresso os critérios que foram usados pela instituição para definir os empréstimos a Cuba. Emprestar dinheiro a uma ditadura é financiar a tortura, é homenagear um regime opressivo que leva os dissidentes à morte.
O povo brasileiro apóia a liberdade de pensar, participar e discordar. O povo brasileiro não aceita o equívoco deste governo que vai a Cuba tentar mostrar ditadores, que perderam todas as batalhas da História, como heróis. Heróis são os que morrem pela liberdade.
Brasília, 25 de fevereiro de 2010
Rodrigo Maia- Presidente
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