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A hora vai acabar chegando. De novo...

Os inimigos da democracia, derrotados em 64, estão esticando a corda em busca de saber o quanto ela aguenta. Não lhes basta os abusos, as ilegalidades, a corrupção e desmandos que cometem, os quais estão comprometendo o futuro da nação - eles desejam o confronto. Eles jamais se conformaram, e não vão sossegar enquanto não alcançarem seus pérfidos objetivos. Em sua tôsca avaliação, acreditam que não há mais espaço para uma reação, já que toda a classe política, de um modo ou de outro, na sua grande maioria, se declara "de esquerda" e que há respaldo na sociedade civil para que continuem, pouco a pouco, a mudar a face do Brasil em direção a um socialismo ultrapassado, que não deu certo em lugar algum.

Lêdo engano. Eu lhes digo que o limite está próximo. Não são apenas os militares que se encontram insatisfeitos e apreensivos com o rumo que os "esquerdilóides" estão dando ao país. A maioria silenciosa, a classe média, as cabeças pensantes do país, mesmo aqueles que costumam dizer que detestam política já estão esgotados. Todas as concessões já foram feitas, desde aturar as mentiras do presidente e seus áulicos, os mensalões, os dólares na cueca, os aloprados, a campanha antecipada até as muitas tentativas de mudar as instituições, de cercear a liberdade de expressão e de eliminar o capitalismo e a propriedade privada. A gota d'água está prestes a cair - o PNDH-3 parece ser o que pode precipitar os acontecimentos.

Não, não estou pregando uma ruptura. Por mim, não haverá retrocessos, a Constituição continuará a ser respeitada e as instituições aperfeiçoadas. É preciso, porém, que isso aconteça com a concordância de todos, em especial, da minoria. Dentro da lei, sem subterfúgios, sem "conselhos", sem terrorismo, sem MST, com transparência e negociação. O que não dá pra aguentar é vê-los agir de encontro a tudo que foi conquistado com tanto sacrifício, especialmente pelos que verdadeiramente defenderam o pais, que mantiveram firmes o processo que nos trouxe até aqui.

E tem mais: não chama pra porrada, não, que eu vou!

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