A sabedoria popular é soberana e definitiva: - não se pode dar chance pro azar. Eu, que sou um trabalhador compulsivo, recebi de "presente", no dia 1º, uma diminuição forçada das minhas atividades: quebrei a clavícula caindo da uma cadeira, dessas usadas em frente ao computador, com rodinhas e tudo. Embora se possa chamar de acidente, na verdade, foi consequencia de uma imprudência sem tamanho - não se sobe em cadeiras que podem se mexer, especialmente as equipadas com rodinhas.
A queda foi daquelas. Um tombo e tanto. Machucou muito, além de causar a fratura. Já conclui, porém, que tive sorte. Poderia ter tido resultados muitos piores. Mesmo tendo partido a clavícula ao meio, gerando uma diástase óssea (afastamento) de quase 3 cm, acabou saindo relativamente barato. Tirando fortes dores nas costas, e mesmo tendo levado 17 dias até ser operado, por culpa da operadora do plano de saúde, que indevidamente cancelou o pedido da cirurgia, da empresa de material, que enviou orçamento errado, a espera não foi tão dolorosa, a lesão foi corrigida em uma cirurgia muito bem feita, a recuperação está sendo boa, quase sem dor, e a perspectiva é muito boa de retomar o trabalho, na semana que vem, quase a pleno.
Então, o que parecia um azar, pode, por outro ponto de vista, ser encarado como um golpe de sorte, confirmando que o indiscutível não existe, e que desprezar, ou rejeitar, o outro lado da moeda, o contraditório, é, em geral, uma grande bobagem.
Nesse sentido, a mensagem que este episódio deixou, entre outras, subliminares e sutis, é que sempre é possível ver além da primeira impressão, da aparência inicial, e perceber que as coisas não são tão feias quanto parecem. Além de escapar da morte, e de sequelas bem mais graves, tenho sido, pelo menos até agora, poupado de convalescer com sofrimento e nada indica que alguma restrição restará. Não está sendo um passeio agradável, mas dá pra suportar, sem susto.
Agradeço muito à equipe médica que me atendeu - Dr. Rodrigo, cirugião e chefe da equipe, Dra. Regina - anestesista, responsável pela ausencia de dor e sogra de meu filho, Dra. Viviane, anestesista, Dr. Renato, sogro de meu filho e pessoa extremamente gentil, que orientou o tratamento e indicou o cirurgião, enfermeiros e a equipe de plantão do Copa D'Or, que fez o primeiro atendimento e aliviou a minha aflição em seguida à fratura, que, não vou esconder, dói pra caramba. Obrigado a todos.
Ah, foi colocada uma placa de titânio, de aproximadamente 10 cm, e seis parafusos, em 2 horas e meia de cirurgia. A incisão, bem grande, foi fechada com 12 pontos. Estou usando uma tipóia, que vai ficar me acompanhando mais um 30 dias. Tudo bem. Agora, é bola pra frente.
Falando em bola, meu Mengão acaba de perder pro Fluminense, quebrando uma sequencia de 9 jogos sem derrotas pro tricolor. A casa tá caindo lá pelo lado da Gávea. Não vou nem comentar. Não agora, com apenas uma das mãos. Hehehe...
A queda foi daquelas. Um tombo e tanto. Machucou muito, além de causar a fratura. Já conclui, porém, que tive sorte. Poderia ter tido resultados muitos piores. Mesmo tendo partido a clavícula ao meio, gerando uma diástase óssea (afastamento) de quase 3 cm, acabou saindo relativamente barato. Tirando fortes dores nas costas, e mesmo tendo levado 17 dias até ser operado, por culpa da operadora do plano de saúde, que indevidamente cancelou o pedido da cirurgia, da empresa de material, que enviou orçamento errado, a espera não foi tão dolorosa, a lesão foi corrigida em uma cirurgia muito bem feita, a recuperação está sendo boa, quase sem dor, e a perspectiva é muito boa de retomar o trabalho, na semana que vem, quase a pleno.
Então, o que parecia um azar, pode, por outro ponto de vista, ser encarado como um golpe de sorte, confirmando que o indiscutível não existe, e que desprezar, ou rejeitar, o outro lado da moeda, o contraditório, é, em geral, uma grande bobagem.
Nesse sentido, a mensagem que este episódio deixou, entre outras, subliminares e sutis, é que sempre é possível ver além da primeira impressão, da aparência inicial, e perceber que as coisas não são tão feias quanto parecem. Além de escapar da morte, e de sequelas bem mais graves, tenho sido, pelo menos até agora, poupado de convalescer com sofrimento e nada indica que alguma restrição restará. Não está sendo um passeio agradável, mas dá pra suportar, sem susto.
Agradeço muito à equipe médica que me atendeu - Dr. Rodrigo, cirugião e chefe da equipe, Dra. Regina - anestesista, responsável pela ausencia de dor e sogra de meu filho, Dra. Viviane, anestesista, Dr. Renato, sogro de meu filho e pessoa extremamente gentil, que orientou o tratamento e indicou o cirurgião, enfermeiros e a equipe de plantão do Copa D'Or, que fez o primeiro atendimento e aliviou a minha aflição em seguida à fratura, que, não vou esconder, dói pra caramba. Obrigado a todos.
Ah, foi colocada uma placa de titânio, de aproximadamente 10 cm, e seis parafusos, em 2 horas e meia de cirurgia. A incisão, bem grande, foi fechada com 12 pontos. Estou usando uma tipóia, que vai ficar me acompanhando mais um 30 dias. Tudo bem. Agora, é bola pra frente.
Falando em bola, meu Mengão acaba de perder pro Fluminense, quebrando uma sequencia de 9 jogos sem derrotas pro tricolor. A casa tá caindo lá pelo lado da Gávea. Não vou nem comentar. Não agora, com apenas uma das mãos. Hehehe...
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