A jornalista Miriam Leitão, notável por suas análises econômicas no Jornal e na TV Globo, quando se mete em política é um completo desastre.
Com um passado na militância esquerdista, teria sido presa e torturada. Isso explica algumas de suas posições, só não as justifica.
Hoje, apesar de pregar o cumprimento da decisão do STF, Miriam, claramente se insurge contra o acórdão e, ironicamente, critica as comemorações hoje internas aos quartéis, do 31 de março. Além disso, deliberadamente, erra ao dizer que "não há comparação entre os crimes dos dois lados", e "só um lado pagou o preço do confronto". Há, sim. Ou não representa tortura, os sequestros praticados pelos opositores do regime? O que sentiram as famílias e os próprios sequestrados? Seriam essas pessoas elegíveis para receber indenizações do governo? Não foram igualmente hediondos e covardes os assassinatos de inocentes, como o capitão americano Charles Chandler, ou a eliminação do tenente PM Alberto Mendes Junior, só para citar dois exemplos? Além disso, todos pagaram o preço da guerra iniciada pelos esquerdistas. O movimento de 64 foi a resposta das Forças Armadas a um pedido da sociedade brasileira, que reverberava por todo o país. Em recente entrevista, um dos principais envolvidos em 64, com a credibilidade de articulador do retorno à normalidade, o general Leônidas Pires Gonçalves, com propriedade afirmou: "o Exército brasileiro nunca foi intruso na história do Brasil, e sim, instrumento da vontade nacional". Por isso, fizeram 64. Quem atirou a primeira "pedra" foram "eles", digo eu. Os prejuízos foram de todos, especialmente da minha geração, que teve que conviver com essa militância, que quando não estava planejando assaltos e atentados, em boa parte, queria resolver os problemas brasileiros queimando fumo e enchendo a cara de cerveja nos bares de ipanema.
O artigo de Míriam é recheado de sofismas e proselitismo barato. Essa estória de vítimas e algozes é apenas diversionismo. A esquerda protagonizou as piores páginas da nossa história e suas intenções, se vitoriosas, nos conduziriam a uma realidade de perseguições e morte, como aconteceu aos milhares, em Cuba, na China e na ex-União Soviética. São tão, ou mais, algozes da paz, quanto as forças que combatiam, as quais, em última análise, defendiam o Brasil, e os brasileiros.
Como articulista política, Miriam é uma excelente economista. A anistia foi o caminho possível, com isso até ela concorda. A maioria dos ministros do STF assim confirmou, colocando um ponto final na discussão.
À propósito, sugiro que a lúcida economista deixe de lado esse viés revanchista, e as posições autoritárias e retrógradas que abraça. A ela está faltando o distanciamento ideológico que norteou o voto do relator, ministro Eros Grau, também vítima da refrega daquela época. Que siga seus próprios conselhos e procure ajudar os atuais e futuros governantes com suas opiniões abalizadas e inteligentes sobre o cenário econômico. Nisso, ela brilha. Que não saia dessa área. Pro nosso bem...
Com um passado na militância esquerdista, teria sido presa e torturada. Isso explica algumas de suas posições, só não as justifica.
Hoje, apesar de pregar o cumprimento da decisão do STF, Miriam, claramente se insurge contra o acórdão e, ironicamente, critica as comemorações hoje internas aos quartéis, do 31 de março. Além disso, deliberadamente, erra ao dizer que "não há comparação entre os crimes dos dois lados", e "só um lado pagou o preço do confronto". Há, sim. Ou não representa tortura, os sequestros praticados pelos opositores do regime? O que sentiram as famílias e os próprios sequestrados? Seriam essas pessoas elegíveis para receber indenizações do governo? Não foram igualmente hediondos e covardes os assassinatos de inocentes, como o capitão americano Charles Chandler, ou a eliminação do tenente PM Alberto Mendes Junior, só para citar dois exemplos? Além disso, todos pagaram o preço da guerra iniciada pelos esquerdistas. O movimento de 64 foi a resposta das Forças Armadas a um pedido da sociedade brasileira, que reverberava por todo o país. Em recente entrevista, um dos principais envolvidos em 64, com a credibilidade de articulador do retorno à normalidade, o general Leônidas Pires Gonçalves, com propriedade afirmou: "o Exército brasileiro nunca foi intruso na história do Brasil, e sim, instrumento da vontade nacional". Por isso, fizeram 64. Quem atirou a primeira "pedra" foram "eles", digo eu. Os prejuízos foram de todos, especialmente da minha geração, que teve que conviver com essa militância, que quando não estava planejando assaltos e atentados, em boa parte, queria resolver os problemas brasileiros queimando fumo e enchendo a cara de cerveja nos bares de ipanema.
O artigo de Míriam é recheado de sofismas e proselitismo barato. Essa estória de vítimas e algozes é apenas diversionismo. A esquerda protagonizou as piores páginas da nossa história e suas intenções, se vitoriosas, nos conduziriam a uma realidade de perseguições e morte, como aconteceu aos milhares, em Cuba, na China e na ex-União Soviética. São tão, ou mais, algozes da paz, quanto as forças que combatiam, as quais, em última análise, defendiam o Brasil, e os brasileiros.
Como articulista política, Miriam é uma excelente economista. A anistia foi o caminho possível, com isso até ela concorda. A maioria dos ministros do STF assim confirmou, colocando um ponto final na discussão.
À propósito, sugiro que a lúcida economista deixe de lado esse viés revanchista, e as posições autoritárias e retrógradas que abraça. A ela está faltando o distanciamento ideológico que norteou o voto do relator, ministro Eros Grau, também vítima da refrega daquela época. Que siga seus próprios conselhos e procure ajudar os atuais e futuros governantes com suas opiniões abalizadas e inteligentes sobre o cenário econômico. Nisso, ela brilha. Que não saia dessa área. Pro nosso bem...
Comentários