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Todo mundo na rua no dia 13. Tem que ser gigante.


Perdi meu precioso tempo lendo artigo do ex-ministro e ex-governador do RS, Tarso Genro, no qual pretende ampliar a discussão de saídas para a crise política, econômica, financeira e institucional, que o partido dele - o PT - nos meteu, quadro para o qual os atuais detentores do poder não têm saída.

Genro - eu não devia ter esperado algo diferente - oferece apenas mais do mesmo. E impõe como condições, entre outros absurdos, o cumprimento do mandato da Dilma, o fim da Lava Jato e a aceitação de uma constituinte para tratar de reforma política, destinada, desde logo, a beneficiar o partido e seus satélites. Nem se dá o trabalho de disfarçar, afirmando que a alternativa a isso é o confronto com "milhões" de eleitores de Dilma que estão solidários com ela e vão reagir a qualquer coisa que, na visão distorcida dele, represente "ruptura" da ordem social e política, em clara ameaça ao país e às instituições.

Estamos diante da maior crise que o país jamais enfrentou em muitos anos, e tudo que um petista de alto coturno tem pra oferecer é que ignoremos as pedaladas, o atropelo das instituições, a corrupção generalizada, a virtual destruição da maior empresa brasileira, a volta da inflação, a incompetência geradora das maiores quedas seguidas do PIB já registradas no país, as condenações por crimes de lesa pátria cometidos por integrantes do partido e do governo, o aparelhamento da máquina pública, os desvios de conduta, o assalto aos cofres públicos, o enriquecimento indevido, os inúmeros escândalos que pipocam diariamente nas páginas dos jornais e os prejuízos, de toda ordem, impostos aos brasileiros através de desmandos cometidos em nome de um projeto de poder.

Que a Dilma, com sua forma idiota de falar, de quem não consegue concatenar duas idéias, demonstrando claramente agudo deficit neuronal, contrariando a realidade, diga que a "oposição está dividindo o país", ainda dá pra dar um desconto. A mulher não pasta de manhã porque capim não lhe oferecem. Já vindo do Tarso, cobra criada, malandro agulha, o despautério, o amontoado de empulhação ofertado ao país, tentando contrapor a excelente fala de FHC, em seu artigo do domingo, 6, "Cartas na mesa", alcança o nível do insulto. É a comprovação que o petismo é oco, não tem ninguém com substância,com idéias, com espírito público. Realmente, eles nada têm a oferecer.

Por constatações como esta, pelos acontecimentos em torno do molusco, que vê o cerco em torno de suas maracutaias apertar, e a única saída, nada honrosa, momentânea, ridícula, nojenta, covarde, é tentar se esconder sob a saia de sua pupila e sempiterno capacho, que as manifestações do próximo dia 13 ganham contornos decisivos e definidores. É preciso que a pressão popular, por um país livre, especialmente livre do PT, livre da corrupção, livre de mafiosos, seja avassaladora, de modo que fique muito clara qual é a vontade popular. Chegou a hora de mostrar pra essa gente escrota quem manda no Brasil. Que o Brasil respeitador das leis, democrata, solidário, trabalhador, os quer bem longe do poder e das decisões do país. Que vão roubar no Alasca! Que sumam de nossas vistas! Que aproveitem, vão pro diabo que os carregue. E fiquem por lá!

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