A divulgação dos grampos em que o Lula foi apanhado, com o linguajar chulo que todo mundo conhece, cobrando apoio, gratidão e atitudes indulgentes de integrantes das mais altas instâncias da República, nomeados por ele, por sua apadrinhada, ou simplesmente por fazerem parte do seu grupo político, mostrou ao Brasil, com a eloquência da voz gravada, quem é que se esconde atrás do populismo, da capa do retirante inocente e pobre, da vítima dos poderosos e dos militares. Não chegou a ser uma revelação, já que qualquer um com um pouco de inteligência suspeitava que Lula sempre soube de tudo que se passava à sua volta e é o mentor e capo maior da organização criminosa que se instalou no Planalto.
Como diz a Época, com a liberação dos áudios, o juiz Moro, herói das manifestações do último domingo, jogou gasolina na fogueira dos protestos. A gritaria petista foi geral, à frente a própria Dilma, e deve ter diminuído as despesas com os eventos de ontem, de vez que alguns "militantes" podem não ter cobrado a mortadela e o cachê.
Os defensores do PT e de Lula ignoram as manobras anti-republicanas dos membros e apoiadores do partido, responsáveis diretos pela crise econômica, política e moral instalada no país e não dão respostas às acusações contra o ex e a atual presidente, suspeitos de obstrução da justiça, entre outros delitos. Cobram do juiz Sérgio Moro, acusando-o de parcialidade e falhas na condução da Lava-Jato. De outro lado, os que nunca se conformaram, e há 13 anos desejam a saída do PT do poder, a expectativa real de realização de seus sonhos tem tirado a tranquilidade, tornando-os ansiosos, imediatistas e propensos a aceitar atalhos. Torcem por um desfecho rápido, nem que pra isso seja preciso desviar o olhar das estripulias em que está envolvido o presidente da Câmara e outros membros do Congresso Nacional. Os mesmos sentimentos são compartilhados por neo-antipetistas, surgidos em decorrência da decepção que é a marca desta administração.
O aumento da temperatura política causado pelas descobertas da operação liderada pelo juiz de Curitiba, e agravado pela verborragia de Lula, se estendeu pelo tecido social, acirrando ânimos e despertando paixões. Amizades tem sido desfeitas, familiares se afastado e o confronto tomou o lugar da simples discussão.
Não resta dúvida que é preciso calma. Há muito em jogo. E ninguém quer, adiante, ser acusado de cometer irregularidades para alcançar os seus objetivos. Deixemos esta conduta para o PT. Esta é praxe deles, e não a nossa. São as idéias que brigam, as pessoas, dialogam, e, sendo possível, encontram pontos de convergência.
A virulência de Lula e seus asseclas sempre causou mal estar e é a principal razão desta enorme divisão que vive o país. Combinemos o seguinte: vamos defender nossos pontos de vista tirando o clima de Fla x Flu da discussão. Afinal, convivemos com adversários ou inimigos?
Como diz a Época, com a liberação dos áudios, o juiz Moro, herói das manifestações do último domingo, jogou gasolina na fogueira dos protestos. A gritaria petista foi geral, à frente a própria Dilma, e deve ter diminuído as despesas com os eventos de ontem, de vez que alguns "militantes" podem não ter cobrado a mortadela e o cachê.
Os defensores do PT e de Lula ignoram as manobras anti-republicanas dos membros e apoiadores do partido, responsáveis diretos pela crise econômica, política e moral instalada no país e não dão respostas às acusações contra o ex e a atual presidente, suspeitos de obstrução da justiça, entre outros delitos. Cobram do juiz Sérgio Moro, acusando-o de parcialidade e falhas na condução da Lava-Jato. De outro lado, os que nunca se conformaram, e há 13 anos desejam a saída do PT do poder, a expectativa real de realização de seus sonhos tem tirado a tranquilidade, tornando-os ansiosos, imediatistas e propensos a aceitar atalhos. Torcem por um desfecho rápido, nem que pra isso seja preciso desviar o olhar das estripulias em que está envolvido o presidente da Câmara e outros membros do Congresso Nacional. Os mesmos sentimentos são compartilhados por neo-antipetistas, surgidos em decorrência da decepção que é a marca desta administração.
O aumento da temperatura política causado pelas descobertas da operação liderada pelo juiz de Curitiba, e agravado pela verborragia de Lula, se estendeu pelo tecido social, acirrando ânimos e despertando paixões. Amizades tem sido desfeitas, familiares se afastado e o confronto tomou o lugar da simples discussão.
Não resta dúvida que é preciso calma. Há muito em jogo. E ninguém quer, adiante, ser acusado de cometer irregularidades para alcançar os seus objetivos. Deixemos esta conduta para o PT. Esta é praxe deles, e não a nossa. São as idéias que brigam, as pessoas, dialogam, e, sendo possível, encontram pontos de convergência.
A virulência de Lula e seus asseclas sempre causou mal estar e é a principal razão desta enorme divisão que vive o país. Combinemos o seguinte: vamos defender nossos pontos de vista tirando o clima de Fla x Flu da discussão. Afinal, convivemos com adversários ou inimigos?
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