A enxurrada de acontecimentos, muitos deles inusitados, fez de 2016, até onde vejo, o ano mais espetacular do século 21, superando até o trágico 2001, do ataque às torres gêmeas em Nova York, ou 2004 e 2011, das tsunamis na Indonésia e no Japão.
2016 teve de tudo, para todos os gostos e para todas as torcidas. Bob Dylan foi agraciado com o Nobel; a princesa Leia e sua mãe, Debbie Reynolds, morreram em dois dias; um ataque a uma boate gay em Orlando deixou 50 mortos; os britânicos saíram da União Européia; o avião que levava a equipe da Chapecoense para a disputa da final da Copa Sul-americana caiu por negligência, mas houve sobreviventes; o grupo terrorista Estado Islâmico intensificou ações de horror; o desemprego no Brasil passou de 12 milhões; diversos Estados brasileiros não pagaram os servidores; a recém-inaugurada ciclovia da avenida Niemeyer desabou; o Brasil teve eleições municipais e o Rio sediou a Olimpíada e a ParaOlimpíada; a Estácio foi vendida por mais de 5 bilhões; o embaixador russo foi morto na Turquia; o furação Matthew arrasou de novo o Haiti; Leonardo DiCaprio ganhou o Oscar; Obama esteve em Cuba e Hiroshima, mas foi Trump que, com os votos do colégio eleitoral levou a eleição mais disputada dos últimos tempos nos EUA; os deputados escarneceram do povo brasileiro, desfigurando o pacote anti-corrupção, avalizado por mais de 2 milhões de assinaturas, entregando um "frankestein" que serve apenas para intimidar juízes e agentes da Lei, afinal anulado pelo ministro Luiz Fux; este mesmo Congresso aprovou o teto de gastos para o Governo e assistiu o presidente do Senado se tornar réu mais uma vez no STF; o preço das permissões negociadas no mercado negro despencou, na medida que o Uber se consolidou como opção de transporte barata e confortável; o terrorismo aumentou, a fome continua o pior dos males da Humanidade; a Síria se transformou em tragédia planetária; os maiores poluidores do planeta - EUA e China confirmaram o acordo de Paris sobre o clima e o Tribunal de Justiça de São Paulo anulou os julgamentos de 74 policiais militares condenados pelo massacre do Carandiru.
2016 teve de tudo, para todos os gostos e para todas as torcidas. Bob Dylan foi agraciado com o Nobel; a princesa Leia e sua mãe, Debbie Reynolds, morreram em dois dias; um ataque a uma boate gay em Orlando deixou 50 mortos; os britânicos saíram da União Européia; o avião que levava a equipe da Chapecoense para a disputa da final da Copa Sul-americana caiu por negligência, mas houve sobreviventes; o grupo terrorista Estado Islâmico intensificou ações de horror; o desemprego no Brasil passou de 12 milhões; diversos Estados brasileiros não pagaram os servidores; a recém-inaugurada ciclovia da avenida Niemeyer desabou; o Brasil teve eleições municipais e o Rio sediou a Olimpíada e a ParaOlimpíada; a Estácio foi vendida por mais de 5 bilhões; o embaixador russo foi morto na Turquia; o furação Matthew arrasou de novo o Haiti; Leonardo DiCaprio ganhou o Oscar; Obama esteve em Cuba e Hiroshima, mas foi Trump que, com os votos do colégio eleitoral levou a eleição mais disputada dos últimos tempos nos EUA; os deputados escarneceram do povo brasileiro, desfigurando o pacote anti-corrupção, avalizado por mais de 2 milhões de assinaturas, entregando um "frankestein" que serve apenas para intimidar juízes e agentes da Lei, afinal anulado pelo ministro Luiz Fux; este mesmo Congresso aprovou o teto de gastos para o Governo e assistiu o presidente do Senado se tornar réu mais uma vez no STF; o preço das permissões negociadas no mercado negro despencou, na medida que o Uber se consolidou como opção de transporte barata e confortável; o terrorismo aumentou, a fome continua o pior dos males da Humanidade; a Síria se transformou em tragédia planetária; os maiores poluidores do planeta - EUA e China confirmaram o acordo de Paris sobre o clima e o Tribunal de Justiça de São Paulo anulou os julgamentos de 74 policiais militares condenados pelo massacre do Carandiru.
Ufa! Este ano parece não querer, mesmo acabar. A grande estrela, porém, o principal, o mais importante, foi a queda de Dilma e do PT, do comando do país. A organização criminosa, que se travestiu de partido, para enriquecer seus integrantes e consolidar o projeto de poder, foi derrotada pela cidadania! O processo de impeachment apresentado pelos juristas Janaína Paschoal, Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, prosperou nas duas casas do Congresso e, em um histórico 31 de agosto (olha o 31 de novo aí!), a mãe do PAC, a "gerentona", a mulher mais incompetente e inapetente para o poder que este país já viu, seguiu o seu destino, e voltou ao ostracismo, de onde jamais poderia ter sido tirada. Nem o esdrúxulo ato do então presidente do STF, Ricardo Lewandovski, fatiando, inconstitucionalmente, a punição a Dilma, empanou o brilho deste momento ímpar, que coroou um esforço conjunto da Sociedade e de parte da classe política, que conseguiu defenestrar o câncer que vinha nos matando.
O aprofundamento da Lava Jato, também ocorrido em 2016, que agora alcança Lula - a viva alma mais honesta do Brasil -, tornando-o réu em cinco processos e à sua família e outros acólitos e militantes, é o remédio que o povo deseja para punir os que transformaram o país em uma mixórdia econômica, financeira, política, monetária e institucional. Sergio Moro e a equipe de procuradores tornaram-se, para boa parte da população, uma espécie de heróis, mas, são os inimigos da Justiça e da honestidade que trabalham para minar as suas ações e seu alcance. 2017 verá um embate extraordinário entre essas forças, o que me faz temer pela integridade física dos que se dedicam a levantar as culpas, e o próprio futuro da operação.
O substituto constitucional de Dilma, o impopular Michel Temer, do jeito que dá, vem tentando administrar o legado maldito deixado pela malfadada era lulo-petista, que junta corrupção desenfreada, recessão, desemprego, inflação alta, aparelhamento do Estado, crise nas principais unidades da federação, desconfiança generalizada, e problemas de toda ordem, causados por ter montado uma equipe que lhe causou mais instabilidade política do que apresentou soluções para o país, e pelo cutelo que paira sobre a nuca, por ter participado da chapa com Dilma.
O ano que chega no domingo não traz ainda os bons ventos que o povo espera, ao contrário, ainda será repleto de dificuldades e poderemos ter um novo presidente no final do ano. Pode ser que tenhamos a alegria de ver Lula, políticos da sua proximidade e alguns de seus asseclas na cadeia, mas, não dá pra esperar muito mais que isso.
Quem viver, verá. Desejo a todos um ótimo final de ano e que, afinal, 2017 seja o começo da retomada.
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