A morte de Osama Bin Laden é uma importante vitória contra o terrorismo internacional. O organizador, financiador e mentor dos ataques contra as torres gêmeas, em Nova York, vinha escapando da mão pesada dos Estados Unidos, havia 10 anos, e, finalmente foi surpreendido em seu esconderijo em uma mansão, no Paquistão.
Segundo o governo americano, a eliminação aconteceu em uma operação altamente secreta dos Marines, no meio da noite, que atacaram em helicópteros o complexo fortificado onde vivia o terrorista. A missão era tão secreta, que sobre ela se sabe apenas o resultado.
Apesar do alívio, não me agradou a comemoração de Obama. Celebrar a morte, mesmo de um celerado como ele não me parece apropriado. Aliás, uma celebração sem corpo, é ainda mais esquisita, para não dizer, suspeita. A explicação para terem jogado o que restou dele no mar é pouco convincente e deixa inúmeras perguntas no ar.
Diferente do que disse Obama, o mundo não é um lugar mais seguro depois da morte de Osama. Os países ocidentais podem esperar - mais dia, menos dia - haverá retaliação. Os extremistas entendem que bin Laden morreu como um mártir, e a organização não foi desarticulada com o desaparecimento de seu líder.
Nada contra matarem o responsável por tantos atentados e mortes. Os EUA podiam, porém, mostrar mais do que a casa cheia de marcas de sangue. Osama estava sumido e ninguém tinha certeza se estaria vivo ou morto. O mistério continua. A menos que mais apareça que confirme a identidade dos mortos, e revele o que, de fato, ocorreu na noite de sábado.
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