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A mancha não vai se apagar

O Brasil jogou melhor, na maior parte do jogo foi nítidamente superior à Costa do Marfim, e mereceu vencer. Contudo, levou pra casa uma vitória que tem como base uma ilegalidade. Nada a dever à tão criticada ajeitada com a mão, que o detestado carrasco Tierry Henry, nas eliminatórias, cometeu contra a Irlanda, classificando a França de maneira vergonhosa para a copa africana.

O segundo gol de Luis Fabiano, aos 4 do segundo tempo, desmontou as pretensões e o emocional dos marfineses. Pode-se dizer, sem medo de errar, que a jogada foi a principal razão da vitória brasileira, que se não coloca em xeque absoluto o resultado alcançado, imprime uma mancha que jamais será retirada da camisa amarela, mesmo que, ou principalmente se, nela for colocada a sexta estrela.

Acostumados a serem vítimas de injustiça e violência, os africanos sequer reclamaram. Talvez, só nas entrevistas. O fato é, que a história da partida mudou com aquele gol. E a pátria de chuteiras poderia estar dependendo do confronto com Portugal para passar às oitavas.

A imprensa brasileira gostou, mas eu, não. Estão fazendo gracinha, e comemorando a malandragem do Luis Fabiano. E nada comentam sobre a conversinha entre o árbitro e o artilheiro, depois do "gol". Típico, educativo... e ainda falam mal do Maradona.

Lamentável. Eu quero que o Brasil ganhe a copa, mas não desse jeito. Não quero ser espírito de porco, nem azarar a seleção. Só espero que os deuses do futebol não castiguem o Brasil como acaba de fazer com a França. Pra terminar, uma curiosidade: a música que o "herói" do dia pediu ao Fantástico tem na letra o verso: "já me cansei de ser um bom rapaz"...

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