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A armadilha funcionou

Com as exceções de praxe, a imprensa limitou-se a divulgar as repercussões negativas e as condenações à atitude de Israel de interceptar uma flotilha que levava pretensos ativistas em uma operação articulada para entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, mas que tinha, em primeiro lugar, objetivos políticos e, ainda não se sabe, passar armas aos palestinos.

Nessas horas, todo mundo se declara indignado com as ações israelenses, e esquecem que a expedição tinha o patrocínio de organizações que financiam o Hammas, grupo de fanáticos que não se cansa de empreender ações terroristas e deseja a extinção de Israel.

A idiotice e estupidez não tem fronteiras, e o mais recente "mediador" internacional - Lula "Ali Blá-Blá" da Silva - que ao contrário da tradição, exerce essa atividade com parcialidade, já se apressou em declarar que Israel "não tinha o direito de fazer o que fez". Como ele é neófito no papel de peacemaker, isso deve ter uma explicação. Afinal, alguém com a sabedoria e autoridade de Blá-blá não tem a língua solta desse jeito, nem se engana tão facilmente. Certamente, ele ignora que Israel ofereceu transferir a tal ajuda se lhe fôsse permitido inspecionar a existência de armas no carregamento. Da mesma forma, ele não deve ter visto que os soldados israelenses foram recebidos com barras de ferro e espancados no Marmara Mavi. Ele também não sabe que entre os ativistas havia integrantes de grupos extremistas.

O que surpreende mais ainda é a inteligência israelense ter lidado tão mal com essa vitimização anunciada. Como eles não sabiam que havia esse tipo de bandido a bordo? Como se deixou cair na armadilha de abordar os navios, em mar aberto, exatamente onde os ativistas queriam que eles o fizessem? Como não avaliaram a reação internacional que viria, caso alguma coisa desse errado, como deu. Nunca vi nada tão mal feito.

A exploração do ocorrido vai longe, e a previsão de Hillary Clinton se confirma: dar força a esses conhecidos terroristas deixa o mundo pior e mais inseguro.

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