Pular para o conteúdo principal

A freguesia continua e agora vem a Holanda

Apesar do 3 x 0, mais uma vitória insossa e sem graça sobre o Chile. A cara do Dunga. Não tem jeito, o Brasil avança, ainda sem brilho. Não creio que o torcedor brasileiro esteja entusiasmado. Muita gente com quem conversei confessa que a qualquer momento se espera um resultado negativo. Ou melhor, que não surpreenderá um resultado negativo.

O Chile não ofereceu resistência. Correu, trombou, tentou, mas é uma equipe muito limitada e a tática suicida de El Loco, mostrou que não era mais do que isso mesmo - suicida. Já o Brasil teve um pouco mais de movimentação na primeira fase, fez 2 bonitos gols, com Luis Fabiano e Robinho, mas, novamente, não convenceu. Não passou aquela confiança, como fazem os argentinos. Analisando friamente, principalmente no segundo tempo, o Brasil nada fez. Ao contrário, foi o Chile que andou ameaçando o gol de Julio César. Em vários momentos, o jogo estava tão morno que cheguei a cochilar.

Agora vem a Holanda, de Roben, Van Persie e Sneijder. Seguramente, será uma final antecipada. Em Port Elizabeth, o Brasil terá a oportunidade de mostrar se tem consistência para chegar à final, não desprezando o adversário das semi, a ser decidido entre Uruguai e Gana. Não temo os laranjas, mas é preciso respeitar muito o time dos "Países Baixos". Só pra lembrar, a Holanda foi a primeira do seu grupo nas Eliminatórias, com 8 vitórias em 8 jogos. Na Copa, são 4 vitórias em 4 partidas, com 7 gols a favor e 3 contra. Esse, sim, é um bicho-papão. Assim como Alemanha, Argentina e Espanha que, felizmente, vão se resolver no outro lado da tabela.

O Brasil terá que mostrar bem mais do que fez até agora, diante da Holanda, se quiser chegar ao título. Minhas esperanças não são muitas, mas, como o futebol é uma caixinha de surpresas, pode ser que o feioso futebol brasileiro de resultados se dê bem contra a poderosa "Laranja Mecânica". Sexta-feira teremos a resposta.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Com corona ou sem corona, dia 15, eu vou!

Em tempos de corona virus, pode parecer estranho, mas, fica mais importante ainda comparecer à manifestação do próximo dia 15. Contra as tentativas sórdidas de congressistas de alto coturno, jornalistas militantes e parte do judiciário, de usurpar poderes, prejudicar ações, e evitar que governe conforme o mandato que lhe concederam, é preciso demonstrar de forma cristalina que o presidente está, cada vez mais, com apoio popular, e que o desejo de que prossiga com as reformas do Estado, o combate à corrupção e à esquerda tacanha, gananciosa e cretina continua firme e forte. O sistema de governo é presidencialista, e isso já foi decidido há mais de 25 anos, quando se jogou uma montanha de dinheiro fora pra oficializar o que todo mundo sabia. É, portanto, intolerável que um presidente eleito, ainda que pairem dúvidas sobre a lisura do pleito, não consiga dar um passo sem que membros vetustos e caquéticos do STF não só opinem como trabalhem contra ele. Que a imprensa a tudo critiqu

Esposa de aluguel - quem quer?

Gaby Fontenelle, assistente de palco de Rodrigo Faro, no "Melhor do Brasil". No programa, Gaby encarna a personagem "Esposa de aluguel". Grande idéia! Quem não quer uma morena espetacular com essa fazendo todas as suas vontades?

Perda irreparável

Na terça-feira passada, 17, fui surpreendido com uma das piores notícias da minha vida - um dos amigos que mais gosto, um por quem tenho enorme admiração, um irmão que a vida me deu, havia deixado este mundo. A notícia não dava margem a dúvidas. Era um cartão, um convite para o velório e cremação no dia seguinte. Não tinha opção, a não ser tentar digerir aquela trágica informação. Confesso que nunca imaginei que esta cena pudesse acontecer. Nunca me vi  nesta situação, ainda mais em se tratando do Sylvio. A chei que  ele estaria aqui pra sempre. Que todos partiriam, inclusive eu, e ele aqui ficaria até  quando ele próprio resolvesse que chegar a hora de descansar. Ele era assim,  não convencional e suspeitei que, como sempre fez, resolveria também  essa questão. Hoje em dia, com a divisão ideológica vigente e as mudanças nos códigos  de conduta, poucos diriam dele: que cara maneiro! M esmo os que se surpreendiam ou não gostavam de algumas de suas facetas, contudo, tinham essa opinião.