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Horário de verão, summer time ou DST. Não importa o nome, ele chegou.

Estamos no horário de verão. Taí uma bela invenção. Há controvérsias sobre quem é o pai da idéia. Alguns dizem que o primeiro a sugerir a prática de adiantar o relógio para aproveitar melhor a luz solar foi o entomologista e astrônomo "neo-zelandês" George Hudson, que em 1895 teria apresentado a proposta de adiantar a hora oficial da Nova Zelândia em duas horas à Sociedade Filosófica Wellington. Outros a atribuem a Benjamim Franklin, mais de um século antes disso - em 1784 - quando nem existia a luz elétrica. Fala-se também de um certo William Willet, que em 1907 teria, sem sucesso, tentado persuadir a Sociedade Astronômica Real a adotar a summer time. No fim das contas, foi a Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial, o primeiro país a oficializar o que os americanos chamam de Daylight saving time. A medida ajudou a reduzir o consumo de carvão, uma das principais fontes de energia da época.

Assim como nos dias atuais, um dos primeiros objetivos do horário de verão foi o de reduzir o uso de iluminação incandescente ao anoitecer, proporcionando economia de energia. A estação foi escolhida pois neste período os dias são mais longos e as noites mais curtas. Por exemplo, logo mais, o alvorecer acontecerá às 6h18min, e pôr-do-sol, às 18h58min, já no horário inaugurado há pouco. Ou seja, teremos quase 13 horas de luz natural.

Me agrada muito o horário de verão. Há quem diga que não gosta, mas eu duvido. Penso que é dito meio "da boca pra fora". Além de contribuir para a diminuição do aquecimento global, é muito bom para aproveitar o tempo, seja em um bar, uma caminhada, na prática de esportes e uma infinidade de atividades ligadas à luz do sol.

Portanto, minhas boas-vindas ao horário de verão!

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