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As cinco grandes quadrilhas no poder no Brasil



O Brasil vem sendo pilhado, roubado, sacaneado e destruído nas últimas duas décadas, por CINCO grandes quadrilhas, assim organizadas:

1- PT
É a maior e mais perigosa, das quadrilhas, diferentemente do que diz o Joesley Batista. Ela é a mais estruturada, mais agressiva, mais eficiente e com os planos mais sólidos de perpetuação no poder. É bandidagem profissional. Comandava a Petrobras, os maiores fundos de pensão e dividia o poder com as quadrilhas do PMDB nos bancos públicos. Sua maior aliada econômica (mas não a única) foi a Odebrecht. O chefão supremo era o LULA. Palocci e Mantega, os operadores econômicos, os que faziam a cobrança. José Dirceu, até ser defenestrado, o consigliere, o que orienta as ações da bandidagem. Politicamente é o Comando Vermelho. Manda matar, apagar e destruir o que atravessar o seu caminho.

2- PMDB da Câmara.
Tinha dois chefões: TEMER E EDUARDO CUNHA. Com Cunha preso e TEMER na presidência, os subchefes se revesavam no poder. São eles: Eliseu Padilha, Geddel Vieira Lima, Moreira Franco e Henrique Eduardo Alves. Lúcio Funaro era o operador financeiro , o que fazia as cobranças. A parte deles roubar no FI-FGTS, em diretorias da Caixa Econômica, em fundos de pensão e no ministério da Agricultura. Por causa do controle desse último órgão, explica-se a intimidade com Joesley e a influência na JBS. Era o ADA dos políticos -- ou seja, mais entranhada nos esquemas do poder tradicional e mais disposta a acordos e partilhas.

3- PMDB do Senado.
Chefão é RENAN CALHEIROS. Seu guru e presidente honorário, José Sarney. Edison Lobão, Jader Barbalho e Eunício Oliveira são os subchefes. Corrompia nas empresas da área de energia e tinha influência nos fundos de pensão e empreiteiras que atuavam no setor. Por divergências na divisão da propina, vivia às turras com a quadrilha do PMDB na Câmara, que era maior e mais organizada. Esta facção tem ainda a simbólica figura de Romero Jucá, que circula entre todos os grupos listados nesse texto como uma espécie de cimento que os une e protege, evitando que rachem o partido.

4- PSDB paulista.
O chefão é o Serra. Ele e Alckmin disputam a chefia da quadrilha e por isso vivem as turras. Quem media as disputas entre o casal, sempre foi FHC. Tinha grande independência das quadrilhas de PT e PMDB porque o governo de São Paulo era terreno fértil em licitações e obras. A empresa mais próxima do grupo era a Andrade Gutierrez, mas também foi financiada por esquemas com Alstom e Odebrecht.

5-PSDB de Minas.
Ou, para ser mas preciso, o PSDB do Aécio. Era uma quadrilha paroquial, com raio de ação mais restrito, mas ainda assim mandava em Furnas e usava a Cemig como operadora de esquemas nacionais, como o consórcio da hidrelétrica do Rio Madeira.

Em torno dessas "big five" flutuavam bandos menores, mas nem por isso menos agressivos em sua rapinagem, mas com alcance mais restrito -- como o PR, que dava as cartas no setor de Transportes, o PSD do Kassab, que controlou o ministério das Cidades no governo Dilma, o PP, que compartilhava a Petrobras com o PT, e o consórcio PRB-Igreja Universal, que tinha interesses na área de Esportes.

Havia também os bandos regionais, que atuavam com maior ou menor grau de independência. O PMDB do Rio e seu inacreditável comandante Sérgio Cabral, por exemplo, chegaram a ser mais poderosos que os grupos nacionais. Fernando Pimentel liderava uma subquadrilha petista em Minas. O PT baiano, através de Jacques Wagner também tinha voo próprio, embora muito conectado ao esquema nacional. Os grupos locais se diferenciavam das cinco grandes quadrilhas pelas aspirações e influência mais restritas aos territórios que governavam.

Por fim, vinham parlamentares e outros políticos do Centrão, negociados de maneira transacional no varejo: uma emenda aqui, um caixa 2 ali, uma secretaria acolá. Esses grupos se acoplavam a quem estivesse na presidência e a suas ideologias: de FHC a Lula, de Dilma a Temer, com o surrado discurso "em nome da governabilidade". O neoliberal de anteontem era o nacionalista de ontem, o reformista de hoje e o que estiver na moda amanhã.

Digo tudo isso não para reduzir a importância do PT e o protagonismo do Lula nos crimes que foram cometidos contra o Brasil. Lula tem de ser preso e o PT tem que ser reduzido ao tamanho de um PSTU.

Mas ninguém pode dizer que é contra a corrupção se tolerar as quadrilhas do PMDB ou do PSDB em nome da "estabilidade", "das reformas" ou de qualquer outra tábua de salvação que esses bandidos jogam para si mesmos.

*E que ninguém superestime as rivalidades existentes entre esses cinco grupos. Em nome da própria sobrevivência eles são capazes de qualquer tipo de acordo ou acomodação e farão de tudo para obstruir a Lava Jato.*

Autor desconhecido

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